Miguel Galhardo é o intérprete de Augusto em ‘Terra e Paixão‘, uma novela onde seu personagem é conhecido por ser polêmico, pois ele vive hostilizando Cristian (interpretado por Felipe Melquiades) devido ao fato de ser albino. Esse papel desafiador reflete a realidade atual, na qual ainda encontramos uma sociedade que julgava e se torna juíza através das redes sociais.
Miguel, que recentemente completou 12 anos, considera-se sortudo por fazer parte de uma novela tão importante, escrito pelo renomado autor de novelas, Walcyr Carrasco. No entanto, ele também tem consciência da responsabilidade que carrega em suas redes sociais, onde procura mostrar que, como ator, não compactua com o bullying e rejeita qualquer forma de identificação contra as pessoas.
O tema do bullying tem ganhado cada vez mais destaque nos últimos anos, uma vez que afetou muitas crianças e adolescentes, causando danos emocionais e psicológicos profundos. É admirável que Miguel, mesmo sendo jovem, esteja ciente do impacto negativo que o bullying pode ter na vida das pessoas e esteja usando sua posição de destaque na novela para combater esse problema social.
Além disso, vale ressaltar o trabalho do aclamado autor Walcyr Carrasco, que através de suas novelas tem especificou temas relevantes e polêmicos, geradores de discussões na sociedade. Sua capacidade de criar personagens complexos, como Augusto, e explorar questões sociais delicadas, como o bullying, é fundamental para promover reflexão e conscientização.
No contexto atual, em que as redes sociais desempenham um papel significativo na disseminação de informações e opiniões, é essencial que figuras públicas como Miguel Galhardo se posicionem contra o bullying e utilizem suas plataformas para promover a inclusão, a respeito e a empatia. Isso mostra o comprometimento do ator com questões sociais importantes e sua vontade de contribuir para um mundo mais justo e igualitário.
Portanto, é admirável ver Miguel Galhardo desempenhando um papel entusiasmado em ‘Terra e Paixão’ e ao mesmo tempo utilizando sua influência para combater o bullying e a preferida, feliz para uma sociedade mais tolerante e respeitosa. Sua atitude mostra que a arte e o entretenimento podem ter um impacto positivo, levantando questões relevantes e promovendo a conscientização sobre temas importantes.
“Eu tenho apenas 12 anos e venho de uma criação onde meus pais me ensinaram a ser uma pessoa boa! Não aceito conviver com preconceitos, implicâncias ou xingamentos, pois tudo isso resulta em bullying. Saber que isso pode machucar o Felipe me dói muito, sabe? Mas, fico feliz que ele nunca tenha passado por isso na vida! E entende perfeitamente que é apenas cenas de novelas. Mas entendo minha responsabilidade na construção do personagem. Como ator e, principalmente, como pessoa, posso combater preconceitos de alguma forma. Não é fácil, e nunca será, mas precisamos tentar e nunca desanimar! Um ser humano melhor. O papel de Augusto é um presente do Walcyr! Espero estar retratando tudo o que ele espera de mim, como um garoto chato, implicante, sem noção e que não julgou os colegas com juízo precipitado”, afirma o ator que ao longo de sua jovem carreira já participou de outras obras na TV, Éramos Seis, interpretando Carlos, no ano de 2019; Amor de Mãe, interpretando Pedrinho, no ano de 2020, todas pela Rede Globo de Televisão.