Texto e entrevista: Mariana Scherma
Henrique Lemes já venceu o Ídolos em 2011 com votos recordes. Agora, o cantor do olhos azuis perfeitos está com EP novo e dando o que falar! O Clipe de “É O Creme”, lançado recentemente, já ultrapassou as 100 mil visualizações! Óbvio que a Todateen não poderia deixar de falar com esse lindo, né?
Foto: Julio Ricco/Colaborador
Você tem 19 anos só e muita história pra contar na música. O fato de sempre ter tido certeza de que queria cantar deve ter ajudado, não?
Ah, com certeza. Desde criança eu sabia o que queria, sempre quis ser cantor, nunca enxerguei outra profissão pra mim. Acho que isso ajudou mesmo.
E com você foi diferente, né? Normalmente, os sertanejos vêm de Goiás ou Mato Grosso do Sul… Você começou em Santa Catarina, certo?
Justamente. Eu nasci no Rio Grande do Sul, mas com dez anos já estava em Santa Catarina, lá é diferente, é outro estilo. Tem sertanejo, claro, mas não é tão forte quanto em São Paulo, Mato Grosso, Minas… Mas desde pequeno, o sertanejo está enraizado em mim, o meu pai sempre gostou de Leandro & Leonardo, Zezé Di Camargo & Luciano… Nunca me interessei por outra música.
Como você encara o fato de ter participado e ganhado o Ídolos? Isso acelerou tudo?
Com certeza! Quando eu saí do Ídolos, tive uma base forte lá, aprendi bastante e ainda aprendo muito.
Foto: Edu Moraes/Divulgação Rede Record
Aliás, estava pesquisando sobre você pra fazer as perguntas e tem uma diferença enorme da sua foto quando entrou no Ídolos. O que mais mudou em você desde essa época?
É, mudei bem! Eu tô fazendo um pouquinho de academia, era mais magrinho.
Seus últimos trabalhos são bem autorais. Você sempre compôs?
Eu comecei a compor aos 15 anos de idade. Antes disso até, eu tinha um livrinho pra escrever poemas, mas acho que esse caderno ficou lá no Sul. Mas nunca saiu uma música de lá. Começou conforme fui amadurecendo, depois do Ídolos principalmente. Hoje eu componho diariamente.
Acho que você precisa resgatar esse caderno. De repente, descobre um monte de ideia…
Tenho! Verdade, de repente encontro frases que dá pra encaixar em outra música.
“É O Creme” é superanimada e o clipe, cheio de efeitos. Me fala como foi seu envolvimento na hora de pensar nesse vídeo?
No contexto da música, já tem mais eletrônico, é agitado. E para o clipe tentamos introduzir tudo o que diz a música. A gente usou um retroprojetor 3D que nem é muito usado, pelo menos não nos clipes nacionais. E deu esse aspecto de balada.
Você é o tipo de cantor que se envolve em todos os detalhes da sua carreira?
Gosto sim, às vezes eu sou até chato porque gosto de tudo certinho. Isso é uma coisa que aprendi ao longo do tempo. No primeiro CD, depois do programa, eu não tinha muito minha opinião, já havia os produtores e toda uma linha definida. Eu nem sabia o que falar. Nesse último CD, eu aprendi bastante, pude dar minhas ideias porque comecei a compor, aí as ideias de arranjo vêm todas juntas. Eu gosto de estar por dentro de todos os detalhes da minha carreira porque o pessoal tem que saber de mim, da minha verdade.
Na canção “É O Creme”, você conta a história de uma menina que chamou sua atenção dançando. É assim na vida real também? O que faz você olhar pra uma garota?
Hummm… (risos). Eu gosto mais das meninas tímidas, aquelas que a gente tem que chegar. Gosto desse tipo de menina, que faz a gente entrar em ação. Mas as atiradas, depende a ocasião, também são legais! Na balada é bem mais fácil. Eu gosto mais de menina estilo princesinha, mais doce, meiga, que eu tenho que chegar, bater papo.
As leitoras querem saber: tá solteiro?
Ah, tô solteiro. Complicado namorar agora até por causa da rotina. Agora eu tô bastante focado no trabalho. Quando me apaixono, eu me entrego. Gosto de mandar flores, de ficar bastante junto… Mas agora com o trabalho, só ficar mesmo, só uns beijinhos.
Quer ver o clipe de “É O Creme”? Olha aí!
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