O primeira contato com dinheiro geralmente acontece com aquele recebido dos pais. Seja a mesada, semanada ou aquele dinheirinho para sair, sempre fica a vontade de guardar um pouquinho para depois. Para fazer isso, confira as dicas do educador financeiro Mauro Calil:
Como Gastar
O educador explica que geralmente a relação entre a pessoa e seus gastos é uma experiência de “tentativa e erro”. É nas primeiras compras que o consumidor percebe se adquiriu algo que usou muito pouco, se pagou muito mais caro que o amigo ou se o produto durou muito pouco. A grande dica é pensar na necessidade daquilo e na utilidade a médio ou longo prazo.
Mesada
Mauro indica o uso da mesada para que cada um aprenda a dividir seu dinheirinho entre gastos reais e vontades, afinal, é assim que funciona no mercado de trabalho: recebemos uma quantidade de dinheiro para um determinado período e não apenas quando temos uma necessidade ou pedido. Ele indica que esse processo comece aos 7 ou 8 anos com uma semanada: “algo ligeiramente maior que os gastos da criança por semana”. Já para os adolescentes acredita que a mesada já possa ser administrada e que a sobra do valor dos gastos pode ser um pouco maior.
De vez em quando
Já quem não consegue receber um valor sempre com a mesma frequência deve ter ainda mais cuidado para conseguir guardar um pouquinho. “Peça muitas vezes, justifique cada pedido e faça sobrar” recomenda o consultor.
Quero Meu Próprio Dinheiro
Para quem não quer ficar só dependendo do dinheiro dos pais, a dica é investir no que você é bom. Afinal, trabalho depende de “vontade e habilidade” conclui Mauro. Então, quem é bom com internet pode dar pequenos cursos para o pessoal mais velho do prédio. Quem cozinha bem pode fazer o bolo de aniversário da amiga por um valor mais baixo que o do mercado. Quem joga bola pode ajudar a cuidar do vestiário depois do treino ou ajudar o amigo que tem dificuldade e assim por diante.
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