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Entrevista com Eduardo Spohr, autor de A Batalha do Apocalipse

A Batalha do Apocalipse e Filhos do Eden
Eduardo Spohr
Crédito: Paula Johas / Divulgação

A vida de Eduardo Spohr mudou completamente após seu primeiro romance A Batalha do Apocalipse entrar para a lista de livros mais vendidos do país.

 O livro, considerado “a bíblia nerd”, tournou-se hit na internet. Spohr chamou a atenção ao conseguir vender cerca de 4.000 exemplares de forma independente. Hoje ele já conta com mais de 180 mil cópias vendidas.

Nós conversamos um pouco com o autor! Confira!

tt: Como surgiu o seu interesse pela leitura?

Spohr: Durante algum tempo da minha vida eu tive certa “birra” da leitura, sem ter muita vontade de ler. Foi na minha adolescência que eu realmente comecei a me interessar: comecei a jogar RPG (jogo de representação), então eu precisava ler alguns livros para ter inspiração para criar os jogos. Assim eu percebi que a leitura também pode ser prazerosa.

tt: E o interesse pela cultura nerd, como começou?

Spohr: Não sei exatamente o que aconteceu, mas eu sempre fui um pouco nerd. Talvez, meu grande interesse pela cultura nerd tenha surgido com Star Wars. Eu assisti no cinema e achei fascinante! Foi daí que passei a gostar de ficção científica, fantasia…

tt: Como surgiu a vontade de escrever? Quando você passou a se dedicar totalmente à escrita?

Spohr:  Eu não me considero um escritor nato. Eu me considero um criador nato. Sempre gostei muito de escrever. Eu era jornalista e acabei ficando desempregado, eu pensei ‘vou encontrar uma profissão’. Já que estava com tempo e não estava fazendo nada, comecei a escrever. Eu já tinha algumas ideias para o primeiro livro A Batalha do Apocalipse. Comecei a colocar num papel e foi assim que surgiu a primeira obra.

A Batalha do Apocalipse e Filhos do Eden

tt: Você nutre o blog Filosofia Nerd, faz parte da equipe do blog Jovem Nerd e já trabalhou em diversos portais. Como a internet contribuiu para o sucesso do livro?

Spohr: Antes da internet você tinha os meios de comunicação em massa especializados – TV, revistas e jornal – e quem escrevia essas críticas eram pessoas mais intelectuais que não se interessavam muito por um tipo de leitura mais jovem, uma literatura de fantasia. Com a internet tudo mudou: qualquer pessoa pode fazer uma crítica, ter um blog, um Twitter. Não sei se antes da internet meus livros fariam tanto sucesso.

tt: Qual é a importância da capa para um livro? Conte um pouco sobre a história das capas de seus livros.

Spohr: Às vezes a gente acaba se interessando por um livro pela capa. Ela atrai. Essa arte é muito importante. No caso de A Batalha do Apocalipse, um amigo designer viu essa arte na internet e pegou. Na época, essa versão do livro não seria vendida, ela seria distribuída para as editoras. Então não precisava pagar ninguém, pois não tinha fins lucrativos. E quando a gente começou a vender o livro eu pensei ‘poxa, temos que pagar o artista!’. Procurando na internet acabei achando o contato do cara e ele respondeu. Pedi para usar a imagem. Assim nos conhecemos e ele acabou sendo responsável pela capa de Filhos do Éden também.

Na imagem: Deive Pazos e Alexandre Ottoni, do site Jovem Nerd, no lançamento do "Protocolo Bluehand: Alienígenas".
Crédito: Lucas Valério Fernandes / Divulgação

tt: Você acaba de lançar (em parceria com os meninos do Jovem Nerd) o livro “Protocolo Bluehand – Alienígenas”. Como surgiu a ideia?

Spohr: A ideia é fazermos uma série de manuais e protocolos: contra alienígenas, contra zumbis. Resolvemos fazer um sobre alienígenas. Foi muito bacana porque o livro é bem diferente do que faço em A Batalha do Apocalipse e Filhos do Éden. Ele tem uma pegada mais comédia e ao mesmo tempo ele tem uma linguagem séria. Por isso se torna tão engraçado: é como se fosse um cara paranoico escrevendo sobre aquilo. A ideia na verdade foi deles (Jovem Nerd) e eu ajudei escrevendo. Foi um trabalho feito a seis mãos.

tt: O que você costuma ler? Alguma dica de leitura?

Spohr: A melhor dica de leitura é “leia tudo aquilo que você quiser”. A minha dica é essa. Não ficar preso “vou ler o livro porque é importante, porque meus pais mandaram ou por que o professor mandou”. Às vezes você acaba lendo alguns livros por causa do seu trabalho, faculdade ou escola, mas eu recomendo que a pessoa leia por lazer.

E então, pessoal? Vocês já conheciam o Eduardo Spohr? Já leram algum livro dele? Conta para a gente o que vocês acharam! 🙂

Para entrar em contato com o autor e conhecer melhor suas obras, clique aqui!

Confira as 20 primeiras páginas de Protocolo Bluehand
Confira o primeiro capítulo de A Batalha do Apocalipse
Confira uma prévia de Filhos do Éden

Texto e Entrevista: Melissa Ladeia Marques
Foto:  Divulgação

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