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Neto Junqueira, finalista do “The Voice Kids”, dá detalhes de seu primeiro álbum, “Iceberg”

Neto Junqueira, finalista do The Voice Kids, dá detalhes de seu primeiro álbum, "Iceberg"
Neto Junqueira, finalista do The Voice Kids, dá detalhes de seu primeiro álbum, "Iceberg" (Divulgação// Rawpixel)

Neto Junqueira veio de uma final do programa “The Voice Kids“, em 2018. O cantor, de apenas 17 anos, ficou em segundo lugar e durante o programa todo mostrou seu potencial vocal para o Brasil. Agora, em 2021, lançou seu primeiro álbum cheio de músicas autorais, intitulado como “Iceberg”.

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A música que dá nome ao álbum, “Iceberg”, fala de amizade e de desigualdade. É um som para lá de good vibes, com levadas de violão e a voz tão marcante de Neto, que criam uma atmosfera positiva para quem escuta. Mas além desse, o compilado de sons traz ritmos diversos, para momentos e fases da vida também distintos: desde músicas contra o sistema até outras felizes, motivadoras e até românticas, para toda e qualquer circunstância, existe um hit ideal para ser ouvido.

Neto Junqueira - Iceberg (Videoclipe Oficial)

São, no total, 14 faixas que vão do rock, passeiam pelo pop e desembarcam no eletrônico, como na versão remix de “Mina”. Em entrevista para a todateen, Neto contou mais sobre como embarcou no mundo da música, sua passagem no “The Voice Kids” e os detalhes do primeiro álbum da carreira.

Confira!

todateen: Oi, Neto! Você consegue me dizer curiosidades que as pessoas ainda não sabem sobre você? Algum hobby, mania esquisita, algum fato engraçadinho. 

Neto: Bom, vamos lá. Eu acho que é meio difícil eu falar alguma coisa que ninguém saiba porque eu sempre estou postando tudo. Mas acho que o que as pessoas ainda não sabem é que eu também já joguei tênis e gosto bastante de skate. Outra coisa é que eu amo gatos, eu tenho dois gatinhos em casa e queria ter muito mais, porque gosto bastante

E de onde veio essa paixão pela música? É algo que alguém te incentivou ou sempre foi você que quis muito seguir nessa carreira?

Ela veio desde quando eu nasci. Meus pais sempre foram músicos, sempre tocaram e cantaram e, desde quando eu nasci, brincava com instrumento, eu já nasci tropeçando na guitarra, na bateria (risos),  então foi total de casa essa influência, com certeza total pelos meus pais.

Quem era o Neto antes de entrar pro The Voice?

Era um menino sonhador, que estava sempre no show de talentos da escola, em competições e em showzinhos, ou cuidando do som, mexendo na luz ou tocando ou até ajudando a galera que ia participar afinando a guitarra deles (risos). Eu sempre gostei bastante de estar no backstage ou na frente das câmeras, então até na escola mesmo eu me solicitava para cuidar do som.

De onde veio essa ideia de entrar pro The Voice?

Veio da minha mãe, ela assistia bastante The Voice, eu já havia me inscrito uma vez e não tinha dado certo, eles não responderam. E aí uns dois anos depois eu gravei e mandei para eles de novo e minha mãe fez toda a ponte, que ficou no meu pé para mandar.

E você foi vice-campeão, como foi esse momento da vida pra você?

Nossa a final do The Voice foi algo que eu falo com todas as palavras: é muito difícil passar por algo tão especial assim na vida de novo, porque mexeu tanto com nosso psicológico, mexeu tanto com a nossa família, nossa cidade, com o Brasil né, o Brasil foi mobilizado, a galera reunia família que nem se via mais para me assistir no domingão e isso é muito legal, essa união que causou nas famílias brasileiras. É uma sensação de liberdade, de realização de sonho a hora que você está ali no palco. A final para mim foi tudo um sonho, tudo muito lindo, além da vibe boa, a galera toda lá, mesmo quem já tinha sido eliminado do programa, voltou para assistir a final e subiu no palco depois então foi bem louco. Só gratidão mesmo é a realização de um sonho com certeza.

Já faz 3 anos que você participou do The Voice, o que você acha que mudou desde então? 

Bom, eu mudei muita coisa, mudei muito meu estilo, minha voz, quem eu sou, meus objetivos, meus gostos, mudei os aspectos, meus conceitos, foi tudo. Até questão de produção, quando eu saí do The Voice estava com umas ideias de música aí passaram os anos eu já fui mudando essas ideias. Hoje eu tô lançando um álbum de música autoral, e sou completamente outra pessoa, talvez seja difícil até de reconhecer (risos).

