Se você curte escutar covers diferentes na internet, precisa conhecer o trabalho do Jão! O cantor fez uma nova versão da música “Bang”, da Anitta, e está conquistando a internet desde então.
Foto: Reprodução/Youtube
No trabalho de Jão, ele regrava músicas que muita gente conhece de um jeito mais R&B, mais gostoso de ouvir em momentos sossegados. Dá uma olhada:
A todateen bateu um papo com o cantor que disse que vem coisa nova por aí!
1 – Como veio a ideia de mudar o sucesso de Anitta? Você tem planos para fazer o mesmo com outros sucessos?
Eu gosto muito da Anitta e da forma como ela começou um movimento mais pop no Brasil. Eu amo quando uma música é desconstruída e a gente vê um sentimento ali que não existia antes. Então, tentei dar uma cara pra Bang que as pessoas não esperariam, e aí, surgiu o cover!
Eu tenho! Na verdade, eu tô criando um projeto que se chama Sessões Rolê, onde eu quero brincar com algumas outras músicas (penso em algo do Drake, Beyoncé…), misturar músicas autorais e gravar sessões mais intimistas pra galera conhecer um pouco do que eu sei fazer. Eu quero que esses vídeos aconteçam em vários lugares de SP: na rua, balada, terraços e onde me deixarem entrar.
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2 – Quais são as suas inspirações?
Eu gosto de me alimentar de um pouquinho de cada coisa. Coisa farofa, coisa mais conceitual. Acho que assim eu vou chegando num som que é mais meu. Mas, quem tá lá comigo todo dia no fone é Lana Del Rey, Kanye West, Marina And The Diamonds, Los Hermanos… Comecei a ouvir bastante Tame Impala e tô tentando dissecar a forma como eles escrevem que é sensacional. Mas, gosto de me aventurar em coisas que eu não conheço, sempre tem uma referência legal que a gente ainda não conhece.
3 – Você pretende lançar um EP em breve? O que podemos esperar?
Pretendo! Eu já tô criando isso há tanto tempo que eu já considero o EP um amigo. Bom, eu quero trazer algo novo. É a coisa que eu mais me preocupo. Eu tentei criar algo que eu gostaria de ouvir e ver. Reunir tudo que eu gosto e tudo que eu sei junto de um som que ainda era pouco explorado no mercado brasileiro. Assumir uma veia pop, com letras interessantes e com referência de vários gêneros diferentes. Muita melodia grudenta, batidas diferentes e amor.
4 – O que e quem você espera impactar com suas músicas?
Sendo bem sincero, eu quero todo mundo se abraçando, dançando e chorando enquanto canta minhas músicas. Eu quero criar amigos com a minha música, sabe? Mostrar o que eu sei, o que eu já passei, o que eu gosto e ao mesmo tempo ouvir, criar e desenhar com a experiência de outras pessoas e como eles reagem a mim. Acho que o legal de se assumir um artista pop é que você se desprende de qualquer preconceito com sonoridade ou imagem e cria uma oportunidade imensa de explorar coisas novas.
5 – Estão falando que você é o Troye Sivan braisileiro, o que você acha disso?
Que amor! Uma versão mais louca dele? Mas, ele é um cara muito talentoso e dedicado. Blue Neighborhood foi um álbum que eu ouvi muito no começo do ano, então fico bem feliz.
Se você curtiu o trabalho dele é só seguir ele no Youtube ou Soundcloud para acompanhar mais!
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