Na adolescência, são muitas as nossas dúvidas sobre os métodos contraceptivos que existem por aí. Sabia que o anticoncepcional injetável é uma opção?! Ele é o queridinho das meninas que esquecem de tomar a pílula comum diariamente. Quer entender como funciona? A gente conversou com o ginecologista Dr. Alessandro Scapinelli para tirar algumas dúvidas!
Confira como o anticoncepcional injetável funciona:
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O anticoncepcional injetável age como a pílula oral, inibindo a ovulação, e a eficácia é a mesma. O que muda é a aplicação e o intervalo de tempo entre uma injeção e outra. Mais do que uma idade certa, a necessidade da paciente justifica a prescrição do injetável pelo ginecologista. – Foto: Shutterstock
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Existem dois tipos de contraceptivos injetáveis: o de longa e o de curta duração. O de longa duração é trimestral, e a primeira injeção deve ser aplicada até o 5º dia do ciclo. Caso você se esqueça e aplique depois, um método complementar, como a camisinha, deve ser usado por 2 semanas. – Foto: Shutterstock
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No entanto, segundo o Dr. Alessandro, o maior problema deste método, com aplicação a cada 90 dias, é a alteração do fluxo menstrual, que pode ser irregular, principalmente no primeiro ano de uso. Após 5 anos, 80% das mulheres não apresentam mais sangramento vaginal. Também podem ocorrer aumento da sensibilidade mamária, ganho de peso e circunferências abdominais e, em alguns casos, depressão. – Foto: Shutterstock
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O de curta duração deve ser usado mensalmente (28 a 33 dias), sem ultrapassar 33 dias. Se você esquecer, passando o 33º dia, a injeção pode ser realizada, mas um método complementar (como a camisinha) deve ser usado por 2 semanas. A menstruação acontece mensalmente e é regular. – Foto: Shutterstock
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A vantagem do anticoncepcional injetável é que é mais fácil de lembrar. Então, é possível que meninas que normalmente esquecem de tomar a pílula oral se adaptem melhor à injeção. Os dois métodos são bastante eficazes e, em relação ao preço, os injetáveis podem ter um custo menor, se comparados à cartela de comprimidos orais. – Foto: Shutterstock
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Dica: Segundo o Dr. Alessandre, para qualquer método injetável, é importante não massagear o local após a aplicação e evitar massagens diárias, podendo diminuir sua duração e eficácia. – Foto: Shutterstock
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“Cabe ao ginecologista avaliar riscos, benefícios, indicações e contra-indicações de cada método contraceptivo, escolhendo em conjunto com a paciente a melhor opção para ela”, completa o médico. – Foto: Shutterstock
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Por fim, miga, é importante saber que cada caso é diferente um do outro. Não existe um melhor ou pior método contraceptivo, mas aquele que funciona para você. Por isso, converse com seu ginecologista e ele vai avaliar, de acordo com suas necessidades, o que se encaixa melhor na sua vida. – Foto: Shutterstock
Consultoria: Dr. Alessandro Scapinelli – Ginecologista, membro da SOGESP (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo) e FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia)