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Entrevista com Alden Ehrenreich

Entrevista com Alden Ehrenreich

Se você gostava da história da saga Crepúsculo não pode perder o novo filme que traz um romance entre personagens bem diferentes. Em Dezesseis Luas saem os vampiros e lobos, e entram as feiticeiras.

O filme conta a história de Ethan (Alden Ehrenreich) e Lena (Alice Englert). Ele é um adolescente comum, enquanto ela é uma descendente de feiticeiras. Ao completar 16 anos, Lena terá seus poderes requisitados pelas trevas ou pela luz, e o romance com Ethan pode colocar os dois em perigo, além de todo o resto do mundo.

A tt conversou com o gatinho protagonista do filme, Alden Ehrenreich, que é um fofo e supersimpático. Dá só uma olhada no que ele contou pra gente!

Entrevista com Alden Ehrenreich

Foto: Jason Kempin/ Getty Images

tt: Como você se preparou para Dezesseis Luas? Nós vimos o trailer e já tivemos um gostinho das belas cenas entre você e a Alice (que interpreta Lena). Tem muita química na tela!

Alden: “Pois é, tive muito sorte! Fiquei muito feliz que eles conseguiram que a Alice fizesse o filme. Ela também não queria, mas Richard (Richard La Gravenese, diretor do filme) conseguiu convence-la. Ele não queria usar atores que estivessem topando fazer qualquer coisa, mas sim pessoas que estivessem interessadas em interpretar uma boa história, desenvolvida a partir de bons personagens. Eu e Alice temos o mesmo ponto de vista e tivemos uma conexão desde a primeira cena que fizemos juntos. Ela é muito inteligente, perspicaz, interessante. Nos entendemos bem. Tive sé uma semana para me preparar antes de começar a rodar o filme.”

tt: Só uma semana?

Alden: “Sim. Consegui o papel e começamos a gravar uma semana depois. Foi bem corrido. Eu passei noites em claro estudando meu personagem, ensaiando em casa para me preparar para o filme. Geralmente a gente tem um mês para se preparar, mas neste caso, segui meus instintos. Não tive tempo de pensar muito.”

tt: Às vezes isso e até melhor no sentido de fazer acontecer já, você não acha?

Alden: “Concordo. E você sabe que trabalhar daquela maneira, que é uma coisa que eu não faria normalmente, me ensinou muito. Da próxima vez que eu tiver um mês para fazer um filme vai ser diferente. Atuar no cinema é um aprendizado muito grande. Claro que é importante ter aulas de teatro, mas trabalhar no cinema é diferente. Envolve tantas coisas técnicas: temos que aprender a respeitar a nossa marca, os ângulos, seguir um ritmo por conta da edição. Aliás, acho superimportante que o ator de cinema tenha uma noção de como editar um filme, o que e necessário e o que não é, as cenas que possivelmente serão cortadas. Isso ajudará na atuação dele.”

tt: Você tem experiência em edição, certo?

Alden: “Sim. Fiz alguns curtas quando era adolescente.”

tt: Isso torna a sua vida como ator mais fácil?

Alden: “Sim, claro. Tenho muito mais experiência como ator do que como produtor de filmes, mas os filmes que produzi realmente me ajudaram no trabalho de ator.”

tt: E como foi gravar em New Orleans?

Alden: “Foi maravilhoso! Pena que não tive a chance de aproveitar mais a região, pois estava gravando todos os dias. Mas é impressionante como a cultura lá é diferente em relação ao resto do mundo e do país (Estados Unidos). Tem muita música, e as pessoas celebram tudo nas ruas.”

tt: A região sul dos Estados Unidos é muito bonita e lembra o Brasil. A alegria das pessoas, a comida, a influência da cultura africana, a própria música. Sempre que visito cidades como New Orleans e Atlanta é como se estivesse no Brasil…

Alden: Sério? Nossa que legal!!! Superinteressante. Mas você sabe que eu até entendo o porquê disso. Morei na Argentina quando fiz meu primeiro filme, e quando estava em New Orleans eu realmente lembrei de Buenos Aires. É a mesma energia. Quero voltar a essas duas cidades para conhecer melhor. Fiquei com a sensação que vi, mas não aproveitei tanto por conta do trabalho. Quero muito voltar.”

tt: Sim, vale a pena Buenos Aires é muito bonita. E bem perto do Brasil. É fécil dar uma escapada até lá!

Alden: “Espero ter a chance de visitar a América do Sul em breve. Quem sabe para promover este filme.”

tt: Sim, já estão falando dele por lá! Você provavelmente terá esta oportunidade…

Alden: “Tomara, pois adoraria ter a chance de ir ao Brasil.”

tt: Vamos torcer! Você leu os livros da história?

Alden: “Li o primeiro livro. Na verdade, como só tive uma semana para me preparar para o personagem, acabei lendo o livro enquanto estávamos filmando.”

tt: Você acha que foi útil?

Alden: “Sim, pois me ajudou a entender melhor o personagem. O livro é o diário do Ethan, narrado por ele. Pude conhecer melhor a sua história, o seu olhar. Mas acho que depende da pessoa. Richard (o diretor) disse que não precisávamos ler o livro. E se o livro fosse narrado por outra pessoa, talvez não fosse importante para mim também. Na realidade, ler foi uma escolha pessoal. Me ajudou a construir o personagem, mas não era necessário. Eu adorei ler!”

tt: E como foi trabalhar com o Richard, como diretor e roteirista.

Alden: “Nossa foi maravilhoso! Os diálogos são inteligentes, ricos, e engraçados. E como diretor ele é perfeito: uma pessoa agradável, que deixa o ambiente relaxado e divertido. O Richard permitiu que a gente criasse. Tem coisas no filme em relação à atuação bem diferentes, que eu nunca vi igual. Ele sabia o que queria, mas nos deixou a vontade para contribuir. Eu adorei a forma dele trabalhar.”

tt: E o filme e engraçado, não é?

Alden: Sim, muito. Você não vê isso em outros filmes do gênero. Não é só um drama, tem muitas cenas divertidas, muito humor. O Richard veio da comédia. Ele começou a carreira como comediante e acho importante que tenha humor nesse tipo de filme. É bom rirmos de nós mesmo, não nos levarmos muito a sério. Quando você faz um filme de fantasia, bruxas, em algum momento você tem que falar para você mesmo: ’este filme é sobre bruxas, tem que ser divertido de alguma forma”. O meu personagem, por exemplo, às vezes se depara com aquele universo de bruxas e fala: ‘isso aqui é uma loucura!”. E esta é a pitada de humor que o filme precisa ter.”

Entrevista: Cláudia Ciuffo/Colaboradora
Texto: Soraia Alves

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