O gato Chay Suede está superempolgado com seu novo papel na tevê! Em Babilônia, próxima novela das nove da Rede Globo, ator vai dar vida a Rafael, um jovem que foi criado por um casal duas mulheres homossexuais. Além disso, seu personagem vai ter um romance proibido e despertar a ira de muita gente, como seu primo, vivido por Bruno Gissoni. Mesmo com tantos dramas, Chay diz que Rafael não se abala às dificuldades e que nada vai atrapalhar a vida dele! Confira o bate-papo:
Conte um pouco sobre o Rafael, seu personagem de Babilônia!
Ele é um cara do bem, neto de sangue da personagem da Nathália Timberg, mas a relação dele com ela e a personagem da Fernanda Montenegro é de mãe e filho.
Por falar em Fernanda Montenegro e Nathália Timberg, você ficou nervoso antes de entrar em cena ao lado dessas duas damas da TV?
Na noite anterior ao primeiro dia de gravação, eu fiquei ansioso, dormi pouco, passei e repassei o texto. E, para a minha sorte, elas são Nathália e Fernanda. As duas me receberam de uma maneira mágica, me deixaram completamente à vontade, estabeleceram uma relação de amor desde o primeiro momento, de troca, de visão. Então, só posso dizer que tem sido inacreditável a cada dia trabalhar ao lado dessas duas atrizes espetaculares.
[saiba_mais]Na novela, provavelmente Rafael irá sofrer algum tipo de preconceito por ser criado por duas avós que formam um casal lésbico. Como será isso?
O Rafael não se abate em momento algum, ele não se sente rebaixado, oprimido, tem a certeza do que é a vida, quem são as pessoas que o amam. A implicância do primo, vivido pelo Bruni Gissoni, não chega a atrapalhar a vida dele.
A atriz Luisa Arraes comentou que o romance de vocês na trama de Babilônia vai ser muito intenso. Pode adiantar algum spoiler?
De certa forma, a família da Laís, personagem da Luisa Arraes, não aprova esse namoro deles. O pai dela, o político corrupto Aderbal (Marcos Palmeira), parceiro da vilã Beatriz (Glória Pires) é hipócrita, porque defende algo que ele não vive. E como o Rafael é filho de duas mães homossexuais, e ainda é um cara cético, ateu, então ele não é bem aceito pela família da Laís. A avó da Laís é aquela mulher carola, e não gosta da relação das avós dele.
Você foi eleito o home do ano por uma revista masculina e, durante a apresentação da novela, o diretor Dennis Carvalho lhe fez vários elogios. Fica lisonjeado com esses elogios?
Eu encaro tudo de forma leve. Busco não levar a sério, porque título vai e vem. São passados de pessoas para pessoas. Apesar de eu fazer uso dos títulos, eles não necessariamente definem quem eu sou. Claro que gosto de ser reconhecido, fui colocado na votação como um dos candidatos a homem do ano, que até venci, mas isso não é a minha primeira preocupação.
Entrevista: Márcio Mello/colaborador
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