Hoje é o lançamento de Maze Runner – Correr ou Morrer em DVD, Blu-Ray e em filme digital. O filme é baseado no livro de James Dashnerased, que ficou mais de 100 semanas na lista de best-sellers do The New York Times.
O filme é um thriller de sobrevivência, onde o personagem Thomas acorda preso em um enorme labirinto em constante mudança, com um grupo de meninos que não têm memória do mundo exterior. Enfrentando obstáculos perigosos em cada turno, Thomas e os outros devem correr para juntar pistas para descobrir seu verdadeiro propósito, e encontrar uma saída antes que seja tarde demais!
O ator Wil Poulter, que está no elenco de Maze Runner, falou sobre detalhes das gravações e sobre o seu personagem no longa! Confira:
Como você se sentiu quando leu o roteiro do filme pela primeira vez?
Eu estava muito animado com a ideia de estar em algo que fosse uma saga única. Eu acredito que existem convicções fortes sobre esse gênero, parece que as pessoas têm uma ideia fixa sobre filmes distópicos de ação/aventura. Essas distopias geralmente contém um elenco jovem e são caracterizadas por uma mulher no papel principal, um romance em paralelo e o mundo caindo aos pedaços. E nada disso é o caso de Maze Runner. O personagem principal é homem e quase todo o elenco é masculino. Não é sobre competição ou pessoas brigando umas com as outras por conta da sobrevivência, é na verdade sobre camaradagem e amizade, além de ser mais focado na identidade dos personagens, em como eles se relacionam. Eu acho que isso surpreende um pouco as pessoas, acho que é bacana para elas.
Qual foi o dia de gravação mais difícil?
Tiveram vários difíceis, no geral foi bem complicado. Muitas e muitas horas, umidade muito alta, calor… estava tão quente que a gente ficava suado sem fazer nada. Então tiveram dias que fomos testados emocionalmente por conta do calor. Para mim, a gravação mais difícil foi da cena final, pelo ponto de vista emocional, mesmo. Eu lembro que foi uma espera bem demorada e eu estava meio deprimido e sozinho por volta de nove horas antes de chegar ao set, porque tivemos um problema de horários, uma pequena confusão. O produtor me disse: ‘Me desculpe eu ter te trazido aqui tão cedo”’ e eu disse: ‘Não, tudo bem, eu só vou ficar ali do lado esperando’. Nós todos nos dávamos muito bem e aquele dia tiveram muitas brincadeiras no set, mas mesmo assim fiquei meio isolado. Então foi o dia mais complicado, fiquei bastante tempo sozinho, foi excruciante.
E qual foi o dia mais divertido?
Provavelmente a cena da festa, a celebração da chegada do Thomas, quando queimamos aquela grande estátua que construímos. Aquilo pra mim foi o mais divertido, primeiro porque as câmeras estavam rodando em trilhos e aquela cena foi completamente improvisada. Nós regravamos algumas vezes, mas tiveram aquelas tomadas de dez minutos quando nós ficamos bebendo uma bebida caseira (moonshine) que meu personagem bebeu todas. Teve também a comida que o Dexter Darden, que interpreta o Frypan, estava cozinhando e teve umas danças e acrobacias… nós estávamos nos divertindo e foi uma experiência muito real e incrível. Mas a cena que mais gostei de atuar foi quando o Dylan volta para o labirinto, mesmo quando a galera avisa que ele não deve entrar e nossos personagens se confrontam; foi uma cena improvisada. Não é o tipo de oportunidade que você acha que vai ter em um filme como esse, mas eu e o Dylan improvisamos e foi muito legal, bem divertido. Dylan é um ótimo ator, é aquele cara que faz comédia e drama ao mesmo tempo. Ele está realmente forte neste filme.
Você participou de alguns eventos com fãs, como foi isso pra você?
É ótimo, quando o assunto são os fãs de Maze Runner, eu não poderia pedir por nenhuma forma melhor de apoio – eles ficaram do nosso lado desde o primeiro dia, mandando tweets, até o final das gravações. Aliviou a pressão ver em como as pessoas estavam felizes com a escolha do elenco. James Dashner está bem próximo de seus leitores, ele tem um ótimo relacionamento com eles. Dashner soltava informações aos fãs durante as gravações e eles pareciam tão felizes! Todas as imagens, os clipes que iam sendo lançados…eles estavam todos bem animados e apoiaram bastante.
Você tem o “Yellow Birds” a caminho, que é outra adaptação literária. O que você pode nos dizer sobre isso? É um livro incrível, não é?
É um livro incrível e eu tenho muita sorte de estar envolvido. É um filme que estou escalado para o próximo ano. É algo bem próximo do meu coração, eu realmente amo esse projeto. É sobre dois soldados no Afeganistão, lutando no começo da guerra que estamos atualmente. E é uma investigação a respeito da morte de um dos melhores amigos do meu personagem, eu estou envolvido, eles acham que meu personagem é suspeito.
Para quem nunca assistiu Maze Runner, você pode explicar o que é CRUEL?
Significa “Catástrofe e Ruína Universal: Experimento Letal”, mas não sabemos porque significa isso, estamos tentando descobrir. O que sabemos é que eles são pessoas que nos colocaram aqui, e não sabemos se são uma organização, uma pessoa, se estão nos estudando ou o que realmente está acontecendo.
Você atuou também em “O Filho de Rambow”, sobre um garotinho que faz um filme, que por sinal, parece bastante com Maze Runner. Gravar o Maze fez você lembrar daquela época?
Sim, acho que fez sim – estar no meio da vida selvagem, fora de casa – eu sou londrino com muito orgulho, adoro o ambiente urbano, mas é muito legal poder voltar para a natureza de vez em quando. E o senso de aventura de estar no meio de um ambiente selvagem enquanto se é criança, correr por aí, isso realmente me empolga, então gravar Maze me fez relembrar os velhos tempos, sim.
Tradução: Isabela Zamboni
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