“Quando comecei a amadurecer, passei a perceber o quão queer eu sou. No último ano, fiquei noiva de um cara e, quando não funcionou, achei que fosse um grande sinal. Eu pensei que passaria minha vida com alguém. Agora que isso não ia mais acontecer, senti um alívio porque poderia viver minha verdade”, declarou.
Ela explicou que se sente “queer” demais para estar comprometida com um homem cisgênero:
“Eu fiquei com uma garota e pensei ‘gosto muito mais disso’. Eu me senti melhor. Parecia certo. Quando saía com alguns caras, na hora de ser sexual ou íntima, eu tinha a reação visceral de ‘só não quero colocar minha boca lá’. Não era sobre a pessoa com quem estava. Acabei de descobrir que realmente precisava mais das amizades dessas pessoas do que o romance, e não queria o romance de ninguém do sexo oposto”, confessou.
“Estou usando esse tempo para realmente estudar e me educar sobre minha jornada, e o que estou me preparando para fazer”, finaliza.