“As músicas da One Direction não são músicas que eu gostaria de ouvir”, diz Zayn Malik em entrevista

Lembra que comentamos aqui na tt ontem que o Zayn soltou um trechinho de uma música nova e deu uma entrevista para a revista Fader? Pois agora trouxemos pra você mais detalhes da entrevista que o gato deu para a publicação. Dá só uma olhada:

Foto: Reprodução/Revista Fader

Jovem preguiçoso: “As pessoas riem de mim porque parece tão infantil falar isso agora, mas realmente, na época, eu era um adolescente preguiçoso. Se dependesse de mim, eu nunca teria ido para o teste do X Factor porque eu nunca teria levantado no dia da audição às quatro da manhã. Eu acordei porque a minha mãe entrou no quarto e disse: ‘Você tem que ir na audição’, e eu senti que eu devia isso ela e deveria fazer isso”.

Identificação com os fãs: “Eu sempre senti um certo favoritismo algumas vezes pois os fãs buscam pessoas parecidos com eles.”

Foto: Reprodução/Revista Fader

Sobre sua influência árabe e o islã: “Eu sou apenas uma pessoa normal, que segue a minha religião, e faz todas as coisas normais que todo mundo faz. Eu amo a música, faço tatuagens, cometo erros, passei por relacionamentos e pelo término deles. Sinto-me orgulhoso de que as pessoas realmente olhem e se vejam em mim. Eu trouxe diversidade. Mas eu nunca quis ser um exemplo religioso. Não é nem o assédio. Eu não quero ser influente nesse assunto”.

Sobre os fãs shipparem: “Não há relações secretas acontecendo com qualquer um dos membros da banda. Não é engraçado, e ainda continua sendo muito difícil para eles. Eles não se abraçam ou têm outros comportamentos normais, pois sabem que as pessoas vão continuar falando, mesmo que não seja verdade. Mas é apenas a forma como os fãs são. Os fãs são tão apaixonados, e uma vez que eles ficam com uma coisa na cabeça, aquilo vira verdade independentemente de qualquer coisa. Mas se não fosse por esse paixão, essa quase obsessão, nós não teríamos o sucesso que tivemos. ”

Foto: Reprodução/Revista Fader

Sobre não poder criar na 1D: “Nunca houve qualquer espaço para experimentar criativamente na banda. Se eu iria cantasse uma parte com influência R&B, ou um pouco de mim, aquilo seria regravado 50 vezes até  que ficasse pop ou supergenérico. Aí eles usavam essa versão. Se eu sugerisse algo, parecia que aquilo não se encaixava em nós. Havia apenas uma concepção geral que os empresários já tinham o que eles queriam para a banda, e eu não estava convencido com o que estavam vendendo. Eu não estava 100% por trás da música. Não fui eu. Era uma música que foi dada a nós, e que era falado que era isso que vamos vender para as pessoas. Por mais que fôssemos a maior boyband, a mais famosa no mundo, me senti estranho. Era pra gente ser feliz em algo que não estávamos felizes.”

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Saída da banda: Não foi um incidente que tirou Zayn da banda. Ele diz: “Eu acho que eu só queria ir para casa desde o início. Eu estava sempre pensando nisso. Eu só não sabia quando eu ia sair. Então, no momento em que eu decidi ir, foi porque pareceu certo naquele dia. Eu acordei naquela manhã e foi assim: ‘Eu preciso ir para casa. Eu só preciso ser eu agora, porque eu já tive tudo que precisava.’ Eu estava com meu primo pequeno na época, estávamos sentados no quarto de hotel e eu era apenas disse: ‘Devo ir para casa?’ E ele respondeu: ‘Se você quer ir para casa, vamos para casa’. Então nós fomos.”

Foto: Reprodução/Revista Fader

Sobre os boatos de saída da banda após os problemas na Thailândia: Os problemas e os boatos na Tailândia não tiveram relação com a saída da banda, segundo Zayn: “Não foi por causa disso que eu deixei, foi apenas um fator que contribuiu para tudo. Eu já tinha feito minha decisão antes disso”.

Término com Perrie por mensagem: “Eu tenho muito respeito por Perrie para acabar com qualquer coisa por uma mensagem de texto. Eu a amo muito, e eu sempre amarei, e eu nunca iria terminar nosso relacionamento de quatro anos assim. Ela sabe disso, eu sei disso, e o público deve saber também. Eu não quero explicar por que ou o que eu fiz, eu só quero que o público saiba que eu não fiz isso.”

Foto: Reprodução/Revista Fader

Escrever e gravar as próprias canções: “Não é difícil. Para mim, é como se eu estivesse na frente de uma tela de pintura por cinco anos, e alguém dissesse, ‘Você não tem permissão para pintar. Eu tenho a pintura, eu tenho a porcaria dos pincéis, e eu não posso fazer nada. Agora é como se alguém tivesse removido a embalagem e dito: ‘Tudo bem, agora você pode pintar’”.

Perder fãs: Não é mais sobre a quantidade de vendas de ingressos que vendo e sim por quem quero alcançar no caminho certo. Eu quero que eles acreditam no que eu estou dizendo. Eu tenho feito o suficiente financeiramente para viver confortavelmente. Eu só quero fazer música agora. Se as pessoas querem ouvir isso, então eu estou feliz. Se eles não querem ouvi-la, então não me ouçam. Eu estou bem com isso também. Eu tenho o suficiente. Eu não preciso que você compre minha música em grande escala para me sentir satisfeito”.

Músicas do 1D: Estou trabalhando todos os dias agora, mas eu estou trabalhando em músicas que eu gosto. As músicas da One Direction não são músicas que eu gostaria de ouvir. Você ouviria One Direction em uma festa com sua namorada? Eu não faria isso. Para mim, isso não é um insulto, isso sou eu sendo um homem de 22 anos de idade. Por mais que eu estivesse na banda, e eu amei tudo o que fizemos, isso não é a música que gostaria de ouvir. Eu não acho que isso é uma declaração ofensiva para fazer. Isso é apenas não ser quem eu sou. Se eu estava sentado em um jantar com uma menina, eu iria querer algo mais legal, entende? Eu quero fazer música que eu acho que é uma coisa boa. Eu não acho que isso pedir demais”.

Foto: Reprodução/Revista Fader

Briga com Liam:  “Eu falei com Liam cerca de duas semanas atrás”, diz Zayn. “Foi a primeira vez que eu falei com ele desde que eu deixei a banda, e ele queria falar. Ele disse que não entendia na época, mas que agora sabe por que eu tinha que fazer o que eu fiz. Ele entende que é coisa minha, que eu tinha que fazer isso, e que quer encontrar-se e sentar-se e ter um bom bate-papo pessoalmente, e ele quer fazer um pouco de música e trabalhar em algumas coisas além da banda, que sempre quisemos de qualquer maneira.”

Nome do álbum e como será: “Eu tenho um nome para o álbum mas não quero compartilhar isso agora. As músicas são de diferentes gêneros. Não se encaixam em um tipo específico de música. Eu não sei qual é o meu estilo ainda. As próximas músicas vão depender da reação das pessoas e de quão confortável eu me sentir com isso no momento”.