Desde pequenas “brincadeiras” até situações sérias, ser intimidado através da internet é considerado cyberbullying. O ato, praticado por pessoas escondidas atrás de uma tela, pode vir de pessoas próximas ou completamente desconhecidas e, infelizmente, é algo recorrente na vida de adolescentes. E já que é um assunto tão sério, que tal aprender um pouco mais sobre ele?
Acontece por quê?
Ele não tem bem uma explicação, afinal, o que leva uma pessoa humilhar outra? Muitas vezes, essas ações partem de alguém que não respeita a individualidade do outro e as suas diferenças. “A sociedade impõe alguns padrões e passa a ditar o que ‘pode’ e o que ‘não pode’ ser ou fazer”, explica o advogado Fabricio Sicchierolli Posocco. Ou seja, quem não se enquadra, se torna vítima. Ah, tem que considere isso engraçado ou uma maneira de chamar a atenção. Mas vale lembrar, independente dos motivos, nenhum deles se torna justificativa.
Como agir
Se você for vítima de ataques cibernéticos, a atitude ideal é procurar uma delegacia, tirar print e imprimir tudo como prova, já que elas acabam sendo necessárias. Claro que, no mundo ideal, essa é a primeira coisa que todo mundo vai fazer… Mas as coisas não são bem assim: vergonha, medo e humilhação são sentimentos entre as vítimas. Então, pedir ajuda para alguém que confia pode ser um começo e tanto, afinal, muitas não conseguem nem mesmo revelar a agressão.
SAIBA MAIS
5 maneiras para evitar uma discussão
Você precisa ler essa carta sobre aceitação do próprio corpo
Papel da escola
Se o cyberbullying partir de alguém da sua escola, é importante avisar a mesma sobre o ocorrido para que aja, principalmente, uma conscientização do ambiente. “Ela deve tomar uma posição, se possível com orientação de um profissional. Campanhas educativas também são extremamente importantes para estes casos”, conta Fabricio.
Não ao cyberbullying
Obviamente, ninguém espera sofrer cyberbylling e a culpa nunca é de da vítima. Nem sempre é uma situação fácil de lidar ou difícil de esquecer, por isso, ter pessoas queridas ao lado é fundamental. Agora, se você está do outro lado do problema, bora repensar essas atitudes e entender que cada um é cada um e que podemos aprender com as diferenças do próximo em vez de tornar isso um grande problema. Combinado?
Consultoria: Fabricio Sicchierolli Posocco, advogado do escritório Posocco & Associados Advogados e Consultores