Ele estava com tudo no programa CQC, mas resolveu voar de novo e enfrentar um desafio totalmente diferente! Agora, Felipe Andrioli pode ser visto no programa Encontro com Fátima Bernardes, na Rede Globo. Em conversa com a tt, o profissional contou um pouco do seu dia a dia e o desafio em fazer jornalismo. Será que é uma profissão muito difícil? Confira!
Como é a rotina do jornalista? Parece que cada dia é uma matéria diferente, tem que estar preparado pra tudo mesmo?
Felipe: Exato. A rotina é não ter rotina. Quem sonha em trabalhar nessa área tem que saber que nossa vida é assim: vai marcar jantar e desmarcar, vai trabalhar no dia do seu aniversário, vai fazer plantão no fim de semana, vai ter que sair correndo de onde estiver se o teu chefe te ligar. Ou seja: tem que gostar muito para entrar nessa rotina maluca!
E a rotina dentro do jornalismo televisivo? Quais dicas você daria para quem quer trabalhar com esse tipo de mídia?
Felipe: Tudo que eu disse na resposta anterior serve pra quem quer trabalhar na TV. Além de plantões de Natal e Réveillon (risos). Mas acho que hoje nós temos a TV em casa, é só gravar no celular e colocar na internet. Quanta gente não apareceu assim hoje em dia. Mas para você trabalhar no jornalismo de verdade, tem que estudar, se formar em jornalismo e busca trabalhar, fazer estágio em sua área o quanto antes possível. Acho isso importante. Quanto mais cedo você começar, mais chances vai ter e mais cedo vai chegar aos seus sonhos.
Como é o mercado de trabalho para um jornalista? Às vezes, parece que não é nada fácil!
Felipe: E realmente não é! Infelizmente. Sei disso porque vejo muitos amigos e colegas desempregados, com dificuldades de se colocar e recolocar no mercado. No jornalismo e na TV quem é bem relacionado, tem amigos ou parentes na área, tem mais chances de ter o primeiro emprego, sem dúvida. Esse foi meu caso. Mas a partir dali foi comigo e eu trilhei meu caminho. Por isso disse que é importante buscar espaço no mercado desde o início dos estudos, pois eu sei que é difícil, principalmente, entrar. Depois é contigo e seu talento.
Você concorda com a não exigência do diploma para a profissão?
Felipe: Acho importante ter a base, o estudo. Mas, ao mesmo tempo, é inegável que se você tem um especialista numa área e ele fala bem na TV, rádio ou internet, merece ter o seu espaço. Não pode proibir de aparecer na TV porque não tem o diploma.
E você pode compartilhar alguma história da sua carreira que faz você pensar: “é, eu realmente gosto de jornalismo e não penso em fazer outra coisa!”
Felipe: Poxa… Um monte! (risos) Estar em Chicago na eleição de Obama como primeiro presidente negro dos EUA, ver aquela gente toda se abraçando e chorando. Ver a eleição de um novo papa. Conhecer um ídolo do esporte. Combater um político corrupto. Enfim, fazer, de alguma forma, parte da história desse mundão. E poder contar pra todo mundo!
Entrevista: Maria Victoria Mazza
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