A tt bateu um superpapo com Sthefani Tomadoce, que participou do Clube da tt em 2014 e contou pra gente como foi receber uma notícia tão difícil! De repente, a estudante descobriu que tinha que fazer um transplante de rim e que está muito doente! 🙁
Imaginam o desespero? Mas Sthefani não deixou a doença vencê-la e tem uma linda lição de vida! Confira o bate-papo:
Qual é o problema de saúde que você tem?
“Eu descobri em 2013 que tinhas Policísticos Renais nos dois rins. Ou seja, eu estava ficando sem a função renal, meus rins estavam parando. Eu tinha apenas 8%.”
E quais são as suas ”limitações” por causa dele?
“Minhas limitações eram totais! Descobri que não podia comer nada com proteínas, que não poderia tomar mais refrigerante e comer um simples cachorro quente. Até mesmo um pão, e principalmente nada com sal.”
Você faz algum tratamento, como era?
“Sim, começamos com o tratamento a base de remédios e alimentação, tive que ter um acompanhamento nutricional.”
Como foi pra você e pra sua família quando descobriram que estava doente?
“Minha mãe me levou a um dermatologista, por conta de uma mancha que surgiu perto da minha boca. Fiz o tratamento e nada dela sumir, daí a médica me pediu vários exames e, quando fomos ver os resultados, ela pediu para que procurasse imediatamente um nefrologista, pois os exames estavam muitos alterados. Minha mãe agendou no mesmo dia e o médico olhou para nós e disse ‘esta garota precisa de um transplante urgente’. Comecei a chorar e minha mãe chamava o médico de louco. Ligamos para o meu pai e foi um desespero total. Ficamos arrasados, só chorávamos, mas era fato: eu estava doente. Na mesma semana recebi um telefonema da Todateen dizendo que eu tinha sido escolhida para o clube da revista. Aí aquela tristeza acabou, só conseguia pensar na revista, foi uma notícia terrível, mas logo em seguida veio uma maravilhosa. Minha mãe olhou para mim e disse: ‘quer saber? vamos enfrentar isso de cabeça erguida!’. A partir daí, começamos a procurar quem era compatível comigo, para ser meu doador. Meu pai era 100% compatível, mas eu queria realizar alguns sonhos antes do transplante.”
Você chegou a desanimar ou sempre tentou ver o lado bom das coisas?
“Cheguei sim, quando minha alimentação ficou mais restrita, eu sentia muita fome. Foi aí que as médicas me disseram que eu iria ter que fazer a hemodiálise. Isso me assustou muito! Gritei, chorei, mas eu já tinha conseguido vencer tantas coisas, que fui. Eu ficava quatro horas, três vezes por semana em uma máquina. Mas não pense que sofri muito não, minha mãe me falou: ‘vamos com alegria, vamos fazer deste tratamento uma dor de cabeça apenas’.”
Que dica você daria para uma garota que está passando por algo semelhante?
“Nunca deixe que a doença pegue você. Quem tem que matar a doença é você mesma. Não vá para o hospital achando que tudo acabou, pense: ‘estou indo para ver meus amigos e fazer novos amigos’. Olhe a sua volta e veja como é feliz!”
Entrevista: Bruna Silva
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