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Entrevista com Babi Dewet, autora de Sábado à Noite

Batemos um superpapo com Babi Dewet, autora do sucesso Sábado à Noite!

Babi sempre viveu cercada por sonhos e fantasias. Seus personagens preferidos eram bruxos, vampiros, mágicos. Ela conta que sempre viveu num “mundinho à parte”.

Aos dezesseis anos, começou a escrever fanfics e depois disso, não parou mais! Confira nossa entrevista sobre adolescência, escolhas, influências e música! 

Babi Dewet

tt: O público parece realmente apaixonado pela sua história. Qual o motivo de tanto amor?

Babi: Acho que os leitores se identificam com os personagens do livro. Essa ligação faz a história parecer algo pessoal e eu acredito que os laços com ela a torne mais real. Já recebi mensagens de leitores que gritaram, choraram, riram e sentiram como se a história estivesse acontecendo com eles mesmos.

tt: Como é escrever para o público adolescente?

Babi: Eu adoro porque acredito que é uma idade onde existem várias possibilidades, inclusive para a criatividade e imaginação. Além disso, é uma época de descobertas, de dramas e de encontro com a gente mesmo. Esses leitores sempre são solícitos, participam mais, querem dar opinião, comentam, conversam conosco e isso também é super importante. Fora que escrever pra adolescente é como beber de uma fonte da juventude. A gente se sente jovem pra sempre!

tt: Amanda é uma menina superpopular. Você também era assim na adolescência?

Babi: Já passei por muitos grupos na minha época de colégio. Já fui perdedora, já fui a queridinha das populares – isso existe! -, já fui até nerd e a metaleira do fundão. Passei por uma época onde era superpopular como a Amanda, mas não durou muito. Era muita responsabilidade!

Sábado à Noite

tt: Você coloca um pouco de histórias pessoais no meio da trama, ou tudo é realmente ficção?

Babi: Sempre acabo colocando algo pessoal, isso é normal. Talvez nem só que tenha acontecido comigo, mas com pessoas que conheço, com amigos, meus alunos, etc. A inspiração vem muito daí. De pessoas à minha volta, músicas e coisas reais. Claro que a maior parte é ficção porque escrevo sobre o que eu gostaria que acontecesse, de certa forma.

tt: Amanda tem sua lealdade posta à prova. Se fosse você, escolheria um paquera ou uma amizade?

Babi: Quando perguntam isso, acho que todo mundo responde logo que escolheria a amizade. Porque é algo em que a gente acredita, como um código entre os amigos. Mas não é tão fácil assim sempre. Acontece de, às vezes, a pessoa se envolver tanto em um relacionamento ou sentimento por alguém que isso a faz colocar a paquera na frente. Aconteceu comigo uma vez e é bom cair na real antes que seja tarde demais. Eu me toquei a tempo!

tt: O booktrailer do livro é superproduzido! Você, sendo formada em Cinema, também se preocupou com a estética passada nele?

Babi: Claro! Escrevo imaginando um filme, sempre. Desde o lançamento do livro de forma independente, as pessoas me perguntam sobre o booktrailer e por qual motivo eu ainda não tinha feito um como todo mundo faz. Mas eu não queria algo igual, simples e de qualquer jeito. Queria que o que eu tinha imaginado enquanto escrevia pudesse ser, mesmo que de uma pequena forma, colocado no vídeo. Minha cabeça de cinema faz com que a história seja realmente bem dividida entre diálogos e cenas e foi só me juntar com amigos muito criativos que o booktrailer saiu assim!

tt: A temática do livro gira em torno dos conflitos da Amanda. Mas, algo que também chama a atenção é a Banda dos Mascarados. Além disso, você tem um estilo rocker e tatuagem dos Beatles. Qual é a importância da música para você? Você toca algum instrumento? Já sonhou em ter uma banda?

Babi: O background todo do livro é sobre a banda mascarada e os bailes de sábado à noite e, em alguns momentos, os leitores acabam até mais envolvidos com os próprios garotos do que com o conflito principal. Isso porque, apesar da história ter sido criada baseada em uma banda, sempre quis escrever sobre música. Meu sonho era ter uma banda e sair em turnê pelo mundo! Mas eu não tenho talento para nenhum instrumento – eu já tentei e sou um desastre – então acabo realizando meus sonhos escrevendo sobre pessoas que tem esse dom, assim como pessoas que curtem.

tt: Sábado à Noite surgiu de uma fanfic (ficção criada por fãs) inspirada na banda de pop rock britânica McFly. Você costuma ouvir que tipo de som? Alguma indicação para nossas leitoras?

Babi: As músicas do McFLY são muito bonitas e com letras reais e inspiradoras. Acho que isso ajuda bastante na criação e inspiração para o que eu escrevo. Além deles eu escuto muita coisa diferente como boybands, K-Pop e heavy metal. Mas sempre indico aos fãs de música para que conheçam quem inspirou seus ídolos! É indispensável conhecer os Beatles, Ramones, Joan Jett e Janis Joplin, por exemplo.

tt: Quais são os seus planos? Algum projeto em mente?

Babi: Vários projetos! A minha mente parece que não pára e acabo pensando em muita coisa ao mesmo tempo. Além disso, vou lançar a segunda e a terceira parte de Sábado à Noite em breve! Estamos trabalhando nisso! Também tenho vários planos para a própria série como um programa na internet e turnê com a banda DeLorean que gravou comigo o CD de trilha sonora baseado na história.

E o melhor, a Babi disponibilizou o primeiro capítulo de Sábado à Noite para download! <3 

Babi, adoramos o papo! E vocês, meninas? Já conheciam Sábado à Noite? 🙂

Texto: Melissa Ladeia Marques
Foto: Divulgação / Instagram 

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