Conversamos com Sérgio Marone na Estação Luz, em São Paulo. O ator foi assistir ao desfile da Cavalera no SPFW de Outono/Inverno 2012 e aproveitou para falar um pouquinho sobre a produção do seu novo filme Jesus Kid, e o movimento Gota d’água, em que luta pela sustentabilidade e consciência ecológica. Confira o bate papo:
Você veio assistir ao desfile da Cavalera, você se identifica com a marca?
Sérgio: Totalmente! Há muito tempo eu me identifico com a marca, uso muito! Eu tenho várias camisetas, que eu acho super iradas! Jaquetas são a coisa mais legal que a gente tem no Brasil… Eu gosto muito de Cavalera e Herchovitch. Em alfaiataria, pra mim, são as melhores marcas que a gente tem no Brasil.
Fora isso você é um cara que acompanha as tendências?
Sérgio: Muito pouco… O pouco que eu entendo de moda vem do tempo em que eu trabalhei como modelo, um ano e meio antes de virar ator. Sempre encarei a profissão de modelo não como um trampolim, mas como uma maneira de conhecer as pessoas e até de pagar os meus cursos de teatro. Eu adoro as pessoas da Moda, tenho vários amigos! E na verdade no ano passado eu cheguei até fazer um desfile com a galera do Jóquei aqui em São Paulo: foi bom que eu revi todo mundo! Então eu me sinto muito em casa!
Quais os planos você tem pra sua carreira em 2012?
Sérgio: Eu estou produzindo um filme, eu comprei os direitos de um romance do Lourenço Mutarelli que se chama Jesus Kid. No começo deste ano já daremos início às filmagens e eu também vou atuar, mas não vou dirigir. E estou com o Gota d’água, firme e forte, apesar da gente ter levado um nocaute de uma revista, a gente está firme e forte. É importante discutir planejamento enérgico no país e a campanha está a todo vapor! E por enquanto só! Estou estudando coisas para fazer no teatro.
Tem novelas no seu projeto?
Sérgio: Novela ainda não. Terminei Morde&Assopra em outubro e acho que ainda dá pra descansar mais um pouquinho e depois começar a pensar nisso.
Mas você está contratado pela Globo?
Sérgio: Eu sou independente há mais de três anos já.
Existe esta história de negociação com outras emissoras?
Sérgio: Existem convites. Eu acho que eu tenho portas abertas tanto na Globo quanto na Record. Então eu acho que sou um cara que sempre que acaba uma novela emenda alguma coisa no teatro. E pra este ano, infelizmente, eu não consegui pensar em nada pra fazer depois da novela. Mas eu gosto de ficar um ano fora do ar, pra dar uma descansada na imagem e poder investir em outras coisas. Então é isso!
Esta será a sua estréia como produtor?
Sérgio: De cinema é, mas para teatro eu já tinha produzido.
E quais são as suas expectativas?
Sérgio: É muito difícil produzir qualquer coisa no Brasil, muito difícil. É até clichê dizer isso, mas é a mais pura verdade! Este filme é baixo orçamento: com dois milhões eu faço lindamente e eu acho que é um grande filme, que tem capacidade de correr festivais independentes. Acho que vai ser bem legal e uma experiência muito boa!
Tem nomes para o elenco?
Sérgio: Está tudo muito embrionário na verdade. Os direitos eu comprei no começo do ano passado. E estava fazendo a novela, depois veio o Gota d’água e a minha vida terminou virando uma gota d’água também. Nestes últimos três meses eu não consegui tocar nada do projeto. E por isso eu estou agora começando a pensar mais nele. Fechei uma parceira de produção com o Marcelo que fez Faroeste Caboclo e tem 20 anos de carreira de produção de cinema. Eu acho que vai ser um grande parceiro.
Você está solteiro?
Sérgio: Solteiro!
Você é muito caseiro?
Sérgio: Eu sou caseiro, mas sendo casado ou solteiro, isso não faz diferença.
Texto: Larissa Faria
Entrevista e fotos: Ester Jacopetti/Colaboradora
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