Já estamos contado os dias para o próximo lançamento brasileiro da Max, “Da Ponte Pra Lá”. A série, que contará com João Guilherme, Manu Morelli e Augusto Madeira, chega no catálogo do streaming nesta quinta-feira (04). Ansiosos?
Se você ainda não sabe do que se trata a série nós de contamos! A produção traça um paralelo sobre as diferenças sociais e culturais dos jovens da periferia e do centro das grandes cidades. Além disso, mostrará os desafios de uma juventude intensa que pulsa ao som de batalhas poéticas, do trap ao rap paulista.
Para te deixar ainda mais na ponta do sofá esperando por esse lançamento, a todateen conversou com a Manu Morelli em uma entrevista exclusiva para saber tuo sobre “Da Ponte Pra Lá”. A atriz interpreta GG, uma influencer “esfuziante” inserida dentro da elite representada na série, que trará reflexões sobre racismo estrutural.
De acordo com Manu Morelli, apesar de não levar nenhuma característica da personagem para a vida, ela serviu como um ponto de reflexão. “Eu diria que eu entendi novas lógicas, porque é uma personagem com lógicas muito diferentes das minhas. Eu compreendi algumas lógicas dela, outras eu entendi sem compreender”, afirmou. “Ela é muito jovem, né, ela tem 16 anos, então, eu não sei se eu levei algo dela, mas com certeza eu aprendi outras maneiras de agir e de existir por causa dela“, refletiu, então.
Reflexões sobre temas importantes
Além disso, a atriz fez questão de ressaltar a importância da discussão dos temas da série, principalmente em relação ao racismo estrutural. Segundo ela, é o resultado da história do Brasil. “Os resultados e os reflexos de tanto tempo de falta de reparação. Então, eu acho que ela é importante para a gente perceber inclusive as nossas falhas, enquanto pessoas brancas. Para a gente se identificar nesse lugar de opressor estruturalizado mesmo”, destacou.
Por fim, Manu Morelli afirmou que a série trará muito da cultura do rap, “a cultura da quebrada mesmo”, completou. “É bonito. É lindo de ver o amor que as pessoas colocam no que elas fazem, porque é muito amor. Enquanto isso, tem esse contraste com a elite de não necessariamente ter tanto amor pelo o que faz, mas que é mais pelos meios de produção”, revelou, por fim.