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Unhas ressecadas e quebradiças? Confira algumas dicas para solucionar o problema

Crédito: Shutterstock

Apesar das flexibilizações, manter o uso do álcool em gel e máscaras é fundamental para diminuir o contágio do vírus. Nada de largar a mão disso por enquanto, viu? Por outro lado, o único probleminha é que a substância pode causar alguns danos nas unhas.

Assim como qualquer produto a base de álcool, ele tem potencial para desidratar e ressecar as unhas. Os próprios removedores de esmalte com acetona podem ter o mesmo efeito e deixam as unhas mais frágeis, da cutícula as pontas. Mas pode ficar tranquila, que vamos te explicar certinho o que fazer para manter as unhas hidratadas.

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É claro que não dá para deixar de usar o álcool em gel, afinal, as mãos e as pontas dos dedos são uma das partes do corpo que mais acumulam sujeiras e microorganismos. Então manter a área higienizada é fundamental.

“Por ser uma área de difícil acesso e higienização, a parte de baixo das unhas é um ambiente propício para a proliferação e sobrevivência de microrganismos transmissores de patologias, como o Coronavírus”, diz a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Ela também ressalta que quando as unhas estão pintadas e começam a ressecar, surgem elevações propícias para esses microorganismos de proliferarem.

Então como posso manter as unhas saudáveis?

Calma que tudo tem solução e nós viémos com as dicas! O mais importante é adotar alguns cuidados para contornar o ressecamento causado pelo álcool e fortaceler as estruturas. O ideal é sempre hidratar as mãos após uma higienização, seja ela com o álcool em gel ou até mesmo com o próprio sabonete.

“A hidratação das unhas pode ser realizada juntamente com a hidratação das mãos com um produto específico para essa finalidade, que deve ter uma formulação rica em óleos que evitam a perda de água. Dê preferência aos óleos vegetais, que são menos oclusivos e mais sustentáveis, como os óleos de rosa mosqueta e de abacate e a manteiga de karité”, explica o Dr. Daniel Cassiano, dermatologista da Clínica GRU Saúde e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Mas nada de tirar as cutículas!

Retirar as cutículas não deve ser uma opção, segundo a dermatologista Dra. Patrícia Mafra, e usar ceras nutritivas para hidratar a região é a principal recomendação. “As cutículas têm uma função importante de proteção e manutenção da qualidade das unhas. Logo, removê-las pode favorecer a entrada de fungos e bactérias que vão piorar a saúde da unha, tornando-a mais frágil e quebradiça, além de mais propensas a doenças e infecções”, destaca.

Posso continuar pintando as unhas normalmente?

Pode sim pintar as unhas, a única questão é evitar fazer isso com muita frequência ou por longos períodos de tempo, já que o produto também pode colaborar para um ressecamento. O recomendado é deixar as unhas sem esmalte por pelo menos 10 dias no mês. Dá para fazer esse sacrifício, né?

O jeito é tentar evitar a exposição prolongada e sem proteção da região à produtos químicos a qualquer custo. Então é bom ficar em alerta com algumas atividades e tentar recorrer ao uso de luvas para proteger.

“Na hora de tirar o esmalte, opte por produtos sem álcool e evite usar a acetona, que também pode causar desidratação. E, após tirar o esmalte, lave bem as mãos para retirar o excesso do removedor e hidrate as unhas na sequência”, completa Patrícia.

Mas e se nada disso resolver o problema?

Se mesmo seguindo esses cuidados que a gente contou por aqui e suas unhas continuam quebradiças e ressecadas, a melhor opção é consultar um dermatologista. Talvez a causa do problema não seja o álcool e você nem sabe.

“Mudanças na coloração, formato e textura das unhas podem ser sinal de que você não está se alimentando como deveria ou que você está sofrendo de doenças mais sérias. Por isso, é sempre importante ficar atento a essa estrutura queratinosa na ponta dos dedos, que deve permanecer forte, transparente e lisa”, explica a Dra. Paola Pomerantzeff.

Nesses casos, o médico poderá recomendar mudanças no seu estilo de vida, com a adoção de uma alimentação saudável, e tratamentos específicos de acordo com a raiz do problema.

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