Entrevista: Felipe Simas fala sobre futebol, Malhação e a paternidade precoce

Por Fátima Telles/Colaboradora

Não é só de veteranos que amamos que é feita a nova ‘Malhação’, tem gente nova aí que provavelmente vamos amar muito. O irmão de Rodrigo Simas e Bruno Gissoni é uma dessas promessas e, claro, nós batemos um papo com o gato que queria ser jogador de futebol, mas acabou embelezando nossas telinhas de outras maneira.

Foto: AgNews

Quando você resolveu ser ator?
Eu era jogador de futebol até três anos atrás. Sempre via meus irmãos ensaiando peças e trabalhando, comecei a conviver com o dia a dia deles e a experimentar aos poucos o quanto é bom. Fui chamado então, para uma peça de Domingos de Oliveira, “Contos de Verão”. Passei seis meses ensaiando e no dia da estreia, quando pisei no palco falei para meus pais: “ hoje aos 17 anos estou encerrando minha carreira de jogador.” Só que era o meu grande sonho e meus pais choravam e não sabiam o que me dizer, mas deixei-os tranquilos garantindo estar ciente da minha escolha. Não vou dizer que foi fácil a decisão.

E com a Copa, não bate arrependimento?
Sempre que vejo um jogo ou algo que remete aos meus treinos de infância, me dá uma balançada, mas não me arrependo, pois estou feliz e honrado por estar aqui. Não tem como olhar para trás.

Onde você jogava?
Eu jogava de meio-esquerda. Comecei no time infantil da Universidade Castelo Branco, joguei juvenil no Botafogo e juniores no Clube Nova Iguaçu, onde encerrei.

Que esportes você pratica no momento?
Só Muay Thai. Não posso me machucar com outros esportes. Isso é responsabilidade, profissionalismo. Estamos treinando muito, como atletas, para Malhação.

Está sobrando tempo para a vida de pai?
Sim. Tem que sobrar.

E como é ser pai assim novinho, aos 21 anos?
É a melhor coisa do mundo. Filho é vida. Filho é luz. Então não tem como ficar triste por isso. É lógico que não era esperado, nem planejado, mas a primeira coisa que fiz ao saber foi agradecer, porque me sinto escolhido por ter um filho com essa idade.

Há quanto tempo vocês namoravam?
Há dois anos.

Quando você trabalha, quem cuida do bebê, o Joaquim?
A mãe, Mariana Uhlmann, minha mulher. Ela está se virando nos 30. Também é novinha, mas está se virando.

Você troca fralda?
Quando chego em casa, não deixo ela encostar no bebê. Falo: “agora é todo meu”.

E o Rodrigo e o Bruno, seus irmãos?
O dindo é o Bruno. Os dois são babões. A família inteira recebeu de braços abertos a notícia.

Vocês estão pensando em casamento?
Estamos pensando sim, mas tem muita coisa acontecendo em minha vida agora. O nascimento do Joaquim foi uma coisa muito grande e já sela muito mais do que um casamento. Estamos morando juntos, superfelizes vivendo uma fase muito boa de nossas vidas e não precisamos apressar nada. A hora que tiver que ser, vai ser.