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Gêmeos André e Carlos Silberg, de ‘Quanto Mais Vida, Melhor’, comentam estreia na Globo e dancinhas virais

Crédito: Globo/Fabio Rocha

Aos 22 anos, os irmãos André Silberg e Carlos Silberg fizeram estreia na novela ‘Quanto Mais Vida, Melhor’, das 19h, na TV Globo, interpretando Leco e Neco, gêmeos idênticos, inconsequentes e que, por influência da irmã Cora, vivida por Valentina Bandeira, tornam-se bandidos.

Se por um lado os personagens são bem atrapalhados, se envolvem em diversas confusões e não mostram talento algum para a vida do crime, quando o assunto é dança de rua, o show é mais do que certo. A dança, aliás, entrou na trama depois que os diretores da novela descobriram que os atores eram dançarinos profissionais de hip-hop. Demais, né?

Neco e Leco em ‘Quanto Mais Vida, Melhor’ | Crédito: Divulgação/Globo

E não pense que acabou por aí não, afinal, em meio aos mais diversos conflitos, Leco e Neco acabam se envolvendo com a cantora Vanda, papel de Ana Hikari que, após alguns enganos, propõe que eles vivam um poliamor. Eita! 

Com a reta final da novela que exibe o último capítulo na sexta-feira, 27, a todateen bateu um papo com os meninos sobre a experiência neste trabalho, a importância da dança na carreira deles e, claro, os projetos futuros. Confira abaixo:

Conta pra gente, como foi a sensação de estrear na TV em uma trama com nomes de peso como Giovanna Antonelli, Vladimir Brichta e Júlia Lemmertz?

Carlos: Foi uma experiência totalmente nova e desafiadora! Contracenar com atores experientes que há anos estão em altíssimo nível foi um presente, cada dia de set era um aprendizado diferente, e também fora do set onde todos sempre foram muito queridos!

André: Foi um prazer enorme estar ao lado de nomes grandes como eles, e demos muita sorte de cair em um projeto com tanta gente sensível, que ajudou a gente nesse processo.

E como a dança surgiu na vida de vocês e, consequentemente, foi parar na novela? Como rolou esse convite?

Carlos e André: A dança veio através do incentivo da nossa mãe. Em 2009, quando tínhamos 9 anos, ela matriculou a gente em um grupo de hip-hop que existia na nossa cidade e foi a melhor coisa que aconteceu. Dedicamos boa parte do Ensino Médio à dança, o que nos levou a competir no Hip Hop Internacional, que aconteceu em Las Vegas em 2016 e Arizona em 2017. Depois decidimos não continuar com o grupo de competição, pois era preciso muito tempo e dedicação para isso, e já tínhamos outros planos.

A dança, a princípio, não tinha nada a ver com os personagens, foi incluída pois ganhamos espaço por ter esse “skill” a mais. Colocaram uma cena primeiramente e gostaram bastante, aí o autor escreveu mais cenas, e ajudou a crescer e desenvolver o papel dos personagens, que levou a um final perfeito! Mas, enquanto só dançávamos, nunca passou pela nossa cabeça fazer uma novela, a vida que levou para esse caminho.

Pelo que sabemos, nos bastidores da novela, vocês eram ‘professores particulares’ do elenco, né? Como foi essa troca e aulas de ‘dancinhas’ virais nos sets de gravações?

Carlos e André: Não diríamos professores particulares (risos), mas os que mais sabiam as dancinhas atuais que viravam trend, e sempre que conseguíamos, gravávamos alguns vídeos com a galera do elenco. Já que os personagens também dançam, estávamos muitas vezes criando coreografias no camarim!

Dá uma olhadinha do clima nos bastidores:

@gemeos.silberg A energia caótica desse vídeo… não percam a novela hoje! #fy #novela #quantomaisvidamelhor #elenco #gemeos #silberg ♬ som original – Carlos e André

Na novela, vocês vivem um relacionamento aberto com a personagem da Ana Hikari. Como é trazer um tema tabu para a TV aberta? 

André: Eu acho uma abordagem atual, e por isso importante de se falar, por mais que em uma novela das 19h o tema ainda seja trazido de forma leve. O termo relacionamento aberto tem sido cada vez mais discutido e experimentado, acho relevante trazer essa opção para quem está aprendendo e acha que só existe amor monogâmico.

Carlos: A abordagem é necessária para os dias atuais. Muita gente ainda está presa na ideia de relacionamento monogâmico, que está impregnada na sociedade há muito tempo, mas vem mudando aos poucos. Na minha opinião, o poliamor vem de liberdade, um amor sem rótulos, e qualquer pessoa que queira, por livre e espontânea vontade, viver um relacionamento desse, deveria ser permitida sem julgamentos! A repercussão tem sido boa, o público tem apoiado a ideia da Vandinha optar pelos dois ao invés de escolher apenas um. E já que Leco e Neco se apaixonaram pela mesma garota, e estão acostumados a dividir as coisas na vida, aceitaram o poliamor, depois de conhecerem e aprenderem sobre!

Agora a novela já está em reta final. Nessa trajetória toda, qual foi o aprendizado mais valioso participando do projeto?

Carlos: Sem dúvida o aprendizado mais valioso foi confiar em mim mesmo, foi com certeza o maior desafio da minha vida, saindo da minha zona de conforto todos os dias, e me perguntando se eu daria conta do recado, tendo em mente que é só o começo e tenho muito para aprender ainda, mas realizado com meu primeiro trabalho na TV.

André: Foi o reconhecimento de um trabalho e esforço nosso, a sensação de dever cumprido não tem igual. Saber que fizemos nosso melhor naquele momento, e sempre em constante evolução.

Pra finalizar, já podem dar spoilers dos próximos trabalhos? O que os fãs podem esperar?

André: Estou gravando uma série musical da Globoplay chamada ‘Musa Música’, que está para estrear em novembro. 

Carlos: Estou em um treinamento de atores com o professor Guilhermo Marcondes, no CT, através do método que busca uma verdade absoluta em cena, um realismo! Tem me ajudado nos testes que tenho feito ultimamente!

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