Dá pra acreditar que Pe Lu já participou da Restart? Parece até outra vida! Agora, ele e Brian formam o duo Selva e estão cheios de novidades pra 2019. Na entrevista a seguir, eles contam tudo. Pe Lu ainda falou sobre o fato de ser tio do João Guilherme! Ah, vai dizer que você não sabia?!
tt: Podem falar um pouco sobre os lançamentos de Parado no Bailão e Inshallah?
Brian: As duas parcerias não são de tão longa data assim. A Parado No Bailão nasceu quando a gente estava no estúdio com o Rakka finalizando uma outra música que vai sair agora em janeiro e surgiu uma conversa sobre remixar funk e músicas inusitadas. Aí o Rakka falou da ideia e topamos porque tem muito a ver com os remixes que gostamos de fazer, pegar algo que em teoria ninguém faria e começamos a trabalhar junto com ele. Em uma semana a música estava pronta e em 10/15 dias lançamos. Fizemos contato com os MCs e eles curtiram também. Sobre Inshallah, os meninos do Clubbers são nossos amigos de longa data e a gente começou com a ideia juntos no começo de 2018. Mexemos bastante nela e demorou um pouco mais para chegar onde queríamos. Ela tem um drop bem diferente e forte, bem de pista, então foram meses de trabalho para finalizar o ano com a energia lá em cima, porque ele foi fantástico pra nós.
Pra quem não sabe, Nah Cardoso é namorada do Pe Lu e musa da Selva 🙂
tt: Pra quem ainda não conhece a Selva, conte com um pouco mais pras nossas leitoras?
Pe Lu: O Selva é um projeto relativamente novo, acabamos de fazer três anos. Eu e o Brian somos amigos há muitos anos, uns 10 mais ou menos. Sempre estivemos juntos, compusemos coisas, produzi um trabalho dele, enfim, muitos projetos informalmente. Quando a banda parou, o Brian também estava num momento de transição da carreira dele e a gente estava saindo bastante. Um belo dia fomos juntos em uma balada de música eletrônica e estava tocando um DJ muito bacana gringo chamado Afrojack. Quando saímos de lá falamos de fazer algo juntos e, então, passamos quase um ano pesquisando, conhecendo pessoas, indo em festas, etc. O Selva é um projeto de house pop, misturamos muito a música pop que é a nossa principal influência com as batidas da música eletrônica. No nosso show parece que tem uma banda no palco, porque tocamos bateria, guitarra, violão, enfim, prezamos bastante em manter elementos do rock e do pop na nossa música.
tt: Quais os momentos mais marcantes de vocês com o Selva até agora?
Brian: Lançamos muitas músicas até agora e com certeza 2018 foi o ano mais especial pra nós. Fizemos um lançamento muito grande com o Alok da música I Miss U, foi o ano que começamos a fazer nosso show que está na estrada atualmente com muitos elementos de música, como guitarra, bateria e vocal, outro marco importante na carreira do Selva. Fizemos também nossa primeira turnê internacional nos EUA. Um momento é difícil (risos), mas 2018 foi um ano muito próspero, bonito e estamos muito animados pra 2019.
tt: O que a gente pode esperar do Selva em 2019?
Pe Lu: Estamos muito animados e cheios de energia pra fazer de 2019 um ano incrível e de muito trabalho. Agora em janeiro lançaremos uma música com o Rakka chamada ‘O Cais’ que eu canto também e será a primeira vez que cantarei em português no Selva, então acho que vai ser legal pra galera que já acompanhava meu trabalho. Fora isso, temos uma música pra lançar com a dupla Matheus & Kauan provavelmente antes do Carnaval; mais duas músicas pro verão. Enfim, de janeiro a março vocês terão cerca de quatro músicas novas do Selva. Além disso, estamos preparando um show novo e mais musical ainda pra vocês.
Pe Lu, agora sobre sua vida pessoal. Como é ser tio do João Guilherme?
Pe Lu: Muita gente não sabe que o João Guilherme é meu sobrinho e que sou empresário dele (risos). É um trabalho de muita descoberta, porque ele está com 16 anos e a gente trabalha juntos desde que ele tem 13. Então estamos passando por muitas fases juntos, ele está se descobrindo como artista, o que é uma coisa muito bonita de se ver. E eu aprendo muito com ele que é ator, cantor, influenciador digital, muitas áreas que eu não tinha trabalhado e tive o prazer de trabalhar pela primeira vez. Criativamente falando, pra mim é muito rico, porque me influencia a ficar antenado no que está rolando, no que a molecada está escutando, pensando, etc, porque temos 10 anos de diferença e as vezes falamos até línguas diferentes (risos). Então, trabalhar com o João Gui é muito rico e muito gostoso, nos damos muito bem e me acrescenta demais em todos os meus outros trabalhos e com o Selva, pois eu gosto de fazer coisas variadas no qual você sempre pode aprender e evoluir.
