A ideia surgiu por eu ver a demanda que isso tem. Eu resolvi fazer um negócio que tivesse a ver comigo, com a minha história, por isso que o show se chama Que História É Essa?. Na verdade, o show nada mais é do que as histórias da minha vida durante a minha profissão e antes dela, o que me fez fazer jornalismo até chegar o CQC. É uma peça que que contas minhas histórias basicamente.
Você tem algum medo antes de entrar no palco, de a galera não rir algo assim?
Dá (risos). Eu até escrevi isso no meu blog. A gente já tem algumas referências dos shows que foram legais, como em Brasília, Belo Horizonte, Cuiabá, João Pessoa, nessas capitais a peça foi superbem. Mas acho que tem que ter esse friozinho na barriga, essa adrenalina, se não tiver, não tem graça.
Qual dessas cidades onde você já se apresentou marcou mais?
Eu gostei muito de Ipatinga, no interior de Minas, o teatro era muito bonito, moderno. Brasília também foi muito legal, a galera de Brasília tem muito carinho com a gente do CQC. João Pessoa também foi especial, 800 pessoas aplaudindo em pé, dando risada, é muito legal.
Eu estava lendo que você era fã da Simoni quando era novinho… De quem mais você foi fã e hoje quando você fala “nossa, eu era fã do fulano!”.
Aaah, acho que tem um monte de coisa, né? Até essa história da Simoni é uma das coisas que eu conto no show, a minha admiração por ela. Mas tem muita coisa. Quando eu era adolescente, eu adorava Engenheiros do Havaí, ouvia muito. Hoje eu já não colocaria um disco deles pra ouvir. Mas adorava quando era moleque. Ah, tem várias coisas de que você gosta quando é moleque e que depois fala ‘nooossa’. Eu também gostava do Serginho Malandro, mas continuo gostando ainda.
Todo dia você responde as 10 perguntas dos fãs no Twitter?
Olha, eu tento, né? Mas nem sempre dá tempo. É que isso leva um tempo, nem tanto para responder, mas é que chega muita pergunta, aí eu preciso dar uma selecionada e escolher as mais diferentes e bacanas que o pessoal manda. Eu faço questão de dar essa atenção especial para os fãs por conta do carinho que a maioria das pessoas tem pela gente. Acho que não custa nada retribuir um pouquinho.
Qual a pergunta mais bizarra que você já respondeu?
Ah, todo dia tem muitas! Tem umas muito doidas, tem umas boas. Já perguntaram até como é que eu quero morrer. Pô, por enquanto eu não quero, não (risos)! Já perguntaram, ah, nossa muita coisa! Agora, assim, eu não consigo me lembrar de uma muito particular, mas já perguntaram, esse dias um negócio do cateto da hipotenusa, o quadrado de não sei o quê… Tem também umas piadas engraçadinhas.
Quem é a pessoa que você mais curte seguir no Twitter?
Então, talvez os adolescentes, os jovens não conheçam, mas eu adoro sehuir um professor que eu tive na faculdade que se chama Cláudio Tognoli (twiter/claudiotognolli), ele é jornalista escreve na Rolling Stone. Ele foi meu professor quando eu estudava na FIAM e o Twitter dele também é muito bom, ele mistura humor com algumas informações. É um estilo de humor que eu gosto bastante. Deixa eu pensar em outros… Ah, eu gosto muito do Twitter dos meninos também, o Danilo posta umas coisas bem legais.
Das viagens internacionais que você já fez, qual foi o lugar mais difícil de se adaptar?
Ah, sem dúvida a China, né? Você vai pra China, vai pra outro mundo literalmente! Na verdade você tem que se adaptar a tudo, não consegue ler placa, não consegue ir ao banheiro porque você não sabe onde é o banheiro, comer a comida deles que é sempre diferente, apimentada, tem lugar que não tem cardápio com o nosso alfabeto, então tem que escolher pela foto. Você vê como a cultura deles é diferente. Então é surpreendente, nem tanto pelo fato de não se adaptar, porque a gente estava numa Olimpíada, com uma equipe grande da Bandeirantes, tinha um monte de brasileiro, gente do mundo inteiro, mas ali no meio da cidade mesmo era coisa bem doida.
E qual o lugar que não dava mais vontade de ir embora?
No começo do programa eu fui pra Espanha, pra Madri, fui pra Itália também, Roma e Milão. A Europa é demais. Eu adoro a beleza das cidades europeias, são cidades antigas, com construções antigas. O povo europeu é muito educado, muito civilizado e isso faz muita diferença em relação aos brasileiros. Os carros não param na faixa dos pedestres no farol, eles deixam o pessoal sair do metrô na hora em que eles querem sair, na hora de entrar. São pequenas coisas na educação que fazem muita diferença no geral. Na Europa, acho que a Espanha e a Itália foram os lugares de que mais gostei. Gostei muito de Copenhague também, na Dinamarca, mas é muito friiiio! Eu prefiro um lugar mais caliente (risos)! Tipo Madri ou até mesmo Roma.
Eu jurava que você fosse dizer Munique…
(risos) Munique é demais também. Munique é uma cidade muito bonita. A festa é muito boa também (risos). Mas Munique fala alemão, né, cara? Pra eu falar alemão ia demorar um tempinho, a não ser que eu ficasse por lá falando inglês porque a maioria das pessoas fala inglês lá. Você vai no tiozinho que atende no fast food e ele fala inglês, cara! É uma coisa incrível , a gente percebe a distância que tem dos dois continentes. Infelizmente eles estão bem na nossa frente…
Você ainda consegue sair de casa sem ser reconhecido?
É engraçado, eu nunca levei isso muito em consideração. Mas este ano, do meio do ano pra frente eu diria, virou uma coisa que a as pessoas reconhecem mesmo! Isso é muito bacana, a gente fica surpreso e ao mesmo tempo feliz.
Então, não te incomoda em nada?
Ah, eu ando de metrô! Eu faço todas as coisas cotidianas que as outras pessoas fazem. Agora quando passar despercebido, eu ponho um bonezinho, ponho óculos e vou. Mas as pessoas que reconhecem ficam meio impressionadas (risos).
Tipo, ‘como assim ele anda de metrô?’
Exatamente! Uma vez uma menina me olhou e falou “Felipe Andreoli dentro do metrô?!”. Eu falei ‘pois é!’ (risos).
Entrevista: Mariana Scherma
Já viu o Felipe em Munique? Não?!? Aproveite para dar muitas risadas!
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