tt: Riot! é o segundo CD de vocês. Quais são as diferenças entre este e o anterior?

Zac: Quando juntamos as canções e nos reunimos para fazer o primeiro disco, nós já tínhamos as músicas, foi um processo muito rápido até ele ser lançado. Mas para o Riot!, nós tínhamos estado em turnê por dois anos. Nós meio que desenvolvemos nosso som na estrada e fizemos as músicas de que gostamos. Um som que era a nossa cara. Quando chegou o momento de gravarmos Riot!, nós já tínhamos criado nosso som, ficamos mais familiarizados com o que gostávamos de tocar, com o estilo do Paramore, sabe?

tt: Qual a sua música preferida deste CD?

Zac: Eu adoro Let The Flames Begin. Eu adoro a mensagem por trás da letra e adoro tocá-la ao vivo, porque é bem legal.

tt: O grupo conquistou a fama de uma forma rápida, você com 17 anos. Como lida com o sucesso, mesmo sendo tão jovem?

Zac: Sabe, é incrível. Nós somos muito gratos pelo sucesso que fazemos, mas não deixamos isso subir às nossas cabeças. Não há razão alguma para nós, da banda, acharmos que somos melhores do que alguém trabalhando em um restaurante ou do que um garoto que vai à escola, por exemplo. Somos muito agradecidos por esse sucesso, não poderíamos ser menos gratos por isso. Eu só tenho que agradecer, porque é muito bacana, eu não vou à escola, mas me divirto na banda o tempo todo.

tt: Você sairia com uma fã?

Zac: Não sei se namoraria uma delas, mas sairia com uma para um encontro, só por diversão. Eu sairia com as fãs todos os dias!

tt: Que artistas e grupos você tem ouvido ultimamente?

Zac: Estou escutando bastante uma banda de Nashville, chamada Paper Route. Eles inserem muitas coisas no som deles, como eletrônico. Não tipo techno, coisas mais melódicas, eletrônicas. Eles são um dos meus grupos favoritos. E tem também o novo CD do Jimmy Eat World.

E esse “visu” tudo de bom?

Todo mundo no Paramore parece que tem o dom de ser fashion e de criar figurinos que dizem muito sobre eles. E sabe quem está por trás do guarda-roupa dessa galera? O próprio Zac responde: A gente meio que criou nosso próprio estilo. Nós apenas víamos o que gostamos, de diferentes estilos, e acabamos desenvolvendo algo nosso. Isso é que é dom, fala sério!

Edição: Mariana Scherma
Foto: Divulgação Warner