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Entrevista: Felipe Moller, criador do Fábrica de Mentes, fala sobre a importância do reconhecimento do sucesso de pessoas negras em seu novo livro

Entrevista: Felipe Moller, criador do Fábrica de Mentes, fala sobre a importância do reconhecimento do sucesso de pessoas negras em seu novo livro
Entrevista: Felipe Moller, criador do Fábrica de Mentes, fala sobre a importância do reconhecimento do sucesso de pessoas negras em seu novo livro

Felipe Moller, fundador do Fábrica de Mentes, um coletivo que impacta mais de um milhão de pessoas por meio do Instagram, acaba de lançar, pela Editora Gente, seu primeiro livro O óbvio que você deixa passar – a resposta que sempre buscou pode estar mais perto do que imagina. A ficção relata a história instigante de personagens em busca da felicidade.

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Na obra, o autor dá detalhes sobre a trajetória de pessoas comuns que enfrentam momentos decisivos em suas vidas. Eles contam com a preciosa ajuda de estranhos e amigos para trazer luz aos seus dilemas, mostrando que muitas vezes a solução procurada lá longe está bem debaixo do nosso nariz, nas coisas mais simples. O romance conta com sete personagens principais – Thiago, Ciça, Sandro, Camila, Rodrigo, Jaqueline e Luana – estão em momentos distintos de suas trajetórias, mas todos têm em comum o desejo de encontrar soluções que equilibrem sua vida pessoal e profissional.

Em entrevista exclusiva com a todateen, Felipe falou sobre o processo de criação do livro, além de ressaltar a importância de reconhecer o sucesso de pessoas negras.

Confira!

Qual foi a parte mais desafiadora de elaborar esse romance?

Acredito que organizar todas as ideias e personagens. Várias vezes eu queria mudar algumas coisas, buscando cada vez mais perfeição. E aí, óbvio, se não temos organização, tudo viraria uma bagunça! E teve uma parte desafiadora: escolher os nomes. Principalmente para que meus amigos não achassem que eu estava falando deles em algumas situações – embora eu estivesse!

E qual foi a parte mais prazerosa?

Ver que a história fazia sentido. Enxergar cada personagem ganhando vida e forma. Eu procuro escrever de maneira bem detalhada, porque quero que o leitor se veja naquela situação. Quando enviei o material para algumas pessoas avaliarem e eles falavam exatamente o que a gente esperava, o sentimento de dever cumprido veio à tona é isso é muito prazeroso.

Você sempre teve em mente qual seria o título da obra?

Vários. Se deixassem, começaria pelo título antes de tudo. Mas aprendi, com a editora, que o nome do livro só é escolhido no final. Por fim, amamos o nome. E vocês?

O livro fala bastante sobre a questão dos sonhos e toda a insegurança que isso envolve. Na sua opinião, qual a melhor forma de traçar um caminho para atingir os nossos objetivos?

Eu sempre fui uma pessoa muito sonhadora e isso era bom e ruim. Bom porque eu me mantinha sempre motivado. Ruim porque muitos ao meu redor diziam para eu sonhar mais baixo. Só que eu entendia que isso fazia parte da realidade delas. Elas sonhavam baixo. Elas tinham essa insegurança e, por sofrerem, acabavam passando isso pra mim. Não as culpo, mas é a realidade delas. Acho que muita gente por aí, vive assim. Meu conselho é que você tenha um plano. Não é sonhar grande só por sonhar. É saber o que você quer e também o que precisa ser feito pra chegar lá. O nosso livro mostra isso: as etapas que cada um passa até chegar nesse tal “lá”. Tem uma frase que gosto bastante que diz: pra quem não sabe onde quer chegar, qualquer lugar vale. Eu já prefiro a clareza de saber exatamente onde é o meu lugar. E você também pode fazer isso.

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Qual a importância de entrarmos cada vez mais em contato com histórias de pessoas negras bem sucedidas?

O negro está em todas as camadas da sociedade e tem tanta competência quanto. Acredito ser uma questão de oportunidade. Porque só enxergamos o negro em situações marginais e não como um advogado, médico ou diretora
bem sucedida dirigindo um carro conversível? Essas pessoas existem e é preciso colocar um holofote nelas. Para que saibam que elas existem e também pra mostrar que é possível sim chegar lá. Hoje eu sou escritor, palestro e falo para milhares de pessoas nas redes sociais. Sei que muitos dos meus seguidores também são negros e se inspiram em mim. Por isso continuo todos os dias mostrando que somos capazes.

Já tem alguns planos pro futuro?

Tenho sim! Alô, Netflix? Alô, Amazon? Que tal criarmos uma série juntos, hein?


O livro O óbvio que você deixa passar – a resposta que sempre buscou pode estar mais perto do que imagina pode ser adquirido na Amazon.

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