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Entrevista: Luciane Rangel, autora de Tenshi

Os fãs de mangá e anime com certeza vão curtir a novidade!

Luciana Rangel

Se você conhece ou se encanta com a cultura japonesa, com certeza vai adorar Tenshi: a história escrita por Luciana Rangel (formada em direito, professora e estudante de Letras/Japonês), explora o modo de vida oriental e tem ganhado fãs por todo o Brasil!

Luciane começou sua carreira de forma independente com a série Guardians, e tornou-se febre com os amantes de mangá! As histórias criativas e bem estruturadas da autora, com certeza, vão te cativar.

Confira a entrevista que fizemos com Luciane:

Luciane Rangel

FOTO: Divulgação

todateen: Para quem não conhece, conte um pouco sobre a história de Tenshi:

Luciane: Tenshi conta a história da Umi, uma menina ocidental que foi criada no Japão. Por ser diferente demais das outras meninas e do padrão de beleza de lá, ela acaba sofrendo preconceito por parte dos colegas. Na noite de um festival, Umi estava fugindo de umas garotas que implicavam com ela, quando tropeça em alguma coisa e cai. Não seria algo anormal – já que Umi é uma desastrada por natureza – se não fosse o fato dessa “coisa” na verdade ser um garoto desmaiado no meio da rua! E quando ele acorda, a surpresa é ainda maior: ele está sem memória! Não lembra nem do próprio nome! A partir daí, Umi precisa ajudá-lo a descobrir quem ele é, de onde veio, onde está a sua família. Nessa busca, Umi acaba descobrindo mais sobre si mesma.

todateen: Como surgiu o seu envolvimento com a cultura oriental?

Luciane: É uma dessas paixões que a gente não sabe explicar. Aliás, paixão é algo que não se explica mesmo, né ? Desde criança eu sempre tive fascínio por tudo relacionado ao oriente: os ideogramas, a cultura, os olhinhos puxados e os desenhos de olhos enormes! Sou de uma geração que cresceu assistindo animes e tokusatsus na televisão (na saudosa TV Manchete) e acabei levando essa paixão para a minha vida. Gosto de estudar o idioma e a cultura do Japão.

todateen: O que mais te chama atenção na cultura oriental? (Tão rica e tão diferente da nossa!)

Luciane: São muitas coisas… Mas o que mais me encanta é a educação e a disciplina do povo japonês. É algo admirável.

todateen: Você sentiu alguma dificuldade ao falar sobre cultura oriental em seus livros? Como foi a pesquisa para compor as personagens?

Luciane: Acho que o fato de sempre estar, de alguma forma, absorvida por essa cultura foi um facilitador. Óbvio que os livros me fizeram mergulhar nisso ainda mais, nas pesquisas sobre cenários, comidas, características dos personagens, hábitos… cada pequeno detalhe precisa ser ricamente trabalhado, para não deixar furos na história. Acho que a maior dificuldade foi inserir essa cultura de modo que qualquer pessoa pudesse ler e curtir o livro, independente de já ter ou não algum contato com a cultura japonesa. Acredito que tenha conseguido esse feito.

Capa Tenshi

FOTO: Divulgação

 todateen: Você já esteve em algum país de cultura oriental? Como foi a experiência?

Luciane: Infelizmente, ainda não. Mas é o meu sonho, e espero realizá-lo em breve.

todateen: Se pudesse dar vida a um de seus personagens, qual seria e por quê?

Luciane: Poxa, só um? Hm… acho que daria vida a Natsu, uma das duas (únicas) amigas da Umi. Porque ela é muito empolgada e divertida. Seria legal passar horas conversando com ela. Eu daria altas risadas. Ou ao professor da Umi – por quem ela, aliás, é completamente apaixonada. Porque ele é um fofo <3

todateen: Se pudesse se tornar um de seus personagens, qual seria e por quê?

Luciane: Eu gostaria de ser a Mari, a professora de História da escola onde Umi e suas amigas estudam. Porque ela é toda decidida, cheia de atitude, além de ser linda! E tem vários mistérios ao redor dela. Ah… e ainda é professora da minha matéria preferida!

todateen: Para você, a cultura oriental já ganhou espaço no Brasil ou ainda falta muito? Esse assunto ainda causa estranhamento entre os jovens ou eles têm curiosidade?

Luciane: Acho que ganhou e ainda vem ganhando muito espaço. Até alguns anos atrás, o preconceito com relação a isso era bem maior. Lembro de uma vez, quando adolescente, que fui comprar um mangá em uma banca (e eram pouquíssimos títulos a venda no Brasil!), e o vendedor ficou horrorizado por conhecer uma menina que curtia mangá. Ficou me olhando como se eu fosse uma aberração e ainda comentou: “achei que só garotos gostassem disso!” Hoje em dia não é mais surpresa pra ninguém. No Rio de Janeiro, onde eu moro, temos eventos de anime praticamente todo fim de semana, e neles vemos milhares de pessoas, de todas as idades e gêneros. Famílias inteiras, com pais e filhos fãs do estilo. E tem muita gente que nem conhece muito a respeito, mas vai a esses eventos para conhecer e acaba achando legal.

todateen: Quais são os seus projetos?

Luciane: Estou trabalhando em um novo livro… mas ainda não posso falar sobre ele (é surpresa!) e viajando o país com Tenshi. Estou sempre visitando escolas e indo a feiras literárias e eventos de anime e mangá.

todateen: Indique um anime, mangá ou um autor para as leitoras de todateen:

Luciane: Poxa, são tantos títulos legais! Mas vou indicar um clássico, que eu amo de paixão e acho que todo mundo tem que conhecer! Sailor Moon. Tem o anime clássico da década de 90 e o remake, que está atualmente em produção no Japão, fica à escolha! Ah, e tem o mangá também, que está atualmente sendo publicado no Brasil.

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