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Mariana Nolasco comemora 10 anos de carreira: “sempre fui muito guiada pela minha intuição”

Crédito: Tom Barreto

Quem lembra da época que o YouTube era repleto de covers e vídeos de pessoas anônimas tentando mostrar o talento com a voz? Inclusive, esse caminho levou cantores como Justin Bieber e Shawn Mendes a serem descobertos. Além deles, a internet abriu portas para vários artistas e o Brasil não fica fora dessa.

Um dos maiores sucessos nacionais que começaram pela web é a Mariana Nolasco. Dona das músicas “Transforma(dor)” e “Certeza”, ela já acumula mais de 11 milhões de seguidores nas redes sociais. Em seu canal, são 500 milhões de visualizações e no Spotify, conquistou o marco de 1,4 milhões de ouvintes mensais. Demais, né?

A história da Mari começou em 2011, quando ela decidiu começar a postar covers de músicas famosas. Apaixonada por cantar, ela foi uma das primeiras a produzir esse tipo de conteúdo aqui no Brasil, algo que já tava sendo popular lá fora. E olha como o tempo voa!

Agora, para celebrar os 10 anos de carreira, nada melhor que um projetinho especial, certo? Em clima de comemoração, a cantora vai fazer uma live no dia 15 de dezembro, onde revisita as músicas que marcaram sua carreira. Além disso, ela tá preparando um mini documentário, com dois episódios, que relembram sua trajetória. A ideia é lançá-lo no próximo ano.

Com tanta novidade vindo por aí, a Mari bateu um papo super bacana com a todateen. Bem na vibe retrospectiva, ela comentou sobre o começo da carreira na internet e refletiu sobre as realizações que conquistou até então.

Quem pensa que a ideia de postar vídeos foi super bem elaborada, já pode tirar o cavalinho da chuva. A Mari revelou que adorava assistir covers feitos pelos gringos, o que despertou essa vontade de gravar por conta própria, mas levou um tempinho até publicar. “Deixei o vídeo no meu computador e não foi meu primeiro impulso querer postar, por que era super tímida. Quando publiquei, foi com zero expectativas”, conta.

Um elemento que foi muito importante nessa hora foi a intuição, que deu coragem suficiente para ler os comentários e engajar com aquele meio. “Sempre fui muito guiada pela minha intuição e esse início, principalmente, foi inteiramente instintivo, sabe? Desde postar as músicas até escolher quais eu iria cantar também”, revela.

Xô timidez!

Inclusive, quebrar essas barreiras da timidez foi um verdadeiro desafio, mas se mostrou como algo essencial na carreira. Ela reflete como colocamos um peso muito significativo na opinião dos outros sobre nos mesmos e isso pode aumentar uma busca por aprovação. “Todo mundo quer se sentir amado, então acho que a vergonha, o medo e a insegurança vêm muito de um lugar em que você não tem esse reconhecimento claro”.

Já experiente no assunto, Mari passa um conselho para todo mundo que estiver correndo atrás dos seus sonhos: não se compare e não espere demais. Até para se surpreender, vale a pena diminuir as expectativas. “Então, ao invés de ficar olhando para os lados e procurando coisas muito externas, olhe mais para você, para dentro. Entender o que vem do seu coração e o que, de fato, é uma vontade sua, o que é só uma necessidade de aprovação”.

“Acho que é importante ter um discernimento sobre que as pessoas estão falando e do que eu sou de verdade. Isso é algo que você vai adquirindo com o tempo”, completa.

A inspiração por trás das letras

Mari conta que as inspirações para a composição de novas músicas chegam a todo momento e de lugares diferentes. “Penso sobre tudo que eu estou passando agora, tudo que eu estou aprendendo, experimentando, transformando, curando dentro de mim e como eu posso compartilhar isso para as pessoas”, conta.

Passar tudo que sente para uma música não é a tarefa mais fácil do mundo, mas ela tenta ser o mais transparente possível nas letras, afinal, a música é como um meio para conectar as pessoas, dividindo dores, angústias e medo. Em outras palavras, a cantora define isso como dar um abraço em quem escuta. Além disso, receber um feedback do público sobre como a letra gerou um impacto positivo, inspira Mari ainda mais.

Inclusive, esse foi um aspecto que continuou tendo muita força durante os meses de isolamento, em consequência da pandemia do Coronavírus. “Me distanciei um pouco da situação para entender os meus próprios sentimentos e como eu poderia usar minha voz, junto as ferramentas que eu tenho, para ajudar alguém”, explica.

“Me sinto muito abençoada por ter a música como essa ferramenta, porque ela é um portal de transformação para que eu possa me compreender cada vez mais. Até mesmo para transmutar os sentimentos mais enraizados que eu tenho”, confessa.

O autoconhecimento é a conquista mais valiosa

Após todos esses anos na internet, nos estúdios de gravação e nos palcos, Mari revela que nada a faz sentir mais realizada como as conquistas internas, ou seja, a superação de traumas, vergonhas, medos, mágoas e outras coisas que nem sabia ter. “O primeiro cover que eu postei era da música “The Way Back Into Love”, de um filme com o mesmo nome. A tradução da letra em português é “o caminho de volta para o amor”. Então eu brinco que parece ter sido um pedido para o universo, sabe? De que eu preciso encontrar o caminho de volta para o amor”, conta.

“Quanto mais perto eu consigo ficar de quem eu sou e ter essa permissividade de experienciar as emoções fico mais grata. Aflorar minha sensibilidade, as minhas emoções, compartilhar isso e falar que todos podem sentir também. Se permita dar vazão a isso, porque isso cura”, reflete.

Novos projetos chegando de fininho

Como a gente mencionou, para comemorar os 10 anos de carreira, Mari preparou várias coisas bacanas. Já aciona um lembrete, pois no dia 15 de dezembro, a partir das 20h30, ela vai fazer uma live no seu canal do YouTube. “Eu sinto que a live vai ser um momento de retrospectiva, de fazer uma repescagem sobre toda a minha trajetória musical. Desde os primeiros vídeos até a minha transição dos covers para o autoral também. E vai ser a primeira live com fazendo meu canal, comemorando os 10 anos”, celebra.

E ainda tem mais! A cantora produziu um mini documentário que promete mostrar alguns momentos marcantes da carreira, como a primeira vez em um estúdio de gravação e a transição da internet para os palcos. Além disso, o projeto conta com depoimentos de Gabi Luthai, Sofia Oliveira, Luisa Sonza e Ana Gabriela. Os dois episódios vão ser lançados no começo de 2022.

“As minhas expectativas estão para as pessoas poderem me conhecer, até para quem começou a me acompanhar recentemente. Muita gente só me ouve mas não sabe muito bem quem eu sou. Então acho que é legal para as pessoas conhecerem a minha história e o doc entrega muito isso”, finaliza.

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