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Dia do beijo: 5 leitores contam suas histórias de amor (sem furos de quarentena) na pandemia

Dia do beijo: 5 leitores contam suas histórias de amor na pandemia
Dia do beijo: 5 leitores contam suas histórias de amor na pandemia

Nesta terça-feira (13) celebramos o amor pelo Dia do Beijo, mas, muita gente está em casa, respeitando ao máximo o isolamento social, afinal, a pandemia não acabou, a taxa de imunização segue baixa, e mesmo vacinadas, as pessoas não deixam de transmitir o coronavírus. Como se esses fatores já não fossem suficientes para manter a quarentena, os números de infecções e mortes seguem elevados, ao passo que notícias sobre variantes nos preocupam todos os dias. Sendo assim, quem não tem uma parceria fixa, em que ambos estão em isolamento social, precisa deixar o momento de dar uns beijinhos para depois da pandemia. O bem estar comum é mais importante que sua vontade de sair por aí!

Entretanto, ainda dá para celebrar o amor, e por mais que a gente ame uma maratona de comédias românticas, em tempos de Covid-19, talvez seja melhor se inspirar em histórias reais, que aconteceram sem furos de quarentena, intermediadas pela tecnologia. A todateen conversou com leitoras e leitores que viveram histórias de amor, com final feliz ou não, durante os últimos meses, respeitando as medidas de segurança impostas pela pandemia.

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Nota todateen: além de respeitar o isolamento social é preciso tomar cuidado em aplicativos de relacionamento. Só é permitido usar apps de namoro quando se é maior de idade, e mesmo assim, é preciso tomar cuidado para não cair em ciladas de perfis falsos. Encontrar pessoalmente uma pessoa que conheceu nas redes sociais é perigoso mesmo antes da pandemia, então tome cuidado antes de dar esse passo.

live da Marília Mendonça

Nosso match aconteceu em oito de abril, e por mais que tivesse recebido resposta, o Tinder não me notificou, imaginei que minha mensagem havia sido ignorada. Mais tarde, finalmente, o aplicativo mostrou que meu match não só tinha respondido como também mandou outra mensagem perguntando se eu estava assistindo a live da Marília Mendonça. Migramos a conversa para o WhatsApp naquela noite e conversamos no dia seguinte também. E no outro, e no outro… Após dez dias conversando, assistimos um filme pelo Netflix Party. Dezenove dias depois, trocamos playlists no Spotify.

Foram 5 meses e 5 dias até o dia 13 de setembro, quando finalmente nos encontramos pessoalmente – em casa, para não quebrar o isolamento que estávamos fazendo. Eu fiz o pedido de namoro e desde então tem sido leve e incrível. A gente se faz presente apesar da distância física – que aumentou, agora com a piora da pandemia. Fazemos muitos dates online, assistimos filmes e séries (temos uma lista desde maio, que atualizamos todo mês).

sorvete de tangerina

A gente se conheceu em junho do ano passado, pelo Tinder. Conversamos bastante e me empolguei. Meu último relacionamento havia acabado antes da pandemia e não havia sido bom. Pensei “nesse vou me jogar de cabeça”. Quando nos vimos pela primeira vez, foi de máscara, e em três semanas já estávamos namorando.

Como parceiros fixos, começamos a frequentar a casa um do outro para não furar a quarentena, mas depois de um tempo, notei que meu sentimento era uma paixão inicial, porque comecei a ter um contato mais intenso e perceber que não estava me relacionando com a pessoa que imaginava. Nossas opiniões políticas eram muito diferentes, não gostava de alguns comentários que escutava, e depois de um tempo, tudo me irritava. Lembro de ter ficado com raiva por conta da escolha de um sorvete de tangerina.

Como não era justo manter a relação, resolvi ter uma conversa séria, porque não sentíamos mais o mesmo. Entretanto, acabamos decidindo tentar mais uma vez, por mais que eu já sentisse que não iria dar certo. O tempo passou e nada mudou, cogitei terminar tudo, mas, bem nesse período, haveria uma prova, e por mais que eu não fosse fazer também, percebi que me colocando no lugar da outra pessoa, seria muito ruim perder a concentração de algo tão importante devido a um término. 

Dois dias depois da divulgação da aprovação no exame, marquei uma conversa. Foi bem triste, houve muito choro, mas senti que foi a coisa certa a ser feita, não tínhamos futuro. Depois de um tempo, voltei a receber mensagens nas redes sociais, tudo porque minhas curtidas em fotos criaram uma esperança de que poderíamos voltar. Tive que dizer que não.

Acho que um relacionamento é construído por duas partes, sinto muito por ter sido essa pessoa, por não ter sido recíproco, mas espero que nós dois encontremos alguém que nos ame como merecemos.

sugestão do Facebook

Por mais que a gente não se conhecesse antes da pandemia, o Facebook sugeriu o perfil como amizade, talvez porque tínhamos muitos amigos em comum. Acabei mandando a solicitação e consolidamos a amizade na rede. Quando vi uma foto nova na timeline, corri para reagir e logo em seguida recebi uma mensagem no privado. Descobri que antes da pandemia nós havíamos ido para as mesmas festas diversas vezes, temos até uma foto juntos!

Foram dois meses conversando pelas redes sociais até nos encontrarmos pessoalmente. Para não precisar sair de casa, fazemos lanches, assistimos séries, filmes (o que eu acho que só nos aproximou mais e fez com que nos apaixonássemos muito rápido). Não passaram nem 30 dias e já começamos a namorar, e agora, já são dez meses.

flerte no Instagram

Recebia sinais de que havia um interesse de flerte desde 2019, pelo Instagram, onde nos conhecemos, mas no período não queria me relacionar. Como continuei recebendo mensagens, resolvi retribuir, mas só fiz isso no início da pandemia. Ficamos meses conversando pelo WhatsApp, por conta da quarentena. Eu me apaixonei sem um encontro físico.

Em junho nos encontramos em casa pela primeira vez, e depois seguimos em contato constante, por mais que os encontros fossem mais virtuais, porque não queríamos furar o isolamento social um do outro. Entre a faculdade, estágio e os obstáculos da pandemia, acabou sendo uma época péssima para começar um relacionamento.

Senti que também não havia da outra parte um preparo para um namoro naquele momento. Resolvi colocar um fim e seguir em frente, mas, agradeço por todo o apoio naqueles dias difíceis e sem esperanças, pelas risadas, pelos momentos, não me arrependo de nada.

namoro em isolamento

Estávamos nos conhecendo desde outubro de 2019, e então, a pandemia chegou. Ficamos um bom tempo sem nos vermos pessoalmente, só fazíamos chamadas de vídeo. Até que fiz um convite: uma viagem, junto com a minha família, saímos da metrópole e ficamos em uma casa nossa, isolada. Depois de semanas unidos em quarentena, resolvi fazer o pedido de namoro, com uma folhinha seca na mão.

Acho que o mais “estranho” de começar a namorar na pandemia é o fato de eu estar vivendo tantos momentos positivos no pior momento possível. Todo o nosso namoro foi em casa e passamos por coisas muito ruins durante esse tempo, tive que superar uma perda.

Agora nós dois estamos trabalhando em cidades diferentes em áreas relacionadas à saúde, o que torna nossos encontros bem mais especiais pelo fato de termos pouco tempo juntos!

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