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Com primeiro álbum lançado, Vicka revela inspiração em livros e poesias: “tudo pode virar uma referência”

Crédito: Divulgação

Durante a pandemia, muita coisa bombou na internet de um jeito bem mais impactante, afinal, todo mundo não saia do online, né? A música “Pausa” foi um desses sucessos. Escrita e interpretada pela cantora Vicka, a música refletiu as sensações relacionadas ao isolamento social que todo mundo tinha em comum. Bem bacana, né?

Depois desse primeiro sucesso, a artista lançou “Cafeína”, que logo seria parte de um projeto ainda maior. “De Cabeça Pra Baixo” é o primeiro álbum da Vicka e conta com 15 faixas na tracklist. Quem curte um som bem tranquilo, reflexivo e cheio de acordes do violão, vai adorar o projeto. É uma verdadeira poesia!

Para contar um pouco sobre o lançamento e sua trajetória na música, a cantora conversou com a todateen em um bate-papo exclusivo. Vem conferir!

Como foram seus primeiros contatos com a música?

Desde pequenininha eu já gostava de música. Meus pais cantavam no coral e me levavam junto para os ensaios na igreja. Eles tinham muitos amigos que tocavam, cantavam e sempre faziam encontros. Tudo sempre alegre, ainda mais para mim que era criança, então acho que fui me encantando assim. Meu pai me ensinou a tocar violão quando eu tinha 10 anos e depois disso eu fui descobrindo sozinha. Tive alguns professores, fui aprendendo, vendo vídeos na internet e quando vi, já estava a música já fazia grande parte da minha vida.

Teve alguma experiência ou momento especial que te fez perceber querer trilhar uma carreira na música?

Olha, quando era criança, meu sonho era ser jogadora de futebol, acredita? Nada a ver (risos). Depois que eu descobri a música, acho que não foi de um dia para o outro. Não pensei “vou viver de música” ou “quero ser cantora”. No começo, eu era um pouco tímida, sabe? Então comecei a me apresentar nos lugares e as pessoas começaram a gostar. Foi assim que ganhei confiança naquilo que eu estava fazendo.

Passei a mostrar as músicas que escrevia para os meus amigos e eles gostavam. Aos pouquinhos eu fui ficando confiante e comecei a fazer shows aqui na cidade onde eu moro. Quando percebi que adorava ver as outras pessoas curtindo, foi o match perfeito. Não há nada que me faça mais feliz do que estar cantando e vendo as pessoas felizes por eu estar cantando. Sem falar que rola toda uma energia nessa interação. Mas foi um processo até chegar nesse “vou viver de música”.

Bom, todo artista tem suas inspirações, quais são as suas?

Eu me inspiro muito nos livros e poesias que leio. Adoro ler, então acho que não são só as referências musicais que inspiram. Até influenciadores digitais ou vídeos que eu vejo na internet me inspiram. Coisas criativas, pequenas coisas do dia a dia, como uma frase ou conversa com um amigo. Eu falo “espera aí” e vou anotando. Meus amigos sabem que eu realmente paro e anoto, se não, esqueço (risos). Ás vezes a ideia vem de alguma coisa que alguém fala, então tudo pode virar uma referência, uma inspiração.

Mas claro que eu tenho os meus grandes ídolos da música na música. Quando comecei a tocar violão, foi aprendendo MPB. Então Rita Lee, Kid Abelha, Cazuza, Ana Carolina, Maria Gadú são alguns que me influenciaram muito. E até mesmo os artistas da nova geração, como o Vitor Kley, Roberta Campos, Anavitória. Tem muita gente nova surgindo e a vamos vendo o que essa galera tá fazendo. E os meus artistas gringos favoritos eu sempre acho que nem todo mundo conhece. Sheryl Crow, Maggie Rogers, Ashe, tudo que elas fazem eu adoro.

Sua música “Pausa” viralizou em 2020. Como foi ver um projeto seu fazendo sucesso no meio da pandemia?

Então, essa música foi super inesperada. A gente estava trabalhando em outras canções e tinha um planejamento de lançamentos em 2020. “Pausa” foi uma canção que eu escrevi no meio disso tudo como um reflexo das coisas que eu estava vendo e sentindo. Resolvi postar o vídeo de um jeito super despretensioso no Facebook e no Instagram, mas a galera se identificou muito com a letra.

Começaram a compartilhar bastante e quando eu vi, a música estava muito mais longe do que eu imaginava. E tudo isso no meio da pandemia. Dava muita vontade de fazer um show apresentando, mas não podia. Então passei momento observando a movimentação nas redes, já que não dava para encontrar as pessoas, precisei equilibrar as emoções.

Você está prestes a lançar o seu primeiro álbum, “De Cabeça Pra Baixo “. O que podemos esperar do projeto? Qual o significado dele para você?

Este álbum é a soma de toda a minha vida até agora e a maior realização da minha carreira. As canções foram produzidas com muito carinho e junto a profissionais incríveis. Vem sendo uma grande realização e foi o resultado desses últimos dois, quando a gente nem sabia que iria estar lançando um álbum. Então eu estou muito feliz de poder lançar “De Cabeça Pra Baixo” porque representa realmente essa reviravolta na minha vida.

Agora para finalizar, o que a gente pode esperar da Vicka em 2022?

Mais conteúdos visuais, pois estamos pensando em outros clipes para as músicas do álbum. Também espero que a galera se identifique, porque são 8 inéditas, então tem muita coisa para acontecer. Quero muito poder tocar também ao vivo e encontrar as pessoas, espero que neste ano isso possa acontecer.

Escute “De Cabeça Pra Baixo”:

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