Organizada nacionalmente pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), a campanha Setembro Amarelo visa alertar as pessoas sobre os graves riscos que os transtornos mentais podem causar.
A próxima sexta-feira (10), marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, com isso, o mês foi escolhido como forma de simbolizar a causa. Vale lembrar que a data também é uma memória ao americano Mike Emme, que tirou a vida em seu carro de cor amarela, em 1994.
No Brasil, o assunto começou a ganhar destaque em 2015 e desde então, novos tópicos vão sendo acrescentados em torno da discussão. Só para se ter ideia, dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2021, divulgado em julho pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostram que o número de suicídios no país foi de 12.895 em 2020, com variação de 0,4% em relação ao ano anterior, que registrou 12,745.
E quando falamos do público jovem, esses números ficam bem complicados, viu? Por isso, a TodaTeen reforça a importância do apoio psicológico, ainda que de forma online, em virtude da pandemia do Coronavírus. Abaixo reunimos algumas iniciativas que visam o atendimento gratuito e responsável. Veja:
Setembro Amarelo
No site oficial da campanha, além das informações referentes ao movimento, existe uma cartilha bem completinha com materiais necessários, agenda de eventos, e o setor “Encontre Ajuda”. Basta fazer a busca com o seu estado e cidade e encontrar o profissional associado.
Centro de Valorização da Vida (CVV)
Se sentir necessidade de um apoio imediato, basta discar 188 e entrar em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece apoio emocional e prevenção ao suicídio totalmente gratuito, sob total sigilo. Ainda há a opção do e-mail ou chat.
A iniciativa foi desenvolvida por uma equipe de profissionais da área da saúde e educação. O site te auxilia a encontrar serviços públicos de saúde mental em todo o Brasil, além de indicar projetos de atendimento individual e coletivo, como grupo de apoio a públicos específicos, como LGBTQIA+.
O Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) oferece o programa a profissionais de saúde e adolescentes (com autorização dos responsáveis) e maiores de 18 anos. Os interessados devem enviar um e-mail para: apoiar@usp.br.
Promete não deixar de sinalizar o seu pedido de ajuda? Lembre-se: você não está sozinha!
Ah, e antes de finalizarmos essa matéria é importante falar de algo tão importante quanto: o uso da internet. Sim, em 2017 uma pesquisa do Instituto Britânico Royal Society for Public Healt, mostrou que o Instagram era a rede social mais nociva de todas, especialmente por conta daquela ideia de vida perfeita esbanjada por muita gente.
O que, aparentemente, surge como algo leve, pode se tornar um grande gatilho. A partir dessa ‘”frustração”, muitos acabam sofrendo, tendo crises de ansiedade e diagnósticos de depressão. No entanto, por lá ainda conseguimos unir os esforços com conteúdos positivos, viu?
“As redes sociais podem sim atuar de forma positiva e potencializar um alcance maior na vida dos jovens, com conteúdos que ajudem na compreensão e cuidados a serem tomados, ações de tratamento médico e psicoterapia, atividades e indicações”, explica a Dra. Elaine Corrêa de Oliveira, psicóloga clínica.
Continue na página e dê uma olhada em alguns perfis que abordam o assunto de um jeito bem carinhoso.
Andri Aguilera – @andri.ilustra
Daniel Duarte – @sigaosbaloes
Jona – @pseudoplutao
Laura Athayde – @ltdathayde
Raquel Segal – @aqueleleitaoficial