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Bate-papo com Shailene Woodley

A atriz que interpreta Tris, de Divergente, e Hazel Grace, de A Culpa É das Estrelas abriu o jogo pra tt

Ela está com tudo, Shailene Woodley é o nome do momento. Além de estar em “A culpa é das estrelas” que logo logo chega às telonas, ela também faz parte do elenco de “Divergente”. Como aqui na redação da tt já estamos amando faz tempo, resolvemos bater um papo superlegal com a moça. Ela contou tudinho sobre a carreira dela! Vem ver:

Foto: Dave J Hogan/GettyImages

Foto: Dave J Hogan/GettyImages

 

Esse filme provavelmente é o inicio de uma trilogia. Você pensou duas vezes antes de aceitar por isso?
Sim. No início eu disse não ao papel e precisei parar para pensar. Era algo grande. Como em Jogos Vorazes, a vida da Jennifer Lawrence mudou bastante, como a dos outros atores envolvidos. Eu não sabia se estava pronta para viver isso nesse momento da minha vida, mas depois de conversar com algumas pessoas próximas, incluindo a minha mãe, eu resolvi aceitar.

Você pediu conselhos à Jennifer Lawrence?
Sim. Basicamente ela me disse para eu não ser idiota, não me drogar, essas coisas (risos).

Você disse que se parece mais com a Tris que qualquer outra personagem que já fez, por quê?
Sim. Eu cresci com pais psicólogos, então para mim compaixão e empatia eram duas virtudes que estão na minha mente desde que nasci. A Tris coloca sempre os outros como prioridade, mas também é algo que pode ser egoísta. Eu me identifiquei com isso e com o fato de que ela é uma lutadora.

Tris tem 16 anos no livro e você tem 22. Você se sentiu desconfortável?
Não. Nós mudamos as idades dos personagens no filme. No livro ela tem 16 e ele tem 18, mas no filme nós não mencionamos as idades deles; fica subentendido que temos vinte e poucos anos.

Quem eram seus ídolos na adolescência?
John Lennon foi um grande ídolo. Eu gosto de tudo o que ele fez.

Que tipo de músicas você escuta?
Eu não gosto de country ou rap, mas fora esses, eu ouço tudo.

Como você faz para manter seu cabelo tão bonito, mesmo trocando de cor tantas vezes?
Está bonito agora, você acha? Essa é minha cor original [vermelho], mas não estava tão bonito e brilhoso quando estava louro, pois eu já vinha da minha cor original para vermelho, preto e louro – é um grande transição. Eu lavo meu cabelo poucas vezes por semana e também não uso nada muito nocivo no meu cabelo no dia a dia.

Você viveria a personagem Mary Jane Watson na sequência do Homem-Aranha, mas sua personagem foi cortada do filme. Como você se sentiu?
Foi estranho. Na manhã seguinte, fez sentido. Então não foi tão difícil de absorver. Se você pensar em qualquer profissão… Um vendedor, por exemplo: eu quase consegui a venda, mas no fim não deu certo. Foi um pouco decepcionante.

Você acha que as coisas acontecem por uma razão?
De acordo com a minha experiência, toda vez que algo ruim acontece, anos mais à frente você agradece. Obrigado por aquele relacionamento que não deu certo, pois eu aprendi sobre mim mesma. Qualquer coisa mais obscura que acontece em nossas vidas, você consegue achar o lado positivo. Somente a morte é que eu acho difícil achar algo positivo.

Que gêneros e atores com os quis você gostaria de trabalhar?
Eu adoraria fazer comédia, mas nada muito idiota. Algo como Pequena Miss Sunshine ou outro filme do diretor Alexander Payne. Adoraria que alguém refizesse comédias românticas iguais àquelas dos anos 80 e 90, como Dirty Dancing ou Notting Hill. Filmes que eles não fazem mais. Os filmes hoje são muito enormes; os personagens femininos são idiotas e os masculinos ricos: é tão difícil de se identificar com esses filmes. Atores que eu gosto? Adoro o Mark Ruffalo e a Marion Cotillard. Ela é a melhor atriz viva para mim.

Entrevista: Pedro Caiado/colaborador

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