Quem nunca teve problemas com espinhas que atire a primeira pedra! Mesmo que a acne não seja uma preocupação constante, sempre tem aquele dia em que uma espinha gigante aparece bem no meio da testa, e você fica sem saber como tratar.
Esse incômodo é comum, principalmente na adolescência, quando as mudanças hormonais estão em alta. Para te ajudar, conversamos com especialistas para esclarecer todas as suas dúvidas sobre o assunto!
Nem tudo é o que parece
A dermatologista Renata Ralha destaca a importância de saber diferenciar espinhas de outros problemas de pele. Algumas meninas, por exemplo, confundem pelos encravados com espinhas, ou ainda se preocupam com bolinhas que aparecem nas coxas, braços e bumbum. Contudo, essas bolinhas não são espinhas, mas sim foliculite.
“Foliculite é muito parecida com a acne, mas com etiologia diferente. São lesões centradas no pelo, que podem atingir qualquer parte do corpo.”, explica Renata. O tratamento é simples: consultar um dermatologista para avaliar o quadro e indicar a melhor abordagem.
A dermatologista Isabella Doche lembra que a acne é mais comum entre adolescentes de 12 a 20 anos, mas pode persistir na idade adulta. “Nesses casos, devemos investigar alterações hormonais principalmente nas mulheres, como a síndrome dos ovários policísticos e o uso de cremes inadequados ao tipo de pele”, afirma. Ou seja, o acompanhamento médico é essencial para tratar as espinhas de forma eficaz!
Como tratar as espinhas
Existem diversas formas de cuidar das espinhas. Entre as opções, destacam-se os géis secativos à base de ácido salicílico e enxofre, além do uso de sabonetes específicos para acne e máscaras noturnas. A famosa limpeza de pele também é indicada para remoção de cravos, mas atenção: ela não é recomendada para quem tem muitas espinhas, pois pode piorar a inflamação.
Caso tenha uma quantidade significativa de espinhas, evite o uso de qualquer produto sem a orientação de um dermatologista. Pode ser sinal de uma alteração hormonal mais grave, que exigirá o uso de medicamentos. Lembre-se: a rede pública de saúde oferece atendimento dermatológico gratuito.
Nada de espremer!
Espremer espinhas é um erro que só agrava o problema. Nossas mãos e unhas carregam bactérias, o que pode piorar a inflamação e até aumentar o número de espinhas. Além disso, o dermatologista Fernando Bezerra alerta que espremê-las pode deixar cicatrizes.
Se a espinha já estiver madura e causando incômodo, o ideal é usar uma pomada secativa. Com paciência, ela vai desaparecer. E, claro, se precisar, a maquiagem pode ajudar a disfarçar.