Nesta segunda-feira (15) Felipe Neto se pronunciou em suas redes sociais sobre ter recebido uma intimação para comparecer à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática. De acordo com a publicação do influencer, trata-se de um crime contra a segurança nacional por ter feito referência ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como “genocida”. Em nota, a Polícia Civil disse que Felipe foi intimado após o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos – RJ), filho do presidente, protocolar uma petição comunicando crime contra segurança nacional.
“Um carro da polícia acaba de vir na minha casa. Trouxeram intimação para que eu compareça e responda por crime contra segurança nacional porque chamei Jair Bolsonaro de genocida. Jair Bolsonaro de genocida. Carlos Bolsonaro foi no mesmo delegado que me indiciou por corrupção de menores. Sim, é isso mesmo”, disse Felipe.
O caso ocorre logo após o mesmo vereador realizar uma queixa-crime contra ele e a atriz Bruna Marquezine por supostos crimes de difamação contra o presidente.
O vereador Carlos Bolsonaro confirmou na última quinta-feira (11) ter aberto uma queixa-crime contra Felipe Neto e Bruna. No port, o político utilizou uma cena de Bruna na série “Nada Será Como Antes” em que ela aparece nua e uma foto de Felipe fazendo careta. O vereador também citou o artigo 138 do Código Penal. “Art. 138 – Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: Pena – detenção, de seis meses a dois anos, e multa. § 1º – Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga”.
“A clara tentativa de silenciamento se dá pela intimidação. Eles querem que eu tenha medo, que eu tema o poder dos governantes. Já disse e repito: um governo deve temer seu povo, nunca o contrário. Carlos Bolsonaro, você não me assusta com seu autoritarismo. Não vai me calar“, afirmou Felipe na ocasião.