Depois de permanecer brigando na justiça por mais de oito anos para adquirir os direitos sobre o nome da filha, Blue Ivy, Beyoncé finalmente venceu o processo.
Após o nascimento da primogênita, em 7 de janeiro, a superstar deu entrada em um pedido para o registro de propriedade do nome da filha. Este impediria que outras pessoas e empresas usassem o nome da criança, que seria inevitavelmente conhecida mundialmente por causa de seus pais, na venda de seus serviços ou produtos de maneira inapropriada.
Assim, desde 2012, a cantora enfrenta na justiça a empresária Veronica Morales, proprietária da empresa de planejamento de eventos chamada “Blue Ivy”, criada três anos antes do nascimento da filha de Beyoncé com Jay-Z.
Veronica tentou barrar Queen B de registrar o nome Blue Ivy, alegando que seu negócio seria prejudicado. Durante esse período, Beyoncé chegou a ceder e acrescentou à patente o sobrenome Carter, mas ainda que o registro fosse diferente do nome da empresa de Veronica, a organizadora de eventos continuou a contestar a decisão, afirmando que a semelhança entre ambos poderia gerar confusão.
Durante a última semana, o Conselho de Avaliação e Apelação de Marcas Registradas (TTAB) dos Estados Unidos julgou o caso, e recusou o pedido de oposição de Veronica Morales.
A defesa de Beyoncé afirmou em documentos que o argumento de “probabilidade de confusão” de Veronica era insustentável, uma vez que é improvável que os consumidores confundam “um negócio de planejamento de eventos de casamento e Blue Ivy Carter, filha de dois dos artistas mais famosos do mundo”. Sentiu o impacto, né?
No fim das contas, Veronica Morales mantém o registro de sua marca Blue Ivy, enquanto Beyoncé ganhou o direito de registro de Blue Ivy Carter.
Vale ressaltar que, em 2018, Beyoncé se recusou a pagar 10 milhões de dólares em um acordo oferecido por Veronica, que consistia na compra da empresa de organização eventos.
