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Síndrome do pânico: Vem entender melhor essa doença

É importante se informar para não confundir os sintomas

Síndrome do pânico
Foto: Getty Images. Montagem: Isadora Andrade

Você sabe o que é síndrome do pânico, miga? Esse transtorno muitas vezes é confundido com sensações de mal-estar e desespero por conta de algo específico. Mas, a realidade, é que esse problema é bem mais sério, e até os famosos que a gente ama enfrentam isso, como o Lucas Lucco, por exemplo. Contamos com a ajuda do psiquiatra Luiz Scocco para explicar mais sobre o transtorno, esclarecer os sintomas, e nos orientar sobre como agir diante de uma crise ou de alguém que está tendo uma crise. Olha só:

Qual é a diferença entre síndrome do pânico e ansiedade?

“A síndrome do pânico é um transtorno no qual o paciente passa por ataques de ansiedade – que chamamos de ataques de pânico. Para ter síndrome do pânico é preciso ter, por pelo menos um mês, além dos ataques recorrentes e inesperados, preocupações persistentes com novos ataques ou com aquilo que o ataque possa causar. Além disso, ter comportamentos para tentar evitar o ataque, como evitar determinados ambientes, por exemplo. E isso tem que ocorrer sem outro transtorno mental, como a depressão, que pode desencadear um ataque de pânico por aumento de ansiedade”. Viu só, miga? Outras doenças podem ser facilmente confundidas com a síndrome do pânico. Nada de se diagnosticar sozinha, hein? Procure sempre ajuda médica.

Existem pessoas com maior ou menor chance de desenvolver a síndrome?

Existem pessoas que são mais propícias a desenvolver a síndrome, sim, pois pode ter muito a ver com fatores genéticos. O psiquiatra explica que, no caso de irmãos gêmeos idênticos, por exemplo, há 50% de chance de que os dois tenham a síndrome. Além disso, o meio em que a pessoa vive também pode ser um fator relevante.

Como posso ajudar alguém que está com a síndrome do pânico?

Essa é uma situação bastante delicada, miga. Primeiro, precisamos ter muito claro que um ataque de pânico é irracional. A pessoa está sentindo muito medo e desespero. Não insista em dizer coisas como “Não precisa ter medo disso”, ou, “Que besteira, tenta se acalmar”. Isso vai fazer com que ela se sinta desamparada, ok? Bora lembrar das palavras do dr. Scocco: “Engana-se quem acha que o cérebro é sempre capaz de controlar as emoções”.

O ideal é apenas ficar ao lado da pessoa e ajudá-la a enfrentar as situações que a apavoram e provocam os ataques. Às vezes, não é preciso dizer nada. Não fazer com que ela se sinta pior tentando dar conselhos superficiais e não menosprezar o que ela sente já é uma ajuda imensa.

Conheça alguns dos sintomas da síndrome do pânico:

 

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