O ex-marido de Naya Rivera e pai do filho da atriz, Ryan Dorsey, abriu uma ação contra o Condado de Ventura, região do lago onde a atriz de “Glee” faleceu, após se afogar. O site TMZ teve acesso ao processo do artista nesta quarta-feira (18), que acusa o United Water Conservation District, agência governamental californiana, e o Parks and Recreation Management de homicídio culposo, negligência e danos emocionais.
O processo teria sido feito em nome do filho do casal, que sobreviveu no barco, o pequeno Josey Hollis Dorsey. Segundo o documento, o condado deve se responsabilizar pela morte da atriz, uma vez que o barco que ela alugou para o passeio com o filho não cumpria os padrões de segurança da Guarda Costeira americana.
“[O barco] não estava equipado com uma escada de acesso segura, corda adequada, âncora, rádio ou quaisquer mecanismos de segurança para evitar que os nadadores fossem separados de seus barcos”, relata o advogado da família, no documento do processo. “O barco não estava nem equipado com dispositivos de flutuação ou salva-vidas, em violação direta da lei da Califórnia”, diz documento.
Outra crítica no processo seria sobre a sinalização do Lago Piru informando que não é um lago seguro para natação. O ex-marido de Rivera destacou o fato de que, até agora, pelo menos 26 pessoas morreram afogadas nas águas de Piru, desde sua liberação ao público.
“Não há uma única placa em lugar algum. Nem na entrada, nem no cais, na área mais popular de natação da Enseada do Diablo, nem em lugar nenhum alertando sobre as fortes correntes do lago, baixa visibilidade, ventos fortes, mudanças profundas de água, cavernas subaquáticas, saliências e declives, ou as árvores arbustos e outros detritos que congestionam suas águas”, explica o documento.