Acha que o programa foi importante pra você chegar onde você está agora?

Com certeza, pois tem toda aquela aquela vitrine né de ser a Globo, a maior vitrine, todo mundo está assistindo o tempo todo e todo mundo tem Globo em casa. Foi importantíssimo para chegar onde eu estou agora, sem a Claudia Leitte, sem os jurados e toda essa fidelidade eu não teria chego até aqui com certeza. Eu sou muito grato à galera lá do projac, eles me acolheram de forma muito incrível e eu tenho amizade com alguns até hoje e é algo assim que eu me orgulho.

E você acabou de lançar seu primeiro álbum, queria dizer que ouvi inclusive, achei muito gostosinho de escutar, qual é a sensação desse lançamento? Você já está sentindo o carinho da galera pelo projeto?

Esse é para ser um lançamento bastante diversificado, tem música de amor, música de rock, falando de políticos, tem música motivacional para a vida, que te coloca para cima, é basicamente para você ficar bem. O meu álbum é para te ajudar, ou quando você quiser dirigir um carro e ir viajar você também pode colocar minhas músicas, são músicas dançantes, legais de ouvir, tem som para todos os momentos, eu acho que vale a pena dar uma conferida lá. E eu estou sentindo um carinho da galera, os fã-clubes amaram os projetos, teve muita gente vindo falar comigo sobre alguns dos sons, como “Canção feliz” e “Corruptos”, que são as duas músicas que a galera mais amou e está vindo falar comigo, que eles gostaram mesmo. É basicamente isso, a galera está gostando bastante, o feedback do álbum foi bem legal.

E qual foi a sua inspiração pra fazer esse álbum? Eu notei que ele é mais voltado para o MPB, para o Rock, pop também, estilos que você é fã imagino, tem algum trabalho de algum artista que você admira que serviu um pouco de base, como que foi pensar no “som” desse álbum?

Com certeza foi voltado para o MPB, pro Pop e pro Rock , foi algo que a gente colocou bem explícito. O pop e o mpb em uma parada mais gostosinha mesmo de ouvir igual você falou. E as minhas maiores inspirações é difícil de falar porque eu tenho muitas. Tem músicas de 2019 nesse álbum, então existem inspirações que hoje nem são mais minhas inspirações sabe, mas com certeza um John Mayer e um Detonautas. Mas é difícil de falar porque a gente nunca sabe muito bem porque a gente está sempre se inspirando em vários ao mesmo tempo.

As letras que você compõe geralmente são sobre situações reais? Você consegue dar um exemplo de alguma faixa?

Algumas das letras são exemplos de situações reais, mas não todas. Um exemplo disso é “Debaixo da chuva”, que eu fui gravar um filme na praia, em outra cidade e eu acabei conhecendo uma pessoa que marcou muito minha vida, aí acabei escrevendo sobre ela. Tem bastante disso na minha vida, eu sempre escrevo bastante sobre as pessoas que passam por ela.

Foi dificil trabalhar com isso durante a quarentena? Como que foi produzir, gravar as músicas e até alguns clipes?

Na quarentena a gente está tendo que reduzir o máximo a equipe para não aglomerar e está tendo que tomar todos os cuidados do Covid para a gente não acabar se prejudicando. Realmente no começo foi meio difícil a gente entender essa ideia, mas com o passar do tempo a gente foi se acostumando e se adaptando. Tudo correu muito bem do jeito que tinham correr, e o resultado foi impecável, independente disso.

E você ainda não tem feats com outros artistas, colaborações, qual seria a parceria dos seus sonhos?

Eu queria muito fazer algum vídeo, alguma parceria com alguns artistas, eu acho que é isso que está faltando, seria muito legal. Eu sou muito fã da Lagum, do Vitor kley, do Vitão, o MC Rael, a galera do Maneva, a Day e a Carol Biazin, dá para fazer uns projetos incríveis aí, seria meu sonho.

O que você diria pra jovens que desejam seguir o mesmo sonho que você?

Se você tem um sonho não desista dele, por favor. Porque não tem ninguém para concluir esse sonho para você, ninguém vai te dar as coisas de bandeja. Não existe essa de gênio da lâmpada. Se você tem um sonho, tem que acordar todos os dias e fazer algo a todo momento, fazer de tudo para isso dar certo.

Ouça “Iceberg”:

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