Já parou para pensar no que o profissional de rádio e tevê faz? Você vai descobrir isso agora! E quem sabe o curso não entra para a sua lista de profissões.
O que faz?
Se o seu sonho é dirigir uma série, a diretora geral de Que Talento!, do Disney Channel, Juliana Vonlanten, conta: “você começa a trabalhar na idealização do projeto e vai até a entrega do último episódio. Comanda cada departamento, está presente na escolha e preparação do elenco, ajuda a criar cenários e ainda dirige episódios e cenas que considera importantes”. #puxado, hein? Mas se a sua cara é ficar mais coladinha em tudo, você pode trabalhar como a produtora executiva da mesma série, Rafaella Costa. “Minha função é orçar o projeto e executar o trabalho, contratar o elenco e todas as equipes. Também desenho o cronograma e participo do planejamento das filmagens”, diz ela.
O curso
Ele tem duração de 4 anos e, a cada semestre, a grade de aulas muda. O primeiro e segundo ano são focados em teorias, já os dois últimos em produção audiovisual. “Durante toda graduação, temos a oportunidade de realizar trabalhos práticos, o que é ótimo, porque desde o início temos uma noção do que realmente é cada área e já vamos identificando quais gostaríamos de seguir”, conta Isabelle Macedo, estudante de Rádio e TV na Universidade Estadual Paulista (UNESP). E alerta: como é um curso que utiliza muita tecnologia, você pode precisar atualizar seus conhecimentos fora da faculdade.
Mil e uma opções
O profissional de rádio e tevê monta e coordena a grade de programação de uma emissora, redige roteiros, produz e edita programas, lidera as equipes de produção, seleciona sons, imagens e textos que farão parte de cada programa, escreve narrativas e diálogos para novelas, séries ou filmes, além de orientar na construção de cenários e na contratação de profissionais. Você pode até operar equipamentos de gravação de imagem e som, iluminação e edição. São muitas possibilidades!
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Mercado
“Hoje, estamos encarando um momento delicado. O núcleo forte de empregos e produções da área no Brasil é o eixo Rio-São Paulo, mas o que está crescendo mesmo são os trabalhos independentes, de freelancer. Também é importante saber que tem bastante competição com as pessoas que não têm formação universitária”, fala Isabelle. O YouTube é um exemplo, basta ver quanta gente sem faculdade aprende sozinha a editar e colocar conteúdo na web. Mas, hey, estudo sempre vale a pena e ajuda você a se destacar, tá?