O filmeLegalmente Loira, que tornou a diva Reese Witherspoon mundialmente conhecida como a animadíssima e obstinada Elle Woods, é um clássico. O sucesso é tanto que, 17 anos após a sua estreia, o filme vai ganhar uma terceira parte, para a alegria dos fãs e da atriz.
Não podemos negar que Elle conquistou todo mundo, né? Com seu carisma e bom humor, ela deu uma lição em todo mundo mostrando que as pessoas nem sempre são o que parecem. Por isso, selecionamos sete lições que aprendemos comLegalmente Loirae que levamos para a vida!
E aí, aprendeu tudinho com Legalmente Loira? Então bora esperar ainda mais ensinamentos com Legalmente Loira 3!
Depois desses ensinamentos girl power de Legalmente Loira, veja alguns filmes e séries para entender melhor sobre feminismo:
Jessica Jones: se você curte produções da Marvel e quer entender o feminismo, essa série é perfeita pra você! Jessica é uma super-heroína (e protagonista!), mas é tão humana que a gente às vezes até esquece dos seus superpoderes. A relação dela com o vilão Kilgrave aborda MUITO o feminismo – dá pra refletir sobre questões de assédio, relações abusivas e controle emocional.
Sense8: é incrível porque mistura vários temas feministas. A série tem personagens femininas fortes e que quebram padrões de gênero, como a sul-coreana Sun. A trama aborda de um jeito fofo e emocionante a homossexualidade, a transexualidade e até mesmo o racismo. Os personagens trazem vários temas polêmicos de uma forma sensível!
Orange Is The New Black: mostra a dura realidade das mulheres que vivem presas, mas também suas dores, alegrias, anseios e paixões. Fala sobre o relacionamento entre mulheres, a saudade de casa, a questão da família, a homossexualidade, o machismo e até sobre violência sexual. Impossível não se apaixonar pelas personagens, que têm personalidades variadas e papéis muito bem construídos.
Agent Carter: a série se passa numa época em que mulheres não eram valorizadas ou reconhecidas como tão inteligentes ou fortes quanto os homens. A agente Carter surge para mostrar que é tão incrível quanto qualquer agente secreto do sexo masculino. É uma série inteligente que fala sobre amor e poder, e principalmente: que mulheres podem ser o que quiserem!
As sufragistas: conta uma das histórias mais importantes sobre o início do feminismo: a luta das mulheres no começo do século XX para participar da política e poder votar, assim como os homens. O filme é baseado em fatos reais e essas mulheres ganharam o apelido de sufragistas, que vem de “sufrágio”, que significa voto. Não dá para entender o feminismo sem conhecer a história do movimento, né?
Mad Max (Estrada da Fúria): a personagem Imperatriz Furiosa tem como objetivo libertar as mulheres e levá-las para viver em segurança, num lugar comandado por mulheres. Mostra como as mulheres podem se unir para buscar a liberdade e um mundo melhor. É um filme de muita ação – mas nele, podemos ver mulheres tendo tanta importância na ação quanto os homens, ao invés de ter só aquele papel de “mocinha que precisa ser resgatada” ou namorada de alguém no filme.
Frida: o filme conta a história da pintora mexicana Frida Kahlo, uma artista muito à frente de seu tempo. Fala sobre depressão, bissexualidade, o casamento aberto da artista com Diego Rivera e as traições do marido. É um filme muito intenso e dramático! Mostra a vida difícil da Frida, mas principalmente, várias situações que muitas mulheres passam ao longo da vida, como as dúvidas no relacionamento, tristezas e a busca por amor próprio.
Histórias Cruzadas: se passa numa pequena cidade no sul dos Estados Unidos, numa época de muita discriminação racial. Skeeter é uma garota que quer se tornar escritora, e para isso, começa a entrevistar mulheres negras da cidade na esperança de denunciar os abusos sofridos por elas. Histórias Cruzadas mostra o racismo existente naquela época (por exemplo, os banheiros de brancos e negros eram separados!), mas várias coisas no filme podem ser comparadas com os dias atuais, como a luta contra o preconceito.
India’s Daughter: o documentário é daqueles que mexem absurdos com a gente. Relata o caso de uma jovem estudante que foi estuprada e assassinada na Índia e denuncia a cultura machista e misógina (de ódio às mulheres) do país. Faz com que paremos para refletir sobre o quanto falta para que mulheres realmente tenham direitos e sejam respeitadas por todo o mundo.
She’s Beautiful When She’s Angry: esse outro documentário mostra o movimento feminista nos Estados Unidos nas décadas de 60 e 70. Vale a pena assistir para entender o feminismo, conhecer a história da luta e nomes importantes do movimento. Além disso, são discutidas algumas das principais pautas do feminismo.
Grace and Frankie: a série fala sobre os estereótipos da terceira idade, sexualidade, a união e a amizade feminina, entre outros temas incríveis. Além das protagonistas, outras personagens mulheres trazem críticas sobre os padrões de gênero. Brianna é uma mulher forte e nada sensível, enquanto Mallory é uma esposa e mãe dedicada que percebe que esse padrão de “família perfeita” na verdade não existe.
Orphan Black: todas as personagens têm personalidades fortes e diferentes. Elas são colocadas como heroínas independentes, deixando em evidência a autonomia feminina. Na história do Clube dos Clones, homens cientistas e religiosos fazem de tudo para interferir na vida das mulheres, que lutam para que isso não aconteça. Cada personagem tem sua história, mas conseguem se colocar no lugar da outra quando veem que suas “irmãs” precisam de ajuda.
Game of Thrones: apesar de se passar em uma época medieval, onde mulheres são tratadas como inferiores e não têm espaço na luta política, a série tem personagens femininas muito fortes e independentes, como Khaleesi e Arya (entre muitas outras!). As mulheres participam de jogadas políticas e guerras e ocupam posições de destaque.
The Crown: mostra a vida da jovem Rainha Elizabeth II, que tinha que enfrentar tradições bem machistas para ser aceita como sucessora do trono inglês. Constantemente reprimida, ela luta por respeito, direito à individualidade e opiniões. Além disso, ela tem que provar que é competente o suficiente para governar “mesmo sendo mulher”.
Malala: o documentário fala sobre a luta pelos direitos humanos das mulheres. Malala é uma menina paquistanesa que quer apenas poder estudar sem correr o risco de ser baleada pelos talibãs, que impediam os jovens de frequentar as escolas. Fala sobre a transformação que o estudo e a informação pode gerar, além da busca pela igualdade de gênero em um contexto cultural mega machista.
Unbreakable Kimmy Schmidt: Kimmy é uma protagonista forte que busca ser independente dos homens e de relacionamentos amorosos para se reerguer na vida. A série fala sobre alguns preconceitos vividos por minorias. É para entender o feminismo de maneira muito leve e divertida. Vale a pena assistir!