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Fanfic: O Violão (parte 3) com Luan Santana

As coisas estão começando a esquentar entre Luan e nossa protagonista… Será que vai rolar?

Luan Santana cercado de emojis
Fotomontagem: AgNews

A história de amor com Luan está entrando na reta final e muitas emoções estão por vir. Vai perder essa?

Casal se beija sob o luar

FOTO: Reprodução/Montagem

Luan cantava uma música que eu nunca ouvira, a melodia toda em violão, falando sobre como o amor era tão intenso e insano as vezes, que chegava a machucar o de forma física. De como a gente sempre se envolve, se entrega e faz de tudo por alguém, e como isso pode nos engrandecer.

Eu não conseguia desviar os olhos dele enquanto os dedos corriam habilmente pelas cordas do violão, tirando uma melodia tão rápida e forte quanto a letra da canção. Ele mal terminara de cantar e eu já sabia o refrão!

Levei meus lábios aos dele após o término da música, querendo apenas aproveitar a companhia e a boca como se tivesse mos apenas aquele dia juntos. Ele retribuía cada toque e gesto com precisão e graça, encaixando seu corpo contra o meu de forma perfeita. Cada músculo de seus braços se retesava nas palmas das minhas mãos enquanto ele me deitava no sofá e beijava meu pescoço, fazendo-me rir.

– Você tem cheiro de hortelã – comentou ele, do meu pescoço.

– Como assim? – questionei, pegando o queixo dele e levantando-o para que ele me olhasse.

Ele me olhou de forma travessa, com a língua entre os dentes, num sorrisinho safado.

– Não sei explicar, é um cheiro gostoso e cítrico e que me lembra balinhas de hortelã.

– Hmmm – soltei, desviando o olhar dele e encarando o teto branco da sala. – Então se eu tenho cheiro de bala de hortelã isso significa que você quer me chu… Deixa pra lá!

Ele caiu na gargalhada de imediato.

Eu sempre fazia esse tipo de coisa, fazia comentários aleatórios de duplo sentido sem preceber e então ficava com vergonha e as pessoas riam de mim. Pa-ra-béns! Eu conseguia ser a pior pessoa do mundo na arte da paquera/conversa-pós-pegação.

– Vamos subir? Já são… noss, são sete horas! O tempo passa voando quando a gente se diverte, né?

– E como a gente se divertiu… – respondi, pesando alto.

Ele entrelaçou dos dedos nos meus e subimos para os segundo andar.

*****

Entrei no chuveiro de água morna, pensando em como seria aquela noite, em tudo que ela poderia significar para mim e para ele. Iríamos jantar e depois disso… Não conseguia evitar não pensar no que poderia rolar entre a gente após jantar numa casa sozinha.

Eu tava pronta para isso?

Eu realmente estava com esse desejo todo?

Eu estava me levando pelo momento?

Aquilo não era apenas um tesão passageiro que nossos amassos estavam me proporcionando?

Eu não sabia o que fazer! Como pensar, como agir…

Respirei muito fundo enquanto a água morna acariciava minha pele e consegui me acalmar um pouco. Eu ia deixar tudo rolar, apenas e somente deixar as coisas acontecerem e fim.

Sai da água enrolada em uma toalha felpuda e parei de frente para a minha mala, não sabendo o que vestir. Joguei tudo na cama e comecei a pensar nas opções, nas possíveis combinações, se usava vestido ou calça ou short ou saia… Peguei o hidratante e joguei uma pequena quantidade na mão, espalhando-o cuidadosamente contra a pele, evitando que algum lugar ficasse lambuzado ou pegajoso.

Comecei então pelo princípio: a lingerie!

Cor de rosa? Meninha demais.

Branca? Simples demais.

Roxa? Não sabia dizer se ficaria legal.

Azul? Blasé.

Preta? Ousada… Talvez muito ousada pra um primeiro encontro, já que era preta e de renda.

Ia ser a vermelha! Era sexy, mas não era vulgar e deixava a entender um possível quero mais do qual eu poderia desviar.

Vesti a lingerie e me voltei para a peça principal. Foram 15 minutos experimentando na frente do espelho e um milhão de combinações depois acabei optando por um vestido leve com um tênis baixinho, o mais despojado possível.

Coloquei tudo o que precisaria dentro de uma bolsa pequena e desci.

Luan me esperava na sala, com uma bermuda preta que ia até a altura da canela, uma camisa leve, branca, aberta até meio do peito e um sapatênis. Dei risada ao ver as milhares de pulseiras no braço dele: era como se fossem inseparáveis. Me aproximei dele e dei-lhe um selinho, deixando com que ele pegasse minha mão e entrelaçasse nossos dedos.

– Nunca perguntei, mas… Porque tantas pulseiras? – questionei, enquanto íamos em direção a porta.

– É uma história meio esquisita, começou quando…

Ele desatou a falar sobre o porque das pulseiras. Algumas ele ganhava de fãs nos shows, outras ele gostava muito e acabou usando não apenas para compor o visual, como para sí mesmo. Rimos enquanto caminhávamos em direção a um restaurante que, disse ele, era próximo.

*****

Realmente o restaurante não era longe e nosso jantar foi divertido, além de romântico. Luan era um ótimo companheiro para conversar amenidades e coisas triviais do dia a dia, for a as observações hilárias que fazia das outras pessoas no lugar.

Já havíamos terminado o jantar e, na volta, Luan me arrastou para a areia da praia, tirando o tênis e afundando os pés na mesma. Relutantemente fiz o mesmo, percebendo como estava sendo boba logo em seguida: a areai era macia e morna nos meus pés, como se todo o calor do dia tivesse permanecido ali. Caminhamos, de mãos dadas, durante um tempo, em silêncio, prestando atenção no mar que rugia próximo.

Eu o observava sob a luz da lua, a pela branca brilhando com a luz prateada…

– Tô gostando de você de verdade, sabia? – comentou ele, meio ao acaso.

Sorri com aquilo. Eu estava negando o dia todo que a gente tava envolvido demais apenas de passar alguns dias conversando, mas essa era a verdade cabal.

– Eu também estou gostando de ficar contigo.

Paramos, nos encarando.

O mar e a lua eram as nossas únicas testemunhas quando fiquei na ponta dos pés e o beijei.

*****

Voltamos para casa assim, nos beijando, nos curtindo, sem se ligar que poderiam ter pessoas a nossa volta. Entramos em casa nos beijando loucamente, descontroladamente para dizer a verdade, e ele tirou a camisa.

Perdi o fôlego ao ter aquela visão e um sorriso safado se fez no meu rosto.

É, eu queria aquilo.

Todas as minhas dúvidas e inseguranças sumiram enquanto eu baixava a alça do meu vestido, ficando apenas de lingerie e Luan me pegava no colo, me levando para o quarto…

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