Carla Diaz está confirmada na próxima edição do BBB, que começa agora, na segunda-feira (25). Mas, antes de entrar no confinamento, a atriz deu uma entrevista ao Extra e falou sobre sua vida pessoal, mais especificamente, sobre o período em que descobriu um nódulo na tireoide.
“O nódulo não tem sintoma algum, hoje eu sei, depois de tudo o que passei. Mas senti um desconforto no pescoço, uma sensação como se tivesse alguém apertando, e falta de ar constante, sempre depois do jantar, quando eu relaxava no sofá“, relembra ela. “Minha mãe tem hipotiroidismo, e levantou essa hipótese quando comentei com ela. Minha ginecologista me recomendou exames de rotina, e fiz um ultrassom, que descobriu um nódulo suspeito. Aí fui encaminhada para o endocrinologista. O médico me disse com toda a delicadeza do mundo que eu precisaria passar por uma biópsia. Foi quando comecei a me preocupar com coisas que, de fato, são importantes. Isso foi em julho. Tive que fazer duas biópsias, porque a primeira deu resultado indeterminado. É uma punção, em que colocam uma agulhinha no seu pescoço para chegar ao nódulo. A segunda detectou categoria 5 de malignidade. Foram três meses de tensão da descoberta de que era câncer até a cirurgia, em outubro”.
Carla também contou como fez a cirurgia, de uma maneira diferente da habitualmente feita no Brasil, e como isso impactou sua carreira.
“Acompanhando minha mãe numa consulta ao otorrino, comentei com ele sobre a cirurgia pela qual eu precisaria passar. Ele me examinou também e diagnosticou que a sensação que eu tinha de aperto na garganta era causada por um refluxo. Não tinha a ver com a tireoide, mas me ajudou a descobrir o nódulo. Nada é por acaso, né? Além disso, ele me sugeriu fazer a retirada pela boca, um método novo que um amigo dele trouxe dos Estados Unidos. Na Ásia, essa operação é muito difundida, por uma questão cultural: as asiáticas que tinham marcas no pescoço, antigamente, eram consideradas adúlteras. Passei pela cirurgia indicada e não fiquei com cicatriz aparente. Como meu corpo é meu instrumento de trabalho de atriz, foi bom“.
A atriz explicou que o nódulo era único e de um lado só da tireoide. “Como era muito pequeno e foi descoberto logo no início, só tirei metade da glândula. Não precisei fazer iodoterapia, nenhum outro tratamento. A cura se deu com a cirurgia. Quando o médico me falou: ‘Você está curada, agora é vida normal’, foi a minha maior alegria. De seis em seis meses, vou ter que fazer exames para ver se a glândula está funcionando direitinho. Mas, por enquanto, tudo ok comigo”.
Em seu Instagram, Carla Diaz deixou pronto um vídeo de 15 minutos, intitulado “Metamorfose”, em que fala sobre todo o processo que passou: