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BBB24: 3 coisas que aprendemos sobre saúde mental até agora

Doutora em psicologia, Blenda Oliveira comenta alguns sinais que alertam para ansiedade e a importância do ambiente

BBB24: 3 coisas que aprendemos sobre saúde mental até agora
BBB24: 3 coisas que aprendemos sobre saúde mental até agora - Foto: Foto: Divulgação/TV Globo

Todo reality nos traz um grande aprendizado sobre a vida real — e é claro que o BBB24 não seria diferente. Nesta edição, e em menos de um mês no ar, internautas estão repercutindo cenas e questionando a saúde mental de alguns dos brothers. Mas, o que podemos aprender com o que se tem visto no programa nos últimos dias?

Blenda Oliveira, doutora em psicologia pela PUC-SP, autora do livro “Fazendo as pazes com a ansiedade”, conversou com a todateen sobre o que tem acontecido na casa.

Um dos episódios mais marcantes do BBB24 até agora envolvendo o tema da saúde mental é a perda de controle da influenciadora Vanessa Lopes. Afinal, a sister, que desistiu do reality, em vários momentos discutiu com outros participantes, chorou e até apresentou ideias desconexas. De acordo com a especialista, esse caso pode nos trazer algumas lições importantes sobre saúde mental, acolhimento e ambiente.

Descontroles em excesso pode ser um sinal de alerta

A ansiedade nem sempre tem sinais óbvios e o nervosismo pode ser um deles. “Uma pessoa ansiosa pode ficar nervosa e angustiada e não necessariamente roer as unhas, balançar as pernas. A ansiedade pode se manifestar de várias formas, inclusive com sintomas como taquicardia, falta de ar, diarreia, vômito, entre outros”, explica Blenda.

Discutir em momento de crise não ajuda em nada

A especialista também explica que, ao perceber qualquer descontrole emocional, o ideal não é alimentar qualquer tipo de embate. “É importante que tenhamos sensibilidade para perceber quando o outro está sofrendo e precisa de ajuda. Se não conseguir acolher, como numa discussão, não alimente o embate, pois isso pode realmente piorar a saúde mental dos envolvidos e, principalmente, daquela pessoa que já está fragilizada”, comenta.

Convivência pode aliviar ou piorar sintomas de transtornos

A psicóloga lembra outro fator importante: a convivência e o ambiente. Apesar de ser um programa, pode-se observar como as pessoas do convívio influenciam nosso comportamento, ajudando a aliviar ou piorando qualquer tipo de transtorno. “É importante sempre avaliar o ambiente, nossos limites e possibilidades para dar conta das características do ambiente, assim como e quais as pessoas estão ali presentes, pois ambos influenciam profundamente na nossa saúde mental. Neste caso estamos falando de um programa, é algo fora do nosso cotidiano, mas no dia a dia precisamos avaliar como esses dois fatores nos afetam, principalmente se já tivermos uma predisposição ou algum diagnóstico”, alerta.

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