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Stalkear: como saber o limite entre o saudável e a obsessão?

Se você faz o tipo investigadora profissa, saiba quando dar um stop nessa prática!

stalkear
Foto: iStock

Em inglês, stalk é um verbo que significa perseguir. Nas redes sociais, stalkear virou gíria pra quando uma pessoa dá aquela “fuçada” nos perfis de redes sociais dos outros. Quem nunca deu uma espiadinha no profile alheio, não é mesmo? O problema é quando isso se forna algo meio obsessivo em descobrir tudo sobre outra por meio do que ela posta nas redes. Mas, será que você sabe identificar quando isso se torna compulsivo?

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Stalkear é normal

Você conhece alguém e a primeira reação é dar aquela olhada nos amigos em comum no Facebook, as fotos que a pessoa costuma postar no Instagram, o status de relacionamento, idade, onde estuda… Todos esses comportamentos são normais quando você tem interesse em conhecer melhor a pessoa. Só não vale esquecer que o mundo da internet não é o mundo real, ok? Encontrar a pessoa cara a cara, conversar e dar risada juntos são muito mais importantes para conhecer alguém do que a infos presentes nas redes.

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Excesso de controle

O ruim de stalkear é quando as proporções se tornam gigantescas. Deixar de fazer coisas importantes pra “morar” no perfil do gato (ou da rival) é um péssimo sinal. A psicóloga Milene Rosenthal lembra que “quando se invade demais a privacidade do outro, buscando maneiras de passar pelo bloqueio das informações que não ficam disponíveis” é um alerta de que as coisas estão fugindo do controle.

Tem muita gente que usa as redes para monitorar cada passo do crush ou namorado: primeiro, rola a espiada no Facebook dele. Depois, no Instagram, seguido do Twitter e do WhatsApp – este último, muitas vezes seguidas, pra ver quando ele visualizou sua mensagem. De acordo com a psicóloga Cristiane Pertusi, o fato do mundo todo estar superconectado e a exposição ser muito grande, tornam as relações mais vulneráveis e suscetíveis a excesso de controle.

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“Quem é ela?” – Giphy

Viver achando que o seu mundo gira em torno das atitudes do cara na internet, não dá. Afinal, seus dias são muito mais que isso. Tem a escola, os amigos, sua série preferida… “Invista em si mesma, na sua vida social e seus hobbies. É preciso se manter uma pessoa interessante, com aspectos da sua individualidade”, lembra Cristiane. Ou seja, não adianta ficar conectada no gato e se esquecer de você.

Namoro longe das redes sociais é a solução para deixar de ser stalker?

O melhor então é simplesmente deixar o namoro longe das redes sociais? Sim e não. Estar com alguém envolve muitos aspectos da vida em conjunto, mas não quer dizer que não possa haver privacidade, muito pelo contrário! Apesar de estarem em um namoro, vocês ainda são pessoas individuais e cada um tem seus amigos, gostos, horários, atividades…

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“A gente precisa de um tempo sozinho” – Giphy

Ou seja: senhas compartilhadas ou perfil do Facebook para o casal normalmente não funcionam porque isso quebra com a individualidade dos dois, o que não é nada saudável. Se você torna tudo da sua vida compartilhado com o boy, além correr o risco de perder quem se é, as chances de sofrer muito mais caso o namoro chegue ao fim um dia aumentam muito porque você fica mais dependente dele.

Meio termo

Você tem todo o direito de questionar o garoto quando vir algo nas redes sociais dele que a incomode. É só se questionar primeiro se esse ciúmes tem fundamento e falar com jeitinho, deixando que ele também tenha essa liberdade com você. Cristiane aconselha: “é essencial que ambos possam demonstrar como se sentem e até fazer combinações justas e coerentes com a situação afetiva, mas sem exagero”.

Em resumo,  faz mal quando você:

  •  Fica ansiosa se não está on-line;
  • Deixa coisas de que gosta pra stalkear;
  • Acessa o perfil do outro com muita frequência;
  • Quer descobrir a senha do outro a todo custo.

Se as coisas fugirem do controle, é sempre bom procurar a ajuda de um profissional, como um psicólogo. Só não vale deixar esse vício tomar conta de todas as horas do seu dia, ok?

Texto: Carolina Firmino, Liliane Ito e Giovanna Castro.

Consultoria: Cristiane Moraes Pertusi, psicóloga e doutora em Psicologia do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP),
Milene Rosenthal, psicóloga do Psicolink (www.psicolink.com.br).

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