Representatividade, personalidade forte e determinação para ir atrás dos sonhos é o melhor jeito de descrever Rayssa Santos, vice-campeã do The Circle Brasil. Dançarina, modelo, empresária, influencer e cheia de orgulho de suas raízes, não é à toa que Rayssa já é conhecida como Ray Lacre.
Em entrevista exclusiva à todateen, Rayssa fala sobre empoderamento feminino, arte brasileira, além de revelar segredinhos do The Circle, mandar um recado para os haters e dar dicas para lacrar.
Confira!
Qual a importância da participação de uma mulher empoderada como você em um reality show de grande audiência?
Me sinto acima de tudo, extremamente feliz, sempre quis estar na mídia, e para ser quem eu sou hoje, empoderada e cheia de atitude, me esforcei bastante, e a importância disso tudo é saber que represento outras meninas e me torno inspiração. Quanto mais sou vista, mais pessoas com histórias como a minha se inspiram.
O que você queria mostrar para o público durante sua participação?
Queria mostrar uma Rayssa com mais tempero, com muito mais calor e mais sede de vitória. Acima de tudo eu só via que era um jogo, e o prêmio era o meu maior objetivo. Queria ter mostrado mais do meu lado diversão, amiga, dançarina, mas é tudo muito intenso.
Qual balanço você tira da sua participação no The Circle?
Nunca julgue um livro pela capa. Essa frase clichê nunca fez tanto sentido, a gente busca tanto desmascarar o fake e no fim o fake pode ser um ótimo aliado. Sem falar que a Rayssa com mais tempero era uma versão minha a qual eu ainda não tinha visto, ela me deu bastante dor de cabeça depois, mas era um personagem!
Depois sua participação no reality a sua relação com as redes sociais mudou?
Sim. Após o lançamento, minhas redes cresceram muito, tanto no número de seguidores quanto relacionado a trabalho, as pessoas que me assistiram passaram a me seguir e me acompanham assiduamente, comentam e falam bastante comigo! Fiquei muito feliz com esse retorno e hoje eu uso elas para trabalhos.
Qual seu foco para seus perfis nas redes sociais neste momento? Você quer utilizá-las como uma plataforma para quais tipos de discussões e conteúdos?
Atualmente meu foco é influenciar looks, makes, produtos e muitas dicas já fazem parte do meu cotidiano, as quais eu compartilho com minha turm, o nome que chamo meus seguidores.
Você enxerga o uso das redes como algo mais como positivo ou negativo?
Para mim é 100% positivo, porém para algumas pessoas essa não é a mesma intenção. A internet esta cheia de juízes e acaba sendo difícil lidar com algumas coisas.
Como você lida com os haters?
Algo que ninguém sabe é que logo após o lançamento da final do reality, eu tive que fazer tratamento psicológico, sofri muito com os hates, não imaginava que minha imagem fosse editada de tal forma que fosse vista com outros olhos. As pessoas me mandavas mensagem me xingando, falando coisas absurdas, até em outras línguas eu recebia mensagem, mas consegui superar essa fase. Hoje tá tudo bem, recebo hates numa tranquilidade, afinal eles não me conhecem.
E com os seus fãs?
As pessoas que se tornaram meus fãs são pessoas especiais pra mim, muita gente me ama sem nem ao menos me ver. Ganhei muitos fã clubes, então tenho um enorme carinho com meus fãs e seguidores que estão diariamente m defendendo é me acompanhando.
Em que momento a dança e as performances entraram na sua vida?
Não tem um momento específico. Eu sou um corpo que dança desde pequena, então explicar algo que já nasci amando é meio que difícil pra mim. Hoje eu estudo a dança, faço faculdade pra ter mais prioridade nos movimentos e na fala.
É possível viver de arte no Brasil?
Em outra entrevista eu disse que seria minha maior vontade, mas infelizmente a minha arte é pouco valorizada, e tenho que estar ligada a outras atividades de trabalho, mas seria sem dúvidas o meu maior desejo.
Você tem interesse em levar as danças brasileiras e as suas performances para o exterior?
Sem dúvida alguma. Tenho o maior interesse em fazer parte de musicais internacionais e mostrar um pouco da minha dança e em especial minha cultura local. Seria um choque cultural amazonense mundo a fora.
O que você gostaria que todo mundo soubesse sobre a cultura do norte do país?
Gostaria que as pessoas tivessem a oportunidade de conhecer melhor nosso povo, nosso estado e cidade. Assim evitaria que muita gente pensasse que aqui só mora índios, que vivemos em malocas e nos transportamos de cano. Pelo contrário, temos um dos maiores polos industriais do Brasil, uma culinária diferenciada e pontos turísticos de deixar o queixo caído.
Qual a parte mais divertida de ser uma rainha?
Ser uma rainha requer muita responsabilidade, mas consigo me divertir bastante quando estou aprendendo a tocar alguns instrumentos , ou quando estou recebendo as pessoas, eu amo ter contato, amo abraçar, beijar, meus costumam dizer que sou uma rainha acessível. Sem falar que amo sambar e a cada música uma energia diferente.
O que você considera essencial para ser uma rainha em qualquer aspecto da vida?
A base de tudo é a humildade, precisamos ter os pés nos chão sempre, precisamos muito saber lidar com o próximo com amor. A chave do sucesso tá nas mãos, é só aproveitar a oportunidade. Simpatia conta muito também.
Tem alguma dica para as garotas lacrarem no dia a dia igual a você?
Sim. Tenho muitas seguidoras que se inspiram em mim e me perguntam como ser igual. Eu sou o que sou de forma natural, e digo isso pra elas. Não percam suas essências, não sejam forçadas, conquistem as pessoas, sejam alegres e disponíveis a ajudar. Vocês vão chegar longe com a humildade de vocês! Ninguém nasce sabendo, mas a cada aprendizado se constrói um degrau para o sucesso.
Que tal usar o circle para deixar uma última mensagem pras nossas leitoras?
Turma, obrigada por ficarem até o fim da leitura, espero que tenham me conhecido melhor. Amei ter sua companhia por aqui. Muitos beijos. Gratiluz!