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My Chemical Romance

Novidades sobre o My Chemical Romance. Veja agora.

Com o sucesso dos CDs Three Cheers for Sweet Revenge e The Black Parade, o My Chemical Romance finalmente conseguiu atender aos pedidos dos fãs e dar um pulinho no Brasil. Gerard (vocalista), Ray (guitarrista), Mikey (guitarrista), Frank (baixista) e Bob (baterista) tocaram no Rio de Janeiro, em Curitiba e em São Paulo em meados de fevereiro. A todateen teve uma conversa exclusiva com a banda num hotel no Rio, onde os caras rejeitaram o rótulo de emocore.

tt: Quando vocês perceberam que realmente gostariam de ser músicos?

Ray: Eu me interessei por guitarra quando tinha 13, 14 anos. Meu irmão mais velho também tocava. A gente ensaiava o tempo todo. Fiquei nessa mais ou menos uns dois anos e então percebi que gostaria de começar a tocar. Ele foi muito legal por me emprestar alguns aparelhos e me dar revistas sobre guitarras para eu poder aprender mais.

Mikey: Eu me interessei por música aos 8, 9 anos. Ganhei de presente um CD ao vivo de rock. E, com o passar dos anos, a música começou a fazer cada vez mais parte da minha vida.

tt: Qual é o estilo musical do grupo? Vocês tocam emotional hardcore, rock alternativo ou o quê?

Bob: Não, nos consideramos uma banda de rock.

tt: Apenas rock?

Bob: Isso aí.

tt: Qual foi o lugar mais legal em que já tocaram?

Mikey: Foi no Vietnã.

Ray: Fomos a primeira banda americana a tocar lá em 35 anos. Foi como derrubar as barreiras. Foi uma grande honra.

tt: Vocês trabalham com temas sombrios nas canções: sangue, fantasmas, morte. De onde vêm essas influências?

Ray: Gerard e Mikey são fãs de filme de terror. Gostam bastante das coisas do Stephen King, livros sobre fantasmas. Sempre houve uma atração por coisas obscuras e a gente acaba mesclando isso nas canções.

tt: O que gostam de fazer no tempo livre?

Bob: Fazemos um monte de nada. Ficamos bem entediados (risos). Mas quando não estamos tocando, relaxamos bastante. Tentamos levar uma vida normal. Sair com a família, tomar café…

tt: Você gosta de beber café?

Bob: Sim, estou na terceira xícara agora, o que me deixa acordado por umas três horas (risos). Sou meio viciado. Todos meio que somos.

tt: O grupo teve grandes momentos em 2006 e 2007 com o disco The Black Parade e a turnê. O que mais marcou vocês?

Ray: Acho que foi quando terminamos o álbum e fechamos a temática. É diferente quando você finaliza uma canção de quando você senta no estúdio e as ouve como um todo. Outro momento foi no primeiro show da turnê, quando tivemos um palco maior e vestimos as roupas da Black Parade. Conseguimos fazer o show que sempre sonhamos.

tt: Vi no YouTube que vocês já tocaram Umbrella, da cantora Rihanna, numa das apresentações. Como surgiu a idéia?

Bob: Não sei. Nem a gente sabia que ia fazer isso.

tt: Vocês pararam de tocar essa versão?

Bob: Ah, foi bom na primeira vez. Mas a gente não tinha planejado. O Gerard cantou a canção, mas só daquela vez que a gente fez.

tt: Quais são os planos para 2008?

Bob: Vamos ter um descanso após a turnê para depois começar a escrever as canções do próximo álbum. Não há prazo ou pressão para lançar o CD em determinada data. Quando sentirmos a hora de entrar em estúdio, assim o faremos.

Cadê a Black Parade?

Por um bom tempo, a banda se apresentou como a Black Parade. ‘A idéia das roupas teve uma grande influência do visual dos Beatles, em St. Peppers Lonely Hearts Club Band, só que um pouco mais sombrio’, diz Ray. Contudo, a banda deixou esse visual de lado desde uma apresentação no México. “Queríamos dar um tempo (nesse visual) e voltar a nos apresentar como fazíamos no passado, sem firulas. Enfim, uma apresentação do My Chemical Romance, não da Black Parade”, revela o baterista Bob. E foi assim que os caras agitaram os fãs no Brasil. “Vamos continuar tocando as mesmas músicas do CD recente, em shows com muita energia. Só não vamos mais vestir as roupas”.

Foto: Divulgação
Fotos: Márcia Lourenço/colaboradora
Entrevista: Ricardo Piccinato
Agradecimentos ao hotel Sheraton Barra, no Rio de Janeiro. Tel: (21) 3139-8000

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