Quem aí está com saudades do Micael Borges?! Pois as notícias são boas: o gato está prestes a começar sua turnê solo, e logo em seguida começa as gravações de seu disco.
Além de estar superempolgado com a carreira solo, Mica falou sobre as amizades e parcerias com Chay Suede e Arthur Aguiar, o contato com restante da galera de Rebeldes (e a saudade daquela época!), e muito mais.
Confira esse bate-papo gostoso!
tt: Eu quero que você me fale um pouco desse momento da carreira solo. Você já tá gravando CD?
Micael:“Na verdade, agora a gente está elaborando o repertório do show, mas as músicas já estão escolhidas. Não deixa de ser um ensaio para o show e um para o CD. Não comecei a gravar em estúdio, mas acho que no mês que vem a gente já começa a gravar as primeiras músicas do CD e, no máximo, em dois meses estaremos com o CD na mão.”
tt: Nada melhor que testar no show o que funciona pro CD, né?
Micael: “Lógico, sem dúvida! Mas a gente já tem singles que estão começando a ser produzidos pra soltá-los, trabalhar com as rádios e com clipe também.”
tt: Como é agora tomar as decisões por si só, sem a banda?
Micael: “Não que eu tome todas as decisões sozinho, mas é uma responsabilidade diferente. Por mais que muita gente influencie nas decisões, sempre acaba voltando pra mim a palavra final, em termos de música, em termos de ‘e aí, gostou?’. Isso é legal, tá sendo um aprendizado muito grande, é meu primeiro trabalho solo. Eu tô gostando muito, tô até me sentindo (risos).”
tt: E encarar o palco, só você? Deu um frio na barriga diferente?
Micael: “Dá, sem dúvida. Mas vou te falar uma coisa, acabei de entrar aqui no Midas (estúdio) e tinha uma galera do lado de fora, aí parei pra conversar com eles porque gosto de saber do que eles gostam. E foi o que disse pra eles: quando subo no palco, de início dá aquele nervoso, mas aí quando eu canto a primeira música e eles acompanham, eu já não fico com vontade de cantar, fico com vontade de assistir a eles cantando. É uma emoção muito grande e isso tira o nervosismo, que poderia me travar.”
tt: O que tem ouvido que serviu de inspiração pra esse novo trabalho?
Micael: “Eu escutei muitas coisas, esse trabalho tá sendo uma mistura de muita coisa. Do Jamie Foxx a Ella, sabe? Tem tudo: tem funk, tem rap nacional, tem um monte de coisa que eu tô misturando e uma coisa muito legal que sem perceber eu comecei a curtir, esse lance meio disco, que até foi lançado com o último CD do Daft Punk, que é muito bom.”
tt: E você tá compondo tudo sozinho ou trabalha com parcerias?
Micael: “Não, sou eu mesmo! Eu tenho uma música com o Chay, só essa. O trabalho é bem autoral.”
tt: Você está trabalhando com o Rick Bonadio, que já produziu COM, NX Zero… Uma galera! Podemos esperar alguma parceria no seu trabalho com alguém desse time?
Micael: “Então, pode, pode sim! A gente até já conversou, não sei também. É uma decisão que vamos tomar juntos, mas eu acharia legal ter uma participação da galera até pra somar junto, da mesma casa, né? Quem sabe futuramente? Eu participei agora do CD da Girl Band que ele montou, fiz uma parceria. E acredito que alguém vá fazer participação no meu disco, eu quero!”
tt: E seu show no Z Festival… O que podemos esperar?
Micael: “Nossa, acho que vai ser o pontapé inicial mesmo. Assim como no Rebelde, nosso primeiro show foi num festival no Espaço Das Américas, eu também começar no Espaço das Américas e num festival, com uma galera que já sabe algumas músicas minhas, é um pontapé inicial de um trabalho que eu devo colher bons frutos. Tô muito confiante, trabalhei bastante, pensei muito antes de sair do Melanina Carioca, foi uma decisão muito difícil, então esse vai ser um show muito importante. Por ser o primeiro show e por ser no Z Festival, que é muito bacana, já é conhecido e por ter bandas de fora também.”
tt: É um recomeço mesmo, né?
Micael: “Sim, é um recomeço com trinta pés direitos. Eu tive muito sorte de eles terem me convidado pra tocar, de terem me aceito, achei muito bacana!”
tt: Já pode contar algo da playlist?
Micael: “Não tem nenhuma surpresa. O que você quer saber?”
tt: Vai ser só música inédita ou você vai fazer covers?
Micael: “Tem cover, sim. Uma mistura do Rappa, do Seu Jorge, do Charlie Brown Jr. Deixa eu ver quem mais… Ah, vai ter coisa do Micael Borges!”
tt: O Arthur também estará no Z Festival…
Micael: “Então! Você viu?! Muito maneiro isso. Eu conversei com ele pelo telefone sobre isso, vai ser muito legal a gente estar no mesmo lugar, de tocar no mesmo palco com bandas diferentes e, lá dentro, poder conversar sobre outras coisas, sobre o que ele já passando, porque ele já tá fazendo show. A gente trocou uma ideia muito bacana! Nós dois falamos a mesma língua. Eu fiquei muito feliz de saber que ele também estará no Z Festival!”
tt: Podemos esperar uma participação sua no show dele ou vice-versa?
Micael: “Nesse eu não sei, mas futuramente acho que sim, sem dúvida. Ele e o Chay no meu show. Quero todo mundo!”
tt: Você anda trocando ideia com alguém do Rebeldes sobre a carreira musical. Com quem?
Micael: “Não, não. Na verdade, troco mais ideia com o Chay e com o Arthur porque eles estão mais voltados pra essa área também, de música. Então, a gente consegue ter mais assunto, a gente tem mais dúvida pra tirar um com o outro. O restante do pessoal… cada um está mais focado em um trabalho. A Sophia tá lá, focada no trabalho das roupas, também novela, acredito que ela vá fazer. A Lua também vai fazer novela agora. Mas sempre um pergunta pelo outro, manda beijo e tal. A gente mantém um contato bacana porque a gente virou amigo, virou irmão todo mundo.”
tt: Muito tempo de convivência!
Micael: “É, dá saudade!”
tt: E a carreira de ator? Deu um pause ou teremos novidades?
Micael: “Dei um pause, sim. Senão fica muita coisa e acaba embolando o meio de campo. Tem um diatado que minha mãe sempre fala, é… dar o pé, as mãos, embolar.”
tt: Trocar os pés pelas mãos?
Micael: “Isso! É, tem que ser uma coisa de cada vez. E eu já tô fazendo mais de uma coisa, porque tenho a marca, com a minha grife que está começando agora. E com os shows. Se eu colocar um teatro no meio, fica muita coisa.”
Entrevista: Mariana Scherma
Texto: Soraia Alves
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