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Confira o bate-papo com a autora Jessica Brody

A todateen conversou com a autora do sucesso Karma Club. Confira!

Suas histórias falam de adolescentes. Como se inspira? Por conta da sua adolescência?

Eu acho que nunca cresci na verdade. Eu ainda me sinto uma adolescente (e às vezes eu ajo como uma!). Acho que meus anos de adolescente permanecem comigo. Eu tiro um monte de emoções das minhas experiências teens e as empresto aos meus personagens. Eram experiências bem dramáticas!

Existe algo que aconteceu com você ou com seus amigos que virou parte dos seus livros? Pode contar o que é?
Olha, eu não sou a favor de vinganças com ex-namorados. Pelo menos eu nunca vou confessar. Mas eu baseei a personagem Heather Campbell, a garota malvada que rouba o namorado de Maddie, em algumas garotas do meu colégio que eram ruins comigo. Mas não vou falar o nome.

Está empolgada com o fato de seus livros estarem sendo adaptados para o cinema? O que podemos esperar dos filmes?

Muito! Embora seja muito trabalhoso adaptar um livro para o cinema. É tanto coisa envolvida que eu tento não ficar tão maravilhada porque as coisas podem desmoronar. Mas, se der tudo certo, quero que os filmes mantenham o mesmo humor dos meus livros.

Você chega ao Brasil esse mês. Acha que algo de nosso país pode inspirá-la em futuras histórias?

Estou MUITO empolgada pra chegar ao Brasil. Nunca estive aí e estou tentando aprender um pouco de português. Estou tendo aulas com Rosetta Stone e já posso dizer: “eu estou escrevendo”. Haha! E outras coisinhas mais. Vou amar poder conversar com meus leitores enquanto estiver aí. É muito importante pra mim.
Eu adoraria fazer do Brasil um cenário para um livro algum dia. Essa viagem vai ser muito informativa e inspiradora pra mim. E o livro que eu estou escrevendo agora tem um pouquinho de português nele. Então, estou muito empolgada pra ter experiências reais e falar a língua.

Que dica você pode dar às nossas leitoras adolescentes que sonham se tornar escritoras? E como se tornar uma escritora de sucesso?


Sempre escrevo o máximo que posso. Escrever é como um esporte. Você precisa praticar todo dia pra ficar muito boa nisso. Mesmo que alguns dias não sejam tão produtivos.
Também aconselho que as pessoas leiam livros sobre a estrutura de ficção. Muitos bons autores não são publicados porque eles não sabem contar uma história sucinta e bem-planejada. Meu livro preferido é Save The Cat, de Blake Snyder. Ele não foi traduzido para o português, mas tenho certeza de que existem ótimos livros por aí!
Escrever bem é sinônimo de ter uma voz forte e saber contar bem uma história. A voz chega naturalmente à maioria dos escritores, mas boa parte das pessoas precisa aprender como contar uma boa história.

Você está escrevendo algum livro agora? Sobre o que é a história?
Sim! Estou escrevendo um livro bem divertido chamado Unremembered (não foi lembrado, em tradução livre). É a primeira vez que estou escrevendo um livro de ficção científica, é completamente novo e diferente pra mim. É sobre uma garota que acorda entre os destroços de um avião sem se lembrar de nada. A única pista pra se lembrar de sua identidade é um garoto misterioso que diz que ela era parte de um experimento de ciência. Já escrevi mais da metade. Estou muito empolgada!
Também acabei de terminar um novo livro chamado 52 ReasonsToHateMyFather (52 razões para odiar meu pai, em tradução livre), que soube que também será publicado no Brasil pela Editora Novo Século! Woo hoo! Fala sobre uma herdeira mimada, famosa por ser festeira e viver nas manchetes dos jornais que é forçada por seu pai a ter trabalho mais humilde e diferente a cada semana durante um ano, caso ela queira receber parte da herança. É bem comédia!

Obs: Ela termina a entrevista agradecendo (“muito obrigada” em português mesmo)

Texto e entrevista: Thaís Coimbra
Foto: Divulgação

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