Lady Gaga, a magnífica artista pop que nós nos apaixonamos há mais de 10 anos atrás está vivíssima e, mais uma vez, mostrou a que veio! Na manhã desta segunda-feira (16), a revista norte-americana Paper divulgou não apenas fotos deslumbrantes, mas também capas variadas, vídeos e uma entrevista extensa, com detalhes sobre a vida, carreira e inspirações para seu novo álbum, o Chromatica.
A sessão de fotos feita pela revista revela não apenas a estética de seu novo trabalho, mas também o conceito que o cerca. A ideia para os cliques, que surgiu de Frederik Heyman, foi retratar a estrela pop como uma figura meio-humana/meio-androide. Mas, como já era de esperar, Gaga rapidamente rebateu a ideia dizendo que não é muito fã do futurismo, mas aceitou o desafio. “Um robô me coloca acima das pessoas. Você realmente acha que um robô de mim é melhor que um humano?”, refletiu.
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Em seguida, Lady Gaga afirmou que sempre esteve ciente do vazamento do primeiro single do Chromatica e que, inclusive, pensou em alterar a faixa após a pressão dos fãs pelo lançamento – mas, ela não planejava lançar nadinha pela metade, e resolveu manter o projeto como havia planejado. “Não [vou alterar]! Você sabe por que? Porque a música, quando é misturada, masterizada e finalizada com o visual e com tudo o que tenho a dizer sobre isso – quando todas essas coisas se juntam ao mesmo tempo, aí sim é a obra de arte que estou criando“, disse a Mother Monster. Artista, né?
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Infelizmente, quando tinha apenas 19 anos Gaga sofreu abuso sexual repetidamente por um homem desconhecido da indústria, e ela nunca lidou com esse trauma. Segundo a cantora, esse episódio de sua vida foi determinante para que ela viesse a desenvolver a depressão e, consequentemente, ter aprendido a lidar com a dor. “Eu não tinha um psiquiatra. Eu não tinha um médico para me ajudar. De repente, me tornei uma estrela e estava viajando pelo mundo, indo de quarto de hotel à garagem, da limusine ao palco. E nunca lidei com isso”, contou, revelando também que possui cicatrizes pelo corpo devido à automutilação.
Em 2017, a Mother Monster foi diagnosticada com fibromialgia, uma doença que a deixa com dor crônica no corpo todinho. Essa condição é uma resposta a todos os traumas que a diva enfrentou durante sua trajetória. Se seu cérebro fica estressado, seu corpo dói.
“Eu sei como é sentir dor. E eu sei como é também não deixar isso arruinar sua vida.”
Esse é o conceito do Chromatica. Lady Gaga descreve seu novo álbum como um meio para enfrentar esse período sombrio, onde você não se sente bem todos os dias. “É como dançar através da dor”, contou.
Com o projeto, Gaga pretende apresentar uma ideologia que sugere que é possível sentir alegria, ao mesmo tempo em que sente tristeza. “Farei o que for preciso para fazer o mundo dançar e sorrir. Quero lançar um disco que obriga as pessoas a se alegrarem, mesmo nos momentos mais tristes. E, a propósito, não estou de pé aqui com uma bandeira dizendo: ‘Estou curada, tudo está perfeito!’ Não, é uma luta o tempo todo!”, disse a diva.
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Antes de finalizar, a artista revelou algo que nós estávamos realmente sedentas para saber! Sim, há uma parceria no álbum – e nós já imaginamos quem deve ser, né? Começa com Ariana, e termina com Grande. Seria nosso sonho?
Esses momentos de tristeza e picos de felicidade teriam levado Gaga a colaborar com Ari, que também lidou com vários traumas. Além de sua difícil jornada para aprender a conviver com a fama, Ariana Grande vivenciou um atentado terrorista em um de seus shows e, em seguida, perdeu o ex-namorado (Mac Miller), que foi uma pessoa crucial em sua vida. Por esses motivos e algumas interações que os fãs pegaram no ar, é praticamente certa a colaboração entre as cantoras. E é claro que o surto vem, né meninas?
A dona de Born This Way revelou que o feat é perfeito para as pistas de dança, ao passo que também é uma “celebração de todas as lágrimas”. Já dá para imaginar o hino, né?
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Gaga finalizou: “Eu quero que meu legado seja o diário mais bonito que eu poderia ter feito”, e com certeza será. Chromatica será lançado no próximo dia 10 de abril. Além de ser mais pop do que nunca, o disco contará com 16 faixas – ou 19, se inclusas as músicas da versão Deluxe. Está bom pra vocês?
De uma coisa nós temos certeza: não perdemos por esperar, Little Monsters! ❤
