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Fake Number lança novo álbum e conta como é o dia a dia da banda!

Fake Number lança novo álbum e fala sobre o dia a dia da banda nas gravações!

A banda Fake Number lançou seu segundo álbum e, cheia de expectativas, revela que o novo trabalho foi uma lição de responsabilidade. A galera assinou um contrato com a gravadora Universal Music e também conta com a produção de Lampadinha e a direção artística de Rick Bonadio. Com tanta firmeza e após um ano de engajamento, o novo CD chega às lojas neste mês e a banda garante um show de comemoração, marcado para o dia 14/05, no Hangar 110, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo.

Elektra, Tony, Pinguim, Mark e Gah formam a banda, que começou timidamente na cidade de Lorena, onde reina o sertanejo. Eles cresceram e ganharam espaço quando se mudaram para a capital de São Paulo. Agora, estão preparados para alçar vôos maiores! Confira o bate papo com a turma que é pura adrenalina!

Todo mundo compõe ou é mais a Elektra?

Pinguim: “Letra é ela.”
Tony: “E música, a banda toda.”

A banda já tinha gravado um CD independente antes, As Cinco Faces de Um Segredo. O que há de mais diferente, tecnicamente, para a gravação desse outro disco?

Gah: “É uma diferença absurda.”
Até agora, qual a visão geral que vocês têm do disco?
Tony: “Eu estou surpreso com o jeito que esse trabalho está ficando. A banda inteira evoluiu muito e as músicas também. Cada vez que vamos gravando um instrumento, tudo vai se encaixando e ficando melhor do que eu esperava. Surpreendeu bastante, está ficando bem completo. Acho que está tendo tudo o que cada um queria no CD. Não está faltando nem sobrando nada.”
Elektra: “Até as músicas, são umas que a gente gosta bastante, que falamos: ‘Nossa, que bom, que essa vai entrar!’.”
Tony: “A gente quer tocar todas as músicas!”
Elektra:”Exatamente.”
Tony: “Na hora de escolher as músicas, ficamos num dilema. Por mim, colocaria todas! Foi bem difícil escolher as que ficariam de fora, tinham várias que a gente gostava. Era desesperador.”
Gah: “Mas não teve jeito, e umas tiveram que ficar de fora.”

Para quem não sabe como se grava um CD, gostaria que vocês contasse como rola. Que grava os instrumentos separados, por exemplo.

Mark: “A primeira coisa que se grava é a batera. O restante da banda fica fazendo guia para o baterista. Fica todo mundo tocando do outro lado, para ele acompanhar através de um fone. Mas só ele grava. Depois vem o baixo, tudo separado. Em seguida, vem as guitarras. Primeiro a guitarra base e, depois, a guitarra solo. Aí, vem violões, voz e, por último, backing vocal. No final, tem a finalização: mixagem e masterização.”

Rola muito imprevisto e mudanças de última hora? Ou depois que vocês ensaiam, tudo costuma ficar redondo?

Gah: “Rola sim. E as idéias de últimas hora costumam ser idéias boas.
Tony: Antes de entrar para gravar, a gente está com todas as músicas prontas. Mas nunca considero que é a versão final. Porque sempre que você entra no estúdio, pelo menos uma mínima coisa vai mudar. Podem acrescentar ou tirar.”
Elektra: “Musicalmente não, mais os detalhes.”
Tony: “Lembro de uma que mudou radicalmente… Essa mudou muito. Bateria, que é o meu instrumento, por exemplo, eu sempre coloco muita coisa. E o Lampadinha diz para tirar. Ele diz que menos é mais.”

Levando em conta que a banda venha gravar todo dia, quanto tempo se leva em média para gravar um disco?

Lampadinha (o produtor): “Isso depende. A gente trabalha fazendo toda a pré-produção antes de entrar no estúdio, para chegar e ter o mínimo de acerto. Com a Fake Number, estamos com duas semanas de gravação e está tudo praticamente pronto. Falta só uma pequena etapa de pós-produção e já vai para a mixagem. Então, três semanas são o suficiente. Mas também rola muita coisa simultânea… Eu aqui, o engenheiro de som já em outra parte. Desse jeito, em umas três semanas a gente grava tudo. Isso é bem rápido! Por isso que eu valorizo tanto o lance da pré. Tem muita gente que não faz e entra no estúdio ainda para decidir quais músicas vão entrar, como vão ser os arranjos, como vai ser a guitarra, etc. Isso toma um tempo que, hoje em dia, a indústria musical não tem.”
Tony: “Isso é uma coisa que não tivemos no nosso primeiro CD. Tivemos que entrar no estúdio e fazer muito rápido, definir tudo. Aí, depois, quando o disco fica pronto, você pensa que alguma coisa poderia ter sido melhorada ou diferente. Na hora, você não tem tempo de pensar bem.”
Elektra: “No CD independente, teve muita coisa que a gente queria ter colocado e não teve tempo nem recurso.”

Entrevista: Lilian Rambaldi
Texto: Larissa Faria

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