Entrevista com Max, vocalista da banda Caps Lock

A tt bateu um papo com Max, vocalista da banda Caps Lock, que contou vários segredinhos da banda. Confira:

O que mudou no Caps Lock dos CDs anteriores para o Com Todos Os Sentidos?

No “Com todos os sentidos”, pudemos amadurecer a nossa sonoridade, e os temas das letras, com a ajuda do Produtor Dudu Marote (já produziu Skank, Jota Quest, etc…) que nos deixou muito livres pra criar o que a gente quisesse, e demorando o tempo que fosse preciso. Tanto que foi um ano de produção até fechar a última música do álbum. Mexemos nos sons várias vezes, mesmo depois de gravados, porque pudemos testar como eles funcionavam no show ao vivo, antes de lançar o álbum, e dependendo da reação da galera, a gente ia refinando a música.

Foto: Renan Facciolo

Qual é a história mais curiosa de uma composição da banda?

Uma história engraçada foi quando do nada o Dudu, produtor do disco, entrou no estúdio com uma pilha de livros de quadrinhos muito loucos. Um deles se chamava “Quando meu pai se encontrou com o ET fazia um dia quente”, e o produtor me disse pra abrir a primeira página dele, e começar a tocar algo no violão. Se o som não estivesse combinando com a imagem do livro, era pra fazer outra música, até encaixar! Foi assim que escrevi algumas letras do novo álbum!

Quais as influências do som da Caps Lock?

Temos várias, mas pro novo disco ouvimos os novos discos do Foo Fighters, Red Hot, alguns sons do Maroon 5 e até Emicida. Mas cada integrante tem influências bem diferentes, ouvimos desde o Rock clássico, como MPB, reggae, rap, muita coisa mesmo que acaba influenciando o nosso som de alguma forma.

Vocês participam do rock solidário. Qual a importância desse projeto na vida de vocês?

O Rock Solidário é um projeto onde basicamente doamos nosso show pras escolas em troca de arrecadações pra instituições carentes. O projeto, além de ajudar pessoas em todo Brasil que passam muita necessidade ao longo do ano, o que por si só já é muito importante, também promove a arte nas escolas, a música, que na maioria das escolas não é tão valorizada e nós acreditamos ser de extrema importância na formação do jovem. Ter o privilégio de fazer parte de um projeto assim, nos dá a oportunidade de poder dizer com orgulho que estamos fazendo a vida do próximo um pouco melhor, e que levamos nossos ideais, que estão escritos nas nossas letras, para a prática.

Entrevista: Mariana Scherma