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Stars Horizon reflete sobre a importância de campeonatos femininos no cenário de Valorant: “é só o começo”

Crédito: Divulgação

Como a gente já comentou por aqui, nesta semana tá rolando o VCT Game Changers, o principal campeonato feminino de Valorant no Brasil. O evento é organizado pela Riot Games e acontece presencialmente entre os dias 2 a 9 de julho nos estúdios da empresa, em São Paulo. A competição veio com intuito de ampliar a inclusão e representatividade feminina nas competições do jogo.

Depois de um longo processo de seleção, que veio acontecendo desde o começo do ano, oito times conseguiram se classificar para a competição presencial. Entre eles, está o Stars Horizon. Diretamente de Minas Gerais, a equipe é formada por Diana (mittensfps), Isabelle (isa1), Lara (larischz), Melissa (melissams) e Camila Sayuri (sayuri). Entre as preparações para um dos jogos do campeonato, elas conversaram com a todateen sobre a experiência no evento e o cenário feminino de Valorant.

Um pouco sobre a equipe

Como a idade da equipe varia dos 16 aos 27 anos, algumas das pro players tem mais experiências que outras. Diana, Isabelle e Lara, por exemplo, já participaram de campeonatos presenciais maiores, enquanto essa é a primeira vez para Melissa e Camila, o que tem servido de muito aprendizado.

“Estou vivenciando coisas novas muito importantes para mim. Sempre acompanhei o cenário misto e as competições, então sempre tive essa vontade de estar aqui. Acho que é um grande passo”, comemora Melissa.

Crédito: Riot

Levando em consideração que os campeonatos estão acontecendo no formato presencial e nos estúdios da Riot, o processo rende emoções. “Talvez ainda não tenha caído tanto a ficha que a gente tá aqui, então está sendo um choque. Nunca pensei que pisaria em um estúdio da Riot como jogadora”, comenta Camila.

Como a competição é relevante

A experiência tem sido única para todas do time, que alcançou o Top 4 no campeonato. Elas comentam que a competição marca uma mudança significativa para o cenário feminino de Valorant, pela estrutura fornecida pelo evento. “Acredito que seja só o começo dos campeonatos presenciais para o cenário feminino do jogo. A estrutura absurda para competir e mostra uma mudança”, diz Diana. “É só o começo”, reforça Isabella.

Crédito: Riot

Com mais de 10 anos de experiência como jogadora profissional, a argentina Lara também celebra o campeonato. “Acho que é a primeira vez que estou me sentindo realmente valorizada no jogo. Eu jogo há muito tempo e há uma diferença nítida da Riot com outros jogos. Eles se importam com as jogadoras e oferecem uma estrutura incrível”, comenta.

O início de uma mudança para as jogadoras brasileiras

Não é uma novidade que, nos grandes campeonatos, a maior parte dos jogadores são homens. Enxergando os mesmos fatores sexistas que afastam as mulheres dos próprios sonhos, a caminhada para se tornar uma jogadora profissional é muito mais desafiadora para o gênero feminino. “Na maioria das vezes, você tem que lutar por esse espaço”, diz Melissa.

Por isso, o time incentiva a mudança do cenário para que as jogadoras sejam valorizadas e consigam mostrar seu potencial. Para Diana, o espaço feminino também é mais inclusivo com outras comunidades, como a LGBTQIA+. Além de ter uma importância muito grande para as jogadoras, campeonatos como o VCT Game Changers ajudam a incentivar outras mulheres que querem começar a jogar.

Crédito: Riot

“Acredito que esse é o ponto-chave para o cenário feminino. O cenário geral é majoritariamente composto pelo masculino, então quando você quer ver outras mulheres jogando e estar com elas também. É tudo sobre se sentir incluída, valorização e ter reconhecimento”, afirma Diana.

Seguir carreira como uma mulher gamer

Apesar de os sonhos serem o que mais motiva mulheres a se tornarem jogadoras profissionais, a realidade é bastante difícil. Além das barreiras a serem enfrentadas por ser uma mulher no cenário, fatores como a falta de apoio e recursos financeiros também podem ser um problema. Mas sigam o conselho da Lara: não desistam.

Crédito: Riot

“Quando você entender que realmente quer ser uma jogadora profissional, tem muita coisa que vai tentar te fazer desistir. Ser uma jogadora é mais sacrificado do que parece, é uma decisão. Tenha uma meta e sempre colete motivações para fazer dar certo”, finaliza.

